Sabe-se hoje que há aproximadamente 12 700 anos a Terra sofreu uma mudança geológica tão significativa que marcou o final de uma era (Pleistoceno) e o início de outra (Holoceno). Esta mudança gerou-se em duas vagas, separadas aproximadamente por 1200 anos uma da outra, e a diferença entre o antes e o depois desafia a imaginação. Antes, uma boa parte do hemisfério Norte estava coberto por uma placa de gelo com dois quilómetros de espessura, sendo esta rodeada por florestas e planícies onde viviam mamíferos gigantes, como o tão conhecido mamute; depois, quase todo o gelo derreteu, gerando um verdadeiro dilúvio que desfigurou a paisagem e levou a uma variação de vários metros no nível da água do mar. Este período dramático da nossa história é hoje conhecido como Dryas Recente devido à presença na faixa de sedimentos1 de uma planta exclusiva da tundra ártica, a Dryas octopetala2. Se escavarmos, podemos encontrar esta faixa um pouco por todo o hemisfério norte, e em grande parte da sua extensão, podemos observar:
- Nano-diamantes que, sabemos, só se formam em condições extremas de temperatura e pressão. Estes mesmos diamantes estão normalmente associados a zonas de impacto de meteoritos.
- Sedimentos vitrificados, também originários de condições de temperatura e pressão extremas.
- Microesferas compostas maioritariamente por óxido de ferro, que se formam quando partículas pulverizadas de material se elevam na atmosfera no estado líquido (devido à força bruta do impacto) e arrefecem bruscamente.
- Grandes concentrações de platina, e grãos magnéticos altamente enriquecidos em irídio; ambos elementos raros no nosso planeta, mas significativamente mais comuns no meio cósmico.
- Uma camada de fuligem associada a vastas áreas ardidas.
Associado a esta faixa temos ainda o desaparecimento de 35 géneros de grandes mamíferos norte-americanos, que se encontram em grande número abaixo desta camada (cronologicamente anterior), mas que desaparecem nos estratos superiores (cronologicamente posterior).
Várias publicações científicas parecem suportar esta teoria, e ainda nenhuma frente significativa se levantou para a opor. No âmbito académico, parece que assistimos a uma transição, de um Gradualismo uniformista, onde se acreditava que as mudanças geológicas são lentas e graduais, e as forças que moldam o presente são as mesmas que moldaram o passado, para um “novo” catastrofismo, onde eventos raros e repentinos moldam a paisagem e o clima, determinando a norma daí em diante. O Gradualismo é uma forma de pensar já desactualizada, e em muito suportada pelo Darwinismo, onde a evolução das espécies também se queria lenta e gradual, sem “saltos”, como ele próprio dizia. No fundo, ambas as teorias deram mãos e aguentaram-se fortes, sem largar o trono, mas esses dias estão a acabar.
Graças às mais recentes descobertas, parece que o antigo e muito ridicularizado vai ter o seu regresso. Mais do que uma tentativa de casar o mito do Dilúvio Bíblico com as evidências geológicas, as novas investigações, suportadas por equipas internacionais e multidisciplinares, parecem confirmar o impacto de vários pedaços de um cometa que terá cruzado a órbita da Terra.
Uma das refutações contra a existência de tal evento era a ausência de crateras, uma ou várias, que coincidam com esta época, mas será assim? Continuam, ainda hoje, a ser descobertas crateras por baixo do gelo como a cratera Hiawatha localizada no norte da Gronelândia e que só em 2016 foi confirmada usando uma combinação de radar e imagens de satélite:
COMO TERÁ SIDO VIVER NO DRYAS RECENTE?
