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Cinema

Mary Poppins: Alimenta os Pássaros, Vive os Teus Ideais

José Carlos Fernandez 0 118

Na Disney World, na Flórida, por ocasião do primeiro centenário do nascimento de Walt Disney, foi-lhe erigida uma estátua em bronze, com o braço direito estendido e erguido, como se abrisse passo entre as brumas ou chamando e saudando todos os visitantes. Richard Sherman, um dos dois irmãos músicos que criaram muitas das canções da Disney, foi convidado para a comemoração, para interpretar a canção preferida deste mago e artista do século XX. O músico não hesitou nem um momento; segundo ele, a canção preferida de Walt Disney é a que começa com Feed the birds (Alimenta os pássaros) e que mais tarde se chamou Tuppence, abreviatura de Two Pence, dois cêntimos, o humilde pedido para dar pão aos pássaros de Mary Poppins.

Enquanto ele tocava piano e cantava esta maravilhosa oração, um pássaro desceu do céu, pairou mesmo por cima do músico e depois voltou a subir e perdeu-se no azul infinito. Na filmagem que foi feita deste acontecimento, podemos ver claramente a sombra de um pássaro a esvoaçar e depois a sair do alcance da câmara.

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Star Trek, uma Viagem às Estrelas

Nos convulsivos anos 60, com a cultura pop emergindo, a guerra do Vietnam, o movimento hippie e a projeção literária das viagens espaciais que nos levariam à Lua e ainda mais longe, surgiu uma série televisiva com pouco impacto no princípio, mas que depois se estenderia por todo o mundo e ainda hoje é objeto de culto. A pluma enriquece e embeleza com o mito, o original e histórico. Os EUA começam a ingerir-se criminalmente nas políticas dos países do Médio Oriente, tendo Kissinger como sua bandeira e cérebro. Na série, ao contrário, uma Federação Galáctica leva as suas missões de exploração e tratamento benéfico ao infinito, apenas coartados pelo Império Klingon, no qual imaginamos uma espécie de Soviete e Japão imperialista, que se expande militarmente também pela galáxia.

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Heitor, em Busca da Felicidade: um Filme para Refletir

Vitória Amadio 0 230

Heitor, cujo nome nos lembra o grande herói troiano, é um psiquiatra com uma vida «sonhada», mas monótona; não tem grandes complicações financeiras, no trabalho ou nos seus relacionamentos. Oprimido por essa rotina, reconhece um dia que precisa de alguma mudança e em consulta com os seus pacientes percebe algo fundamental: poderia prescrever-lhes todos os medicamentos existentes, mas não poderia deixar os seus pacientes felizes e realizados, principalmente porque ele não o era. Lembrando-se do antigo ensinamento de que não se pode transmitir o que não se aprendeu, decide iniciar uma viagem de «estudo» para experimentar a felicidade de acordo com distintas culturas.

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O Herói de Mil Faces. Primeira Parte

Alfredo Aguilar 0 612

Este é o título de uma obra publicada em 1949 pelo mitólogo, escritor e professor americano Joseph Campbell, onde analisa a partir da mitologia comparada a estrutura mitológica da jornada do herói arquetípico que podemos encontrar nos mitos de diferentes povos ao longo da história da humanidade. O professor Campbell constata que as narrativas mitológicas geralmente compartilham uma estrutura fundamental, o que ele chamará de monomito ou jornada do herói, que poderia ser resumida da seguinte forma: “O herói começa a sua aventura a partir do mundo conhecido, recebe o chamado à aventura que o leva a uma região de maravilhas sobrenaturais, ele enfrenta forças fabulosas num caminho de provações, onde evidentemente será testado e em algumas ocasiões receberá a ajuda de um aliado, e obtém uma vitória decisiva. Então o herói retorna da sua misteriosa aventura com a capacidade de conceder dons a seus irmãos.” Este processo tem fundamentalmente três etapas: a partida ou separação, que é quando o herói parte perante o chamado à aventura (ou à desventura conforme o caso); a iniciação, isto é, as aventuras que o testarão ao longo do caminho; e o regresso, a volta a casa e ao mundo quotidiano, transformado pela experiência.

