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Ciência

A Trágica Profecia de Malthus

Jorge Angel Livraga 1 270

Há alguns meses atrás, por ocasião de um congresso sobre a Hispano América, surgiu o tema da fome entre os povos do chamado, por alguns, Terceiro Mundo, e por outros, Grupo de Países em Desenvolvimento.
Mais tarde, diferentes meios da imprensa espanhola estavam interessados no tema mencionado e por alguém que, há 150 anos, desde Londres, lançou um folheto no qual se faziam algumas reflexões muito originais para o seu tempo, sobre as probabilidades de que a Humanidade fosse um dia, não muito distante, vítima do flagelo da fome ao nível quase planetário. Era o reverendo Thomas Robert Malthus, nascido em 1776 e falecido em 1834.
A sua obra não pretendeu ter muita importância, e tanto é assim que este cientista a publicou de maneira anónima, expondo a sua teoria simplista sobre a progressão geométrica em que a Humanidade crescia e a aritmética em que podia produzir alimentos, envolta nos algodões de um ecletismo invejável. Diz, por exemplo: o autor (…) é consciente de que ao usar tão negras tintas fê-lo convencido de que existem realmente na imagem e não são o resultado de preconceitos nem temperamento rancoroso. Na verdade, digno exemplo a seguir por todos os que vivemos no século XX, tão carregado de absolutismos e que costumamos escrever sem ter seriamente em conta que as nossas razões podem estar erradas.

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Do que é feito o Espaço?

Franco Soffietti 1 521

O firmamento noturno tem sido uma fonte inesgotável de inspiração para artistas, filósofos e cientistas ao longo da história. A observação e o estudo do céu transcendem tempos e culturas. Não só determinou tradições, influenciando até mesmo o desenvolvimento da vida quotidiana, mas também levantou questões fundamentais para a humanidade: onde estamos neste vasto universo? O que está além do que os nossos olhos podem ver, tanto ao longe quanto no mais profundo?

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Outras Dimensões

João Porto 0 1495

A Física ensina-nos que o Presente é, entre o fluxo contínuo do Futuro e o Passado, a unidade de tempo mais ínfima que não podendo ser mais dividida pode ser resolvida a 10-43 segundos. Esta ínfima parte indivisível é conhecida como o tempo de Planck.

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O Meteorito de Winchcombe

Fátima Gordillo Santiago 0 1137

Atribui-se a Anaxágoras a ideia de que, a matéria da qual tudo o que existe se formou foi constituída por uma espécie de composição de minúsculas partículas bem como de que “todas as coisas foram encontradas no todo”. Por isso, a teoria de panspermia buscou uma parte da sua fundamentação na ideia do filósofo pré-socrático, evidências dessa vida no planeta que habitamos para postular que a vida, presente em todo o universo, foi distribuída por ele através entre outras coisas, da poeira espacial, dos cometas e dos meteoritos, embora no momento só tenhamos evidências dessa vida no planeta que habitamos.

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A Metafísica no Caminho da Ciência

Carlos Paiva Neves 0 695

A construção da ciência não se pode dissociar do momento histórico que está sempre impregnado de ignorância, preconceito e conjuntura, fatores estes que são continuamente interferentes na formulação da sabedoria epistemológica, a qual deverá ter como objetivo primordial, o conhecimento da humanidade. Desde o tempo dos construtores da filosofia natural até à contemporaneidade científica que existe a necessidade de renovação do epistema, num processo complexo e reiterado de confrontação com a doxa do momento. Sem a evidência de opiniões isoladas, supostamente verdadeiras, não se consegue alcançar a endoxa (as opiniões geralmente aceites pela sociedade), que consequentemente, venha a transformar-se num epistema. Este processo obedece a uma lei de continuidade, de reverificação, redefinição e revalidação do sistema dinâmico «doxa-endoxa-epistema», geralmente circunscrito aos fenómenos do domínio da matéria, esporadicamente intensificado na prospeção das ciências do espírito. A matéria e o espírito são indissociáveis e complementares, uma vez que ambos convergem no engrandecimento do conhecimento da humanidade. Para tal, chegamos ao momento de incrementar a construção de um epistema metafísico, capaz de fornecer respostas à transcendência sensível que caracteriza o binómio espírito e matéria.