Um primeiro objecto colide com a porção Norte-Americana da placa de gelo que cobre uma boa parte do hemisfério Norte, enviando para a atmosfera milhões de toneladas de água (sob a forma de vapor) e material rochoso (de tamanho e estado variado). Uma onda de choque inicial pulveriza tudo no seu raio de alcance. A radiação emitida faz a temperatura ascender até aos 2000ºC. O chão treme violentamente. Ventos ciclónicos sacodem o continente. O descongelamento quase instantâneo3 do gelo cria um catastrófico tsunami ― imagine-se uma parede negra da altura de um prédio de 30 andares composta por uma mistura de lama, cinzas, troncos, gelo e blocos de pedra, avançando e destruindo tudo à sua passagem, escavando o solo até expor a rocha-mãe, arrasando-a no processo. A nuvem de detritos rapidamente se espalha por todo o mundo, bloqueando efetivamente o Sol, transformando o dia em noite, mergulhando tudo na maior escuridão. A inimaginável quantidade de água doce proveniente do degelo entra no Atlântico, travando o fluxo normal da Corrente do Golfo, corrente essa responsável por transportar água quente do Equador para a Europa. Com o Sol bloqueado e a Corrente do Golfo anulada, a temperatura cai a pique cerca de 15ºC e aí fica durante 1200 anos. Durante este período os glaciares voltam a crescer e o nível médio das águas do mar baixa cerca de 120m. Estes 1200 anos equivalem a cerca de sessenta gerações que nascem e morrem na escuridão, sem nunca ter conhecido um mundo diferente. As plantas definham por falta de luz, e com elas os ecossistemas colapsam. Durante este período, periodicamente e sem aviso4, caem meteoritos, furando o céu negro, por vezes explodindo no ar outras vezes colidindo com a Terra. Para sobreviver ao frio e aos impactos, muitos povos refugiam-se em cavernas e aí sobrevivem. Exemplos destas cavernas são por exemplo as de Derinkuyu, na actual Turquia.
EVIDÊNCIAS GEOLÓGICAS
Existem várias evidências geológicas, especialmente localizadas nos EUA, mas vejamos algumas que são suficientemente marcantes. Na imagem abaixo podemos ver uma fotografia aérea tirada no estado de Washington, mais especificamente na zona conhecida como Channeled Scablands. Na imagem podemos ver o rio Columbia, e a estrada West Bar a cruzar uma paisagem marcada por ondulações. Certamente que já vimos algo parecido, na praia durante a maré baixa, e vimos a água que regressa ao mar a desenhar estas mesmas formas na areia, mas em vez de alguns centímetros de altura, estas têm 15 metros.
Na imagem seguinte vemos uma rocha gigantesca abandonada no meio de um campo. Apresenta-se arredondada, como os calhaus rolados que encontramos no fundo dos rios e que ganham a sua forma pela continua erosão feita pela água e pelos sedimentos, mas, neste caso, que rio foi capaz de arrastar este calhau até ao sítio onde se encontra? O mais certo é que inicialmente estivesse preso dentro de blocos ainda maiores de gelo, fazendo parte de um antigo e gigantesco glaciar, mas quando começou o movimento cataclísmico das águas, o gelo ter-se-á quebrado e ele terá sido arrastado pela torrente até ser abandonado neste local.
Na imagem seguinte podemos ver uma das secções das Dry Falls (Washington, EUA). Pela erosão marcante presente na paisagem, podemos calcular a quantidade de água que a percorreu, a direcção, a altura a que chegou, etc… Há quem diga que toda esta água proveio do lago Missoula, um lago que estaria congelado na altura e que poderia ter rebentado, mas a quantidade de água teria de ser várias ordens de magnitude superior para gerar estes efeitos. É necessário um evento cataclísmico muito superior para explicar o que observamos na paisagem.