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Malcolm X na Concepção Filosófica Freireana. Análise Cinematográfica para o Conceito filosófico

Yuri Raposo 1 429

Malcolm X é um filme que aborda a vida de um sujeito, repleta de acontecimentos que marcam uma linha cronológica similar à grande parte dos afro-americanos oprimidos socialmente no século XX. A mensagem do mesmo é mantida viva e o filme foi de grande contribuição para incentivar a importância da luta por direitos iguais, compensação histórica e maneiras de se trilhar o futuro. Durante todo o enredo do filme, encontram-se cenas icónicas, marcadas na história, sendo revividas pelo ator que o interpretou, Denzel Washington, que expõe tamanha responsabilidade. “Não era fácil e, ficar de pé em frente de 200, 2000 pessoas, fazendo os discursos, sentindo e tentando despertar nas pessoas com o que você diz, criando esperança que aconteça, é algo intimidante” (DENZEL…,2013). Mas, também, alguns acontecimentos foram marcantes por trás das câmaras, como: escolha de direção, conduta do elenco e orçamentos. Para tal, era um grande desafio a ser trilhado. Foi filmado no ano de 1991, mas acabou por ser lançado apenas no ano de 1992, após o diretor notar que necessitaria de um orçamento maior do que o liberado pelo estúdio, assim, o mesmo arrecadou dinheiro “como presentes” de diversos artistas e atletas afro-americanos para a conclusão do projeto. Dentro desta obra riquíssima de aprendizados e culturas, foi realizado um filtro para que num momento chave, viesse a convergir com a proposta do filósofo e professor, Paulo Freire. Esse momento é o da prisão de Malcolm, no filme, e está em 59:00 minutos de 3:35 (Malcolm X, 1992) e na autobiografia Chapter 9: Caught (X; HALEY, 2015). O ato que é posto em destaque, é o fato de Malcolm ser tocado pela educação justamente quando encontra-se fora do seu meio comum, na sua privação de liberdade e, principalmente, quando percebe que é através da educação que conseguirá libertar, a si e ao seu povo, da opressão social.

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Um Método Perigoso

alfredo-aguilar 0 528

Este é um filme de 2011 que trata das complicadas relações pessoais entre Carl Jung, fundador da psicologia analítica, Sigmund Freud, fundador da psicanálise, e Sabine Spielrein, primeira paciente de Jung e depois ela mesma médica e uma das primeiras psicanalistas. É um drama de época, apresentado no período anterior à Primeira Guerra Mundial, começando em 1904, quando Sabine Spielrein é internada como paciente de Jung enquanto sofria um ataque psicótico. O filme, dirigido por David Cronenberg, foi realizado entre maio e julho de 2010 em Colónia, com exteriores em Viena. É protagonizado por Michael Fassbender, interpretando Jung; Viggo Mortensen, no papel de Freud; e Kiera Knightley como Sabine Spielrein. Devemos acrescentar Vincent Cassel no papel de Otto Gross, um anarquista psicanalista austríaco; e Sarah Gadon, atriz canadiana, como Emma, esposa de Jung.

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O Mito de Osíris e o Rei Leão: as Personagens e o seu Simbolismo

Álvaro Soffietti 0 2165

Estudar a mitologia e o simbolismo por trás do Mito de Osíris é entender o lugar natural do ser humano no Cosmos. Os mitos e ensinamentos arquetípicos fazem-nos refletir e ajudam-nos a explicar como agir no mundo manifestado, do qual falava Platão. Neste mundo, onde as coisas existem, não temos a capacidade de captar o bem ou o mal absolutos, mas podemos nos aproximar e nos afastar relativamente, tanto para um quanto para o outro. Neste mundo, ambos os extremos fazem parte da ilusão da Deusa Maia. E embora estejamos sempre entre os extremos, o filósofo procura descobrir o real neste mundo ilusório. A sabedoria oculta no mito de Osíris permite aproximar-nos do sagrado, usando a inteligência para ver nas entrelinhas os seus ensinamentos. Através das personagens e seus simbolismos, é possível ligar-se com o atemporal, aqueles ensinamentos deixados por outras civilizações para nos mostrar a forma em que o ser humano deve estar ligado à natureza e assim começar a caminhar retamente.

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Além da Vida

Alfredo Aguilar 0 490

Este é um filme de 2010 que narra três histórias em paralelo relacionadas de alguma maneira com o além. O primeiro caso é o de um homem com o dom de comunicar com os mortos através do contacto físico com uma pessoa próxima do falecido; o segundo é o de uma mulher que sobrevive a uma experiência de quase-morte durante um tsunami e o terceiro o de um menino que perde o seu irmão gémeo num acidente de trânsito e tem uma necessidade urgente de comunicar com ele. A primeira vez que vi este filme, na televisão, já tinha começado e eu não sabia do que tratava o enredo, mas, como um bom cinéfilo, quando reconheci alguns actores disse “vamos ver”. No primeiro dos três casos, o homem com dotes mediúnicos é interpretado por Matt Damon, e a acção decorre em São Francisco, nos Estados Unidos. Por sua vez, a mulher que sobrevive ao tsunami é francesa, trabalha para a televisão e estava numa missão na zona do Oceano Índico, interpretada aqui pela actriz belga Cécile de France. Entretanto, a história relacionada com os meninos gémeos, interpretados pelos irmãos gémeos Frankie e George McLaren, passa-se em Londres.

