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Poesia

Franco Battiato. Um Místico Contemporâneo. Parte II

Antony Capitão 0 669

Quando confrontado com o seu percurso, costumava dizer que começou pela filosofia indiana, e que entretanto encontrou Gurdieff, que impactou profundamente a sua vida. De forma muito resumida, podemos dizer que Battiato herdou a ideia da necessidade de um centro de gravidade permanente (fez da ideia uma das suas músicas mais conhecidas) , de harmonizar diferentes centros de uma falsa personalidade afim de dar voz e espaço a uma identidade mais profunda, identidade essa reflectida em todas as Tradições da Humanidade e que portanto faz parte de uma herança e conhecimentos universais.

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Luz de Lisboa

José Carlos Fernández 0 926

Os cineastas vêm a Lisboa para filmar, porque sabem desta luz feiticeira. Assim como os publicitários, sendo usada para publicitar interesses menos sagrados do que ela. Os pintores, e os fotógrafos, querem desvendar os seus mistérios fazendo uso dos seus pincéis e do olho da sua câmara, os poetas dedicam-lhe versos e os escritores não se esquecem de incluí-la nos seus relatos e descrições, porque é uma das características mais distintas desta cidade. Os cientistas investigam os seus diferentes raios e frequências, estudam os ventos que formam e limpam o ar, as mini partículas em suspensão que a refletem e dispersam, o efeito diáfano das águas do Tejo que a devolve na face brilhante da sua linfa.

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No Centenário de Sophia de Mello Breyner (1919-2004)

Há alguns meses cumpriu-se o centenário do nascimento da ilustre poetisa Sophia de Mello Breyner, o seu busto contempla desde o Miradouro de Santa Graça em Lisboa, a paisagem urbana e o rio que contemplou da sua casa a autora de “A Menina do Mar”, e os seus restos mortais repousam no Panteão Nacional raríssimo privilégio concedido a poucos. Imagem: Pedras na praia da pedra furada. Wikimedia Commons

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As Formas de Arte e os Caminhos do Belo:
As Visões de R. Wagner e E. A. Poe

José Antunes 2 1143

Desde que o ser humano tem consciência de si mesmo, desde que deixou de caminhar olhando apenas para o chão vendo onde colocava os pés e ergueu o olhar para as nuvens ou estrelas, desde esse momento inicial, que todas as Tradições associam com a descida da consciência, a presença do Belo terá acompanhado a estrada da Vida que é a evolução humana.

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