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Quando a Natureza nos Confunde e Maravilha

João Porto 0 940

Quando o biólogo Michael Levin (www.drmichaellevin.org) demonstrou que uma planária (1) que havia sido submetida previamente a treinos de localização sensorial na procura de recursos alimentares, após ter sido decepada, regenerava novamente um “cérebro” e mantinha este as memórias da outra parte original, fez-nos pensar que as memórias e as ideias se situariam num outro plano, também defendido por outro biologista inglês, Rupert Sheldrake, e designado por Campo do Espaço Morfogenético ou Campo M, considerado por ele como uma variedade de um outro campo de natureza similar ao campo electromagnético. O experimento confirmava que se dividirmos uma planária em diversas porções, todas elas irão acabar por regenerar uma planária integral que manifestará cada uma as memórias da planaria original.

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A Ciência e as Suas Chaves Simbólicas

Juan Martín Carpio 0 756

Parece não haver distância maior do que há entre o simbolismo tradicional e a ciência, mas é exatamente o contrário. O pensamento científico avançado fundamenta-se em leis que muitas vezes se expressam com «símbolos» matemáticos, estranhos para o profano, esotéricos para o não iniciado. Como exemplo, consideremos a famosa equação de Schrödinger dependente do tempo, onde se descreve um sistema físico em evolução. Poder-se-ia objetar que o «esotérico» aqui se limita ao desconhecimento duns símbolos matemáticos, que uma vez bem explicados… nos deixam tão confusos como no início, porque a menos que sejamos «iniciados» nos seus segredos, não apenas da matemática, mas do significado profundo da física, não entenderemos nada sobre conceitos como tempo, espaço, matéria, evolução e transformação. Para o profano é tão fantástico ou ilusório como pode ser o mais simples dos símbolos numéricos maçónicos.

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Os Exoplanetas

Victoria Calle 0 1093

Há notícias de que, não se sabe muito bem porquê, não produzem a revolução que supomos que deveriam fazer no seu tempo… Quando a Apollo XI fez a viagem de julho de 1969, o mundo inteiro assistia expectante a esse evento. Todos, novos e velhos, ficaram atónitos ao ver os primeiros passos do ser humano sobre o nosso satélite. Foi uma grande notícia, um marco para a humanidade que há séculos sonhava com algo assim. Há séculos, desde que o Universo começou a crescer cada vez mais na consciência humana, que nos perguntamos se haverá vida em outros planetas. E, também, se existirão outros sistemas planetários; outras estrelas com planetas ao seu redor. Sem dúvida, à medida que avançava o nosso conhecimento do Cosmos, a lógica indicava que este era o cenário mais provável; que cada uma dos milhões de estrelas na nossa galáxia poderia ter planetas que giravam em torno de si. No entanto, embora a ciência tenha assumido que eles existiam desde o século XIX, isso não foi comprovado; ninguém havia conseguido encontrar um único planeta fora do nosso sistema solar… até o final do século XX.

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Epigenética: Como Dirigir a Nossa Vida

Fernando Schwarz 0 731

A maioria dos biólogos estava convencida de que os seres vivos eram apenas o produto dos seus genes e que fomos determinados por um programa genético herdado dos nossos antepassados, condenados a sofrer. Os últimos vinte anos de investigação em ciências da vida perturbaram completamente essa crença. Demonstram que podemos agir nas nossas vidas, transformando-nos, mudando os nossos comportamentos e indo além de nós para ir em direção a horizontes às vezes insuspeitos. A investigação do Dr. Bruce Lipton revelou que o ambiente que opera em toda a membrana celular controla o comportamento e a fisiologia da célula ativando e desativando os genes. Essas descobertas foram confrontadas com a opinião de cientistas instituídos, que afirmavam que a vida está controlada pelos genes, prevendo assim que um dos campos de estudo mais importantes da atualidade é a ciência epigenética.