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Os Outros

Juan Adrada 0 330

As duas primeiras realizações de Alejandro Amenábar – Tesis (Morte ao vivo) e Abre los ojos (Vanilla Sky) – pressagiavam, apesar dos seus evidentes vazios e carências, uma carreira de êxitos a um jovem e imaginativo realizador que apoiava no mistério e na fantasia um mundo pessoal pleno de matizes e singularidades. O êxito de um primeiro filme é facilmente predizível. Geralmente é uma obra muito pessoal sobre a qual se esteve a trabalhar durante muito tempo, por vezes desde os anos de estudante e que foi repensada uma e outra vez até ao mínimo detalhe. Tal parecia ser o caso de Tesis, uma realização quase académica que bebia das fontes do suspense hitchconiano. Mas a coisa muda quando o novo realizador tem que submeter-se por inteiro às exigências e aos ritmos da indústria cinematográfica e ainda assim, continuar com o máximo empenho.

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A Música de John Williams

Alfredo Aguilar 0 628

Nos primeiros meses de 2020, John Williams dirigiu um concerto com a sua própria música em Viena, com a Orquestra Filarmónica da cidade, onde teve como solista convidada a violinista Anne-Sophia Mutter. Àquela data, Williams tinha 88 anos recém cumpridos, um mérito acrescido, a meu ver, dado o esforço que representa dirigir um concerto em qualquer idade. Aquele concerto, que me apressei a gravar, teve para mim um acrescido prazer visual por ser pré-pandemia, quer dizer que o teatro estava completamente cheio e ninguém necessitava ainda das omnipresentes máscaras (tapa bocas ou cobre bocas noutros países) de que ainda não podemos prescindir em 2022, quando escrevo.

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Dunquerque. Viver ou Sobreviver?

Gilad Sommer 0 618

À medida que os custos de produção sobem, tanto na televisão como no cinema, parece que menos profundos vão ficando os conteúdos. Muitos filmes e programas televisivos são acerca de nada, tecnicamente excelentes, mas olvidáveis. Não é o caso de Dunkirk, o filme histórico de Christopher Nolan de 2017, que faz pensar sobre a condição humana. A sua abordagem minimalista, com uma técnica quase perfeita, dá significado a cada som, cada palavra, cada gesto, tal como na escuridão cada pequena luz faz a diferença.

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Sócrates, de Roberto Rossellini

José Carlos Fernández 0 773

É incrível que, apesar do interesse que despertam, não se façam mais filmes desta natureza, sobre personagens ilustres cujo exemplo move a admiração e o desejo de emular as ações nobres e virtuosas; e sim sobre todo tipo de depravados, assassinos e mafiosos, cujo sucesso é garantido quiçá pela mórbida característica da nossa parte bestial. Já dissemos noutro artigo desta série como o filme Confúcio, superprodução chinesa da mais alta qualidade, apenas entrou no circuito comercial de cinemas e vídeos.

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O Concerto

Alfredo Aguilar 0 507

“O Concerto” é um filme de 2009 dirigido por Radu Mihaileanu, um realizador romeno radicado em França. Nele nos apresenta em tom de comédia, dramática e emotiva, pequenas e grandes tragédias humanas com o mundo da música clássica como pano de fundo. A história gira em torno de um célebre maestro da Orquestra Bolshoi de Moscovo que caiu em desgraça, juntamente com toda a sua orquestra, por se recusar a fazer parte de uma purga de músicos judeus no final dos anos 70.

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Hidalgo ou a Grande Corrida do Deserto

Alfredo Aguilar 0 1988

Hidalgo é o título original de um filme – que em Espanha chamaram de Oceanos de Fogo, talvez para evitar confundi-lo com outro filme sobre o famoso padre Hidalgo da história do México – mas também é o nome de um cavalo de raça mustang que ganhou muitas corridas de longa distância, no final do século XIX, montando por Frank T. Hopkins. Este lendário cavaleiro, pelos padrões do oeste americano, não apenas venceu corridas de 800 quilómetros ou mais, mas fê-lo com um cavalo mestiço em vez de com um puro-sangue, ou cavalo de raça, como a maioria dos corredores tinha feito. Imagem: Hidalgo

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A Música em “Casablanca”

Alfredo Aguilar 0 1050

Numa manhã de sábado, enquanto eu assistia e ouvia um concerto na televisão, uma das músicas chamou a minha atenção. Tratava-se da suite “Casablanca” de Max Steiner, que fazia parte de um programa de temas norte-americanos, ou sobre a América do Norte, como a “Rapsódia Azul” de Gershwin ou o Quarto Movimento da “Sinfonia do Novo Mundo”, de Dvorak, entre outros. Esta suite chamou a minha atenção porque é, em essência, a música que identifica aquele filme, englobando os diferentes momentos pelos quais passa o seu enredo, desde os de maior tensão aos mais íntimos ou românticos. Como é o caso da Marselhesa, que todos já identificamos com “Casablanca”. Imagem: O músico Dooley Wilson e o ator Humphrey Bogart em “Casablanca”. Domínio Público

