Pressione ESC para fechar

História da Ciência

A Trágica Profecia de Malthus

Jorge Angel Livraga 1 419

Há alguns meses atrás, por ocasião de um congresso sobre a Hispano América, surgiu o tema da fome entre os povos do chamado, por alguns, Terceiro Mundo, e por outros, Grupo de Países em Desenvolvimento.
Mais tarde, diferentes meios da imprensa espanhola estavam interessados no tema mencionado e por alguém que, há 150 anos, desde Londres, lançou um folheto no qual se faziam algumas reflexões muito originais para o seu tempo, sobre as probabilidades de que a Humanidade fosse um dia, não muito distante, vítima do flagelo da fome ao nível quase planetário. Era o reverendo Thomas Robert Malthus, nascido em 1776 e falecido em 1834.
A sua obra não pretendeu ter muita importância, e tanto é assim que este cientista a publicou de maneira anónima, expondo a sua teoria simplista sobre a progressão geométrica em que a Humanidade crescia e a aritmética em que podia produzir alimentos, envolta nos algodões de um ecletismo invejável. Diz, por exemplo: o autor (…) é consciente de que ao usar tão negras tintas fê-lo convencido de que existem realmente na imagem e não são o resultado de preconceitos nem temperamento rancoroso. Na verdade, digno exemplo a seguir por todos os que vivemos no século XX, tão carregado de absolutismos e que costumamos escrever sem ter seriamente em conta que as nossas razões podem estar erradas.

Continue lendo

Nikola Tesla. Visionário na eletrotécnica (Parte I)

Attila Barta 0 1570

Nasceu à meia-noite de 10 para 11 de Julho de 1856 na vila de Smiljan, na actual Croácia, então integrada no Império Austro-Húngaro.

Tesla apreciava e respeitava muito os seus pais, especialmente o seu pai Milutin, que se havia formado no exército, bem como seus antecessores, embora trocasse a espingarda pela toga. Como todos os sacerdotes da época, tinha um nível cultural muito alto, e uma biblioteca extensa. Tinha uma memória excepcional e muitas vezes recitava de memória longos textos em várias línguas. Dizia, como piada, que poderia reconstruir os clássicos antigos se as suas obras se perdessem. Ensinou ao seu filho várias habilidades úteis para a vida, como adivinhar os pensamentos dos outros, repetir longas frases ou fazer cálculos mentalmente. Eram exercícios diários para reforçar a memória, o discernimento e também desenvolver a imaginação. Por outro lado, Tesla atribuía o seu dom como inventor à sua mãe Duka, uma dona de casa analfabeta, mas com a vocação e ascendência de inventora.

Continue lendo

Aristóteles

Manuel Stelzl 0 1457

Durante dois mil anos valia tudo aquilo que Aristóteles (384-322 a.C.) afirmou como dogma incontestável – escreve o autor italiano Luciano de Crescenzo. Mesmo que isto não seja totalmente correcto é difícil desvalorizar o significado científico de Aristóteles. Ainda no início da idade moderna cada tentativa séria de obter um progresso científico tinha de começar com um ataque às doutrinas individuais de Aristóteles. Imagem: Aristóteles, Ceuta (Espanha). Creative Commons

Continue lendo

História Oculta da Espécie Humana

José Carlos Fernández 0 1712

Este livro é, na verdade, a versão resumida de “Arqueologia Proibida”, de Michael A. Cremo e Richard L. Thompson, de quase mil páginas. Este último, editado em 1993, é talvez, e o futuro o dirá, um dos livros mais importantes do século XX, pelo menos no que diz respeito à revisão histórica, e usando a palavra “revisão” no melhor sentido, ou seja, o da revisão necessária do que foi manipulado, adulterado, intencionalmente ocultado, etc.

Continue lendo

A Outra Face de Isaac Newton: O Alquimista

João António Ramos Ferro 0 2324

Newton não se preocupou somente em querer conhecer as leis do mundo externo. Ele também procurou conhecer as leis do seu mundo interno, não limitou o seu campo de saber apenas àquilo que imprime os sentidos físicos; assim sendo, ele foi o cientista pleno e a ele se poderia atribuir o título que foi atribuído a tantos que, tal como ele, exerceram este magistério de unir o Céu e a Terra, um Mago.

Continue lendo