
Fotografia de Pierre Poulain / www.photos-art.org
Este texto de José Carlos Fernández foi inspirado na fotografia acima de Pierre Poulain, fazendo parte de um projeto intitulado FiloFoto.
Qual é a natureza humana? Fazer, dançar, viver, segundo os olhos que nos vêem? Para que nos olhem? Esperando que nos olhem? Abertos felizes como a cauda do pavão real ante a sua aprovação? Temerosos como a mimosa frente aos seus olhares sombrios, ou com pânico da sua indiferença?
Não, esse não é o verdadeiro ser humano, este segue as correntes do amor, as da criatividade. Ele não é um pedaço de mundo, alento de dragão; ele é o que faz o mundo — cada vez em maior harmonia com a natureza? — ele é o que luta e ainda vence o dragão. O cenário chama a ação, e a ação gera cenário; o leito do rio conduz as águas no seu seio pétreo, mas ao mesmo tempo as águas vão lavrando o seu curso, impercetivelmente. O caminho chama o caminhante, e o caminhante faz o caminho, mas não há caminho sem caminhante nem caminhante sem caminho. Os círculos e os terreiros chamam à dança, mas é a dança quem converte os terreiros em cenários. O amor, a chama inquieta do génio, a necessidade de criar beleza e de viver ao ritmo acorde da Beleza: assim avança a alma humana. O costume, a necessidade de aprovação sem ter em conta a estatura real de quem nos deve aprovar, o preconceito; detêm-na, estancam-na. Ah, mas quando alguém mostra a sua coragem de ser e criar e dançar segundo o ritmo espontâneo da sua própria alma, todos nos sentimos como aves sem asas, somente com cotos, que querem seguir o voo audaz de quem saúda o céu com a sua pujante liberdade!
El ser humano, efectivamente, no es un ente mecánico, tiene en sí un poder que le permite imaginar y crear. Esto lo expresa el Islam diciendo que el primer Adán puede decir el nombre de los seres y cosas, algo que sólo puede hacer él y Dios, pero ninguno de los Ángeles. En la Biblia es el haber comido del fruto de la ciencia del bien y del mal. En Grecia disponer del fuego robado a los dioses por Prometeo. Pero luego sus creaciones le modelan, le limitan, le influyen y aún casi determinan. Como con las máquinas, que las creamos, pero luego “ellas” crean tipos humanos que se adapten a su simplicidad. Creamos los teléfonos móviles y luego ellos generan tipos humanos abúlicos, sin memoria, ni atención, viviendo en fantasías estériles preparadas para su consumo e idiotización. También podemos hacer buen uso de ellos. O sea, creamos, poero luego somos responsables y sufrimos los efectos de lo que creamos en nosotros mismos, siguiendo la insobornable Ley del Karma.