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Akira Kurosawa e os seus Filmes Universais

Alfredo Aguilar 0 964

Akira Kurosawa (1910-1998) é o cineasta japonês mais conhecido do mundo, não só pelo seu grande talento, mas também por ser o mais ocidental dos realizadores japoneses. Ou seja, os seus filmes podem ser compreendidos em praticamente qualquer país e por um público capaz de compreender, através dele e da sua obra, as virtudes do cinema e da cultura japonesas. Imagem: Monte Fuji, Japão. Pixabay

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Star Wars, Cinema Comercial ou Mito?

Manuel Benítez Bolorinos 0 1193

Além das cenas de acção em ritmo acelerado, além dos efeitos especiais espectaculares, e do fascinante “sentido de maravilha” que revolucionou o cinema no final dos anos 70, Star Wars tem uma variedade infinita de leituras, mensagens e influências culturais que ampliam o seu conteúdo e permitem que o espectador treinado nessas chaves compreenda a profundidade do iceberg, apreciando a natureza espectacular da organização, sem ficar cego por ela. Imagem: A luta de Luke Skywalker, Darth Vader e o Imperador no Madame Tussauds. Creative Commons

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Joana d’Arc

Alfredo Aguilar 1 1196

Nos anos de juventude muitos temos uma etapa que eu chamaria épica, na qual há um desejo de viver aventuras que apenas alguns conseguem realmente. Os que não conseguem, buscam-nas em outras formas: por um lado, ao assumir riscos desnecessários que vão desde a ingestão de álcool em grandes quantidades até à condução de uma forma imprudente sem necessidade de fazê-lo, o que supõe uma autêntica deformação do espírito de aventura e uma busca de riscos irracionais sem razão de ser; a outra vertente tem a ver com o conceito de Homem “espectador” surgido no século XX, como consequência, primeiro, de habituar-se a ver a vida em filmes, depois na televisão e que termina talvez, a sua culminação, com a era da internet. Imagem: Jeanne d’Arc, Jules Bastien-Lepage. Public Domain

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Os Peles Vermelhas no Cinema

Alfredo Aguilar 0 1007

O tratamento que o cinema deu aos chamados “Índios pele-vermelhas” – que agora se chamam de “nativos americanos” no discurso moderno e politicamente correto – evoluiu de uma visão depreciativa para uma mais respeitosa ou, dito de outra forma, passou de ser os “maus” para ser os “bons”. Isso coincide, embora não exatamente, com a atitude da população norte-americana em relação a este coletivo composto pelas diferentes tribos que povoavam o vasto território americano, uma vez que essa mudança aqui é relativa. Imagem: Chefe índio americano. Dominio Púlico.

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“JFK: Caso Aberto” e a Queda de um Mito

Alfredo Aguilar 0 754

Ao terminar o filme, enquanto passava no ecrã o elenco que muito pouca gente lê, incluindo eu, notei que muitas pessoas estavam de pé parecendo em transe olhando a passagem do elenco sem o ver, claramente impactados pelo que acabavam de ver, como se este filme tivesse destruído a imagem idílica de um País que tinham como modelo de sociedade avançada e no qual lhes encantaria viver um dia.

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Joker (2019)

Cleto Saldanha 0 1805

Realizado por Todd Philips, Joker é um filme que não deixa ninguém indiferente: ou se gosta ou não se gosta. Retrata de uma forma propositadamente negra todo o processo de decadência de alguém que é um desajustado da sociedade e que vai perdendo tudo aquilo em que se apoiava para manter um mínimo de sanidade. Mostra uma sociedade completamente indiferente para com o próximo.

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13 Assassinos (2010)

Cleto Saldanha 0 708

Japão, março de 1884. Num período de declínio do Período Edo, um corpo jaz dobrado para diante com a face mergulhada no pó do solo, envolto numa poça de sangue. Revoltado com o comportamento abominável de lorde Naritsugu, que maltrata, viola e mata os cidadãos à sua vontade, o vassalo Mamiya resolve cometer hara kiri, como expressão do seu sentimento.

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Filosofia e Simbolismo no filme Mulher-Maravilha

Cleto Saldanha 0 1754

A palavra “amazona”, segundo a etimologia popular grega, provém de a (não) e madzós (seio), ou seja, sem-seios. Segundo esta tradição, estas guerreiras, que eram situadas no Ponto Euxino, na Cítia ou na Lídia, mutilavam o seio direito para poderem manejar com maior destreza o arco. Toda a mitologia tem um aspeto simbólico e neste caso as amazonas representam a mulher que foge da sua natureza feminina para se masculinizar, ou seja, procura ocupar o papel do homem e não completá-lo.

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