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Para uma Nova Biosofia

João Porto 0 488

Não será do âmbito deste texto explicar ao pormenor técnico e matemático as bases das alegações maioritariamente construídas aqui de forma intuitiva, e referidas apenas de relance, mas no entanto passíveis de consultar nas referências bibliográficas por aqueles que pretendam aprofundar os temas em apreço.
Seria impensável apenas alguns anos atrás imaginar que conceitos do domínio da ficção, e por vezes apenas trazidos a lume em artigos de divulgação científica sob algum aspecto metafórico, se tornassem assunto sério alvo de profundas conjecturas da Física Quântica e de intricadas demonstrações matemáticas, inclusivamente de propostas e de ensaios experimentais, ou ainda da formulação de teoremas que se aproximam cada vez mais de conceitos expressos em filosofias milenares hinduístas.

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Emaranhamento

João Porto 1 1878

Contrariamente à complementaridade onda-partícula e à escola de Copenhaga, David Bohm postulou que o electrão se comporta perante o observador como uma partícula clássica comum, mas tendo acesso a informação sobre o resto do universo. Bohm denominou o segundo termo, a informação, de “potencial quântico”, um campo de informação funcional que fornece ao electrão (ou qualquer outra partícula) informações sobre o resto do universo físico.

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Paralelos entre a Teosofia e a Ciência no Século XXI

João Porto 0 921

A Cromo Dinâmica Quântica (QCD), constitui hoje um dos pilares da descrição física do Universo através da teoria quântica dos campos. Além da interacção electromagnética, tanto a interacção fraca quanto a interacção forte são descritas por teorias quânticas de campos, que reunidas formam o que conhecemos por Modelo Padrão que considera, tanto as partículas que compõem a matéria fermiónica (quarks e leptões) quanto as partículas mediadoras de forças (bosões de gauge), atribuídas como excitações de campos fundamentais.

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Das Origens do “Tecido” do Espaço

João Porto 0 864

Pela primeira vez em Outubro de 2019, Joon Hyeop Lee e colegas, publicavam em The Astrophysical Journal, um estudo que apoiado em evidências observacionais, defendia a hipótese de que a direcção de rotação de uma galáxia era coerente com a direcção média das galáxias na sua vizinhança no espaço de 1 Megaparsec. Ao estenderem o seu estudo para distâncias ainda maiores até 15 Megaparsecs, utilizando dados da pesquisa do Calar Alto Legacy Integral Field Area (CALIFA) e do catálogo NASA Sloan Atlas (NSA), depararam-se com o mesmo comportamento.

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Alta tecnologia na Antiguidade

Hannes Weinelt 0 724

Madrugada de 26 de dezembro de 2006. Um terramoto com a magnitude 6,3 arranca 100.000 pessoas do sono, no Irão. Mais de 35.000 morrem. Porque não estamos em condições de prever tais catástrofes com toda a tecnologia avançada existente? Os aparelhos mais modernos possibilitam a previsão de um tremor de terra apenas alguns minutos antes do abalo. Desde o séc. XII a.C. que existem, na China, registos de terramotos. Uma observação precisa das interações complexas de acontecimentos variados, tais como comportamentos de animais conspícuos, alterações de águas subterrâneas e da meteorologia, permitiu aos chineses, há mais de 1 500 anos fazer uma previsão tão segura e atempada, que puderam ser tomadas as providências necessárias para o salvamento de pessoas e animais.

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O Universo Magnético e Fohat

João Porto 0 1441

Na última década deste século, a Astronomia e a Astrofísica tem utilizado recursos observacionais gigantescos, quando comparados com as décadas anteriores, e que envolvem a pesquisa nos mais diversos comprimentos de onda, de objectos do céu profundo tais como aglomerados de galáxias, conduzindo a descobertas cosmológicas espantosas, redefinindo teorias ou ajustando concepções, sempre alargando o nosso campo de visão a panoramas conceptuais e estruturais até há pouco impensáveis e por vezes parecendo pertencer ao reino da fantasia pura dos contos de fadas.