EVIDÊNCIAS MITOLÓGICAS
Existem inúmeros mitos, espalhados por diferentes povos e eras, que referem a destruição de uma civilização de homens injustos por um dilúvio enviado como castigo divino, mas, curiosamente, alguns chegam a ser suficientemente específicos ao ponto de dar a entender que esse dilúvio terá sido provocado por um meteorito. Seguem-se alguns exemplos:
Os Ojíbuas, um dos muitos povos nativos da América do Norte, contam a história de uma estrela com uma longa cauda que um dia voltará a voar baixo e destruir o mundo. Dizem que voou baixo há milhares de anos e que, tal como o Sol, tinha calor e luz na sua cauda. Referem que o cometa queimou tudo no chão e que não restou nada. Contam que já havia índios nessa altura, mas que as coisas não estavam bem, muitos tinham abandonado o caminho espiritual. O espírito divino avisou-os com antecedência que o cometa viria, e os homens-medicina avisaram toda a gente. O mundo ficou diferente depois disso, a sobrevivência era mais difícil.
Tal como as tradições dos Ojíbuas lamentam que as coisas não estivessem bem, os Brule (tribo da nação Lakota) falam de um período onde as pessoas e os animais eram malvados e esqueceram a sua ligação com o Criador. Em resposta, o Criador resolveu destruir o mundo e começar de novo. Primeiro avisou algumas pessoas bondosas para fugirem para os topos das montanhas mais altas, e depois enviou terríveis “Pássaros-trovão” para travar uma grande batalha contra as outras pessoas e os animais gigantes. Por fim, no auge da batalha, os “Pássaros-trovão” lançaram todos os seus raios de uma só vez e isto fez tremer o mundo, derrubando montanhas e incendiando florestas inteiras. As chamas elevaram-se até ao céu em todas as direções, poupando apenas as pessoas localizadas nos picos mais elevados. Diziam que até as rochas ficaram incandescentes e que os animais gigantes e as pessoas malvadas foram queimadas ali mesmo onde estavam. Depois, o Criador cantou a canção da criação e começou a chover, mas por cantar muito alto, começou a chover muito e os rios transbordaram. Por fim, o Criador bateu o pé com força, causando terramotos que destruíram todas as montanhas, poupando apenas aquelas que estavam acima do Dilúvio.
No próprio Timeu, um dos diálogos de Platão, o mesmo onde aparece mencionada a Atlântida, surge o mito de Fáeton, um jovem filho do Deus Hélios. No mito o jovem é ridicularizado pelos seus colegas por dizer-se filho de um Deus. Apesar da sua mãe o comprovar, ele embarca numa viagem que o leva até ao Este, onde encontra o palácio do seu pai. Ao explicar-lhe a história, Hélios fica comovido e diz-lhe que peça o que quiser, que será concretizado, e Fáeton pede-lhe o direito de conduzir o carro do Sol durante um dia. Apesar dos inúmeros avisos de seu pai, alertando que é terrivelmente difícil conduzi-lo, Fáeton insiste, e o seu pai, tendo dado a sua palavra, é forçado a emprestar-lhe o carro. Assim que os cavalos arrancam, o jovem imediatamente compreende que não tem controlo sobre o carro, viajando umas vezes muito perto da Terra, queimando e destruindo tudo à sua passagem, e outras afastando-se demasiado, provocando o congelamento de tudo. Ao ver o desastre, Zeus é forçado a intervir, lançando um raio que mata Fáeton, fazendo-o cair por terra. Curiosamente, no Timeu, aparece escrito que embora este conto tenha a forma de um mito, na realidade significa uma declinação dos corpos que se movem nos céus ao redor da Terra, e que esta grande conflagração se repete após longos intervalos. Se estão a falar de ciclos Solares ou de uma órbita de um cometa, ficamos sem saber, mas a semelhança deste último com o carro de Hélios é notável.
Existem também muitos mitos da criação que se iniciam com um período de escuridão. Embora uma das leituras possa ser a das próprias Águas Primordiais, ou do Caos, talvez uma leitura mais histórica possa ser atribuída ao período que certamente se seguiu ao impacto meteórico que levantou sedimentos e provocou o incêndio de cerca de 10% da superfície terrestre, levantando enormes colunas de fumo e cinzas para a atmosfera. De certa forma, é como se a actual etapa da humanidade tivesse começado aqui, daí que chamar-lhe um mito de criação do mundo não estaria assim tão longe da verdade.
