As Mónadas da Organização
Quando refletimos sobre a Natureza, observamos amiúde, sobre a sua organização natural e divinal, sem o recurso a manuais, tratados escritos, planejamentos e planos de operações, que focalizem os seus princípios estratégicos, logísticos e organizacionais. A Natureza confere-nos o maior exemplo do equilíbrio existente na relação das partes, das suas dependências e ordenamentos, do seu fogo organizacional. Mas em que consiste a organização? Quando evocamos este termo, num contexto crítico, avaliando a capacidade organizativa de qualquer evento, saberemos concretamente em que consiste o ato de organizar? Será que a Natureza tem a sua estratégia padrão? O que nos pode ensinar a organização da Natureza? Seremos limitados pela nossa própria organização física e social? Ou por outras palavras, a nossa condição kama-manásica condiciona amplamente a nossa capacidade e visão organizacional? A organização é parte integrante da nossa existência, e quase sempre, é dificultada pelo facto de sermos estimulados pela matéria, uma vez que não temos uma visão organizacional capaz de entender e discernir o espírito, sem a componente materialista. Organizar é muito mais do que aquilo que os manuais de gestão e de organização nos descrevem.
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