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O Problema do Pensamento Positivo

Fátima Gordillo 0 693

Não deixa de ser irónico que o pensamento positivo, com o seu otimismo à prova de bombas, se encontre por trás da crise económica de 2008. O grande golpe da bolha imobiliária nos EUA foi algo que foi visto chegar, mas sobre o qual ninguém se atreveu a falar porque “ninguém gosta de ser desmancha-prazeres”.

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Uma Terceira Via para a Evolução. A Grande Aposta de Máximo Sandín

Isabel Pérez Arellano 0 835

A biologia e a antropologia passaram por uma grande transformação nos últimos cinquenta anos. A biologia vem incorporando avanços em diferentes campos, como a genética, a biologia molecular, a biotecnologia… gerando um corpo de descobertas romanceadas que, por inércia, continuaram a ser incluídas dentro dos modelos teóricos existentes. A antropologia sofreu um aumento espectacular de descobertas e fósseis, o que dificulta a sustentação das teorias que nasceram no final do século XIX sobre a origem do homem, mais tarde englobadas dentro do neodarwinismo.

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Buracos Negros à Luz de Sete Princípios

João Porto 0 795

Em cada galáxia reside um Buraco Negro representando, segundo as concepções mais recentes, centros de energia titânica, na base da qual estão os Glóbulos de Fermi, que na nossa opinião constituem quais nodos inter-sinápticos por onde flui a informação depois de ser retida. É assim que Stephen Hawking, Maldacena, Lee Smolin e tantos outros chegam á conclusão de que a informação não se perde nos Buracos Negros.

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Das Origens do Karma

João Porto 0 1286

Para Pitágoras o princípio de todas as coisas está no número e o universo poderia ser descrito por números sendo a própria alma um número. O número, sendo a essência de todas as coisas materiais e subtis, deixa de ser uma abstracção quantitativa para ser um meio relacional, através do qual tudo se define, tal como faz o spin.

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O Sudário de Maria. Em Busca do Rosto da Mãe de Jesus

Átila Soares 0 1289

Não encontrada, até os dias atuais, nenhuma referência mais detalhada, textual ou artística, sobre como seriam os rostos de Jesus ou de sua família – os personagens mais celebrados da Civilização Ocidental -, cabe à nossa geração, valendo-se de ferramentas contemporâneas, lidar com os escassos fragmentos sobre possíveis evidências que nos restam… e com muita fé na alma. Assim, é importante salientar que este experimento que propus, um exercício de especulação, toma em consideração a hipotética legitimidade do Sudário enquanto relíquia cristã, assim como do próprio Catecismo e Teologia de Roma. Também se deixa claro que a Igreja nunca declarou oficialmente a chancela divina do Santo Sudário, apenas considerando-o como uma peça de grande importância enquanto promovedora de profundas manifestações de fé por parte de seus seguidores.

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Nikola Tesla. Visionário na eletrotécnica (Parte I)

Attila Barta 0 1452

Nasceu à meia-noite de 10 para 11 de Julho de 1856 na vila de Smiljan, na actual Croácia, então integrada no Império Austro-Húngaro.

Tesla apreciava e respeitava muito os seus pais, especialmente o seu pai Milutin, que se havia formado no exército, bem como seus antecessores, embora trocasse a espingarda pela toga. Como todos os sacerdotes da época, tinha um nível cultural muito alto, e uma biblioteca extensa. Tinha uma memória excepcional e muitas vezes recitava de memória longos textos em várias línguas. Dizia, como piada, que poderia reconstruir os clássicos antigos se as suas obras se perdessem. Ensinou ao seu filho várias habilidades úteis para a vida, como adivinhar os pensamentos dos outros, repetir longas frases ou fazer cálculos mentalmente. Eram exercícios diários para reforçar a memória, o discernimento e também desenvolver a imaginação. Por outro lado, Tesla atribuía o seu dom como inventor à sua mãe Duka, uma dona de casa analfabeta, mas com a vocação e ascendência de inventora.