Por fim, um símbolo que por vezes encontramos na mitologia é o de uma serpente gigante que se esforça por engolir o Sol. No Egipto, ganha o nome de Apep, (ou Apophis). Se há 11 000 anos quiséssemos descrever a visão de um meteorito a rasgar o céu com a sua cauda longa e luminosa, talvez usássemos a imagem de uma serpente para o fazer. E, se depois da “serpente” passar, o mundo fosse mergulhado na escuridão eterna e o Sol não voltasse a nascer, talvez pensássemos que este havido sido engolido.
EVIDÊNCIAS ESOTÉRICAS
A Doutrina Secreta compilada por Helena Petrovna Blavatsky (HPB) chega-nos como um manancial de conhecimento arcano, apontando muitas vezes e de forma enigmática para o que terá acontecido no nosso passado. Num dos vários comentários presentes na obra, encontramos a seguinte frase:
. . . . Stars (meteors) showered on the lands of the black Faces; but they slept.
“The speaking beasts (the magic watchers) kept quiet.
“The nether lords waited for orders, but they came not, for their masters slept.
“The waters arose, and covered the valleys from one end of the Earth to the other. High lands remained, the bottom of the Earth (the lands of the antipodes) remained dry. There dwelt those who escaped; the men of the yellow-faces and of the straight eye (the frank and sincere people).
“When the Lords of the Dark Faces awoke and bethought themselves of their Viwans in order to escape from the rising waters, they found them gone.”
O texto descreve o afundamento da Atlântida (ou talvez das últimas porções do continente). Aqui podemos ver claramente a menção que meteoritos caíram sobre a Terra onde viviam pessoas e causaram grande destruição.
Mas noutra fonte, ela parece dar uma explicação diferente para o dilúvio, pois aponta as oscilações periódicas sofridas pelo eixo da Terra como a principal causadora das mudanças geológicas, rejeitando a ideia do impacto extraterrestre.
“(…)And being unable to account for them, it is prepared rather to deny the axial phenomena altogether, than admit the intelligent Karmic hand and law which alone could reasonably explain such sudden changes and their results. It has tried to account for them by various more or less fantastic speculations; one of which would be the sudden, and as imaginary, collision of our earth with a comet (De Boucheporn’s hypothesis), as the cause of all the geological revolutions. But we prefer holding to our esoteric explanation, since FOHAT is as good as any comet, having, in addition, universal intelligence to guide him.”
REFLEXÕES
A ideia que a humanidade tem de si mesma está diretamente dependente da memória que fica guardada nos seus registos. Como é tão bem explicado por JAL, se um dia acordássemos sem memória alguma de quem somos, talvez corrêssemos o risco de pensar que tínhamos nascido naquele mesmo dia, pois até aí chegaria a nossa consciência.
A humanidade, e os arqueólogos que a integram, deparam-se com a difícil missão de ler a História e arrancar das garras do esquecimento tudo aquilo que já passou. É uma tarefa hercúlea, especialmente se tivermos em consideração que o evento que aqui foi descrito certamente não aconteceu uma, mas muitas vezes. Ao ver os registos geológicos, deparamo-nos com várias Idades do Gelo, pontuadas por raros períodos de aquecimento, também eles marcados por Pequenas Idades do Gelo. Quantas civilizações poderão ter sido apagadas das páginas da história?
Por vezes ouvimos os mais cépticos dizer que não existem evidências. Que uma civilização tão avançada tecnologicamente como a Atlante certamente teria deixado algum rasto que sobreviveria até aos dias de hoje, mas, depois do que vimos aqui, pergunto-me: Será? Que nação poderíamos nomear hoje que sobreviveria à força de um milhão de bombas atómicas, para depois ser sacudida por terríveis terramotos, submersa por uma parede de dezenas de metros de lama e