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A Surpreendente Inteligência dos Golfinhos

Isabel Pérez Arellano 0 1343

Os golfinhos são animais que sempre cativaram a nossa imaginação pela beleza dos saltos e danças que executam, e porque demonstram um carácter afável entre eles e uma inclinação natural para se dar com o ser humano, acompanhando muitas vezes os barcos, ou permitindo-se ser treinados na realização de acrobacias. A sua figura entrelaçou-se com muitas das nossas lendas, em que são descritos ajudando marinheiros e náufragos, e por isso no nosso imaginário são considerados animais amigos.

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O que me Disseram as Estrelas

João Porto 0 979

Em termos cosmológicos o espaço “vazio” é a realidade suprema e as estrelas serão as partículas que revelam a potência nele pré-existente. Chegam-nos das profundezas do Universo, ondas de Tempo reveladas pelas estrelas e trazidas pelo espaço. Todas as vezes quando levantamos o nosso olhar para o fundo estelar do céu nocturno, aquilo que se vê não é aquilo que é, mas aquilo que foi.

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Astrosofia, a Astronomia Ancestral

João Porto 0 2133

Astrosofia, literalmente sabedoria dos astros, acredita-se ser a mais antiga ciência conhecida sobre o nosso planeta. Faz parte integrante dos primórdios da cultura humana colocando a consciência como “objecto” matricial transversal a todo o Universo e integrando o ser humano e o ambiente numa dinâmica relacional estreita.

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Uma reflexão sobre Mahat a Inteligência Manifestada e a IA

João Porto 1 1502

e quisermos reflectir sobre a inteligência temos que recuar às origens dos Cosmos ou dos Universos múltiplos, socorrendo-nos da tradição mais antiga desta humanidade, os Vedas, em que cada qual tem uma relação de efeito com o que o precedeu, e de causa com o que lhe sucede (dignamente representada no mais recente modelo de Cosmologia Cíclica Conformal (CCC) de Roger Penrose), e cujas existências, por necessidade imperativa de uma simetria universal, resultaram de um “acto” da Inteligência/Consciência designado por nós como Hiper Campo Quântico do Espaço Infinito, ou o Lambda (ꓥ) da Constante Universal de Albert Einstein, o “AQUILO”. O Absoluto Ser e Não-Ser de Hegel ou o Arik-Anpin ou o Ain-Soph dos cabalistas, a vacuidade ou o Zunyata sânscrito.

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Uma ideia Septenária de Mundo

João Porto 0 1589

A Teoria Quântica dos Campos afirma que todos os ingredientes elementares que constituem a natureza, o mundo ou o universo, mais não são do que ondas vibratórias que se estendem no espaço, envolvendo tudo e, que ao interferirmos com essa onda provocamos o seu colapso pontual, gerando o fenómeno existencial da partícula. Daí que a natureza nos brinda com o constante e permanente fenómeno dualista onda-partícula. Imagem: O mundo. Flickr

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Aristóteles

Manuel Stelzl 0 1358

Durante dois mil anos valia tudo aquilo que Aristóteles (384-322 a.C.) afirmou como dogma incontestável – escreve o autor italiano Luciano de Crescenzo. Mesmo que isto não seja totalmente correcto é difícil desvalorizar o significado científico de Aristóteles. Ainda no início da idade moderna cada tentativa séria de obter um progresso científico tinha de começar com um ataque às doutrinas individuais de Aristóteles. Imagem: Aristóteles, Ceuta (Espanha). Creative Commons

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Sobre o Tempo

João Porto 0 1173

Falar sobre o Tempo é difícil, pois como diria Irwin Schrodinger, a “ linguagem vulgar é prejudicial porque está por completo imbuída da noção de tempo – não podemos empregar um verbo (verbum, “a palavra”; em alemão: Zeitwort) sem o usarmos num ou noutro tempo verbal”. Imagem: Eduardo de Sousa Beltrame. Creative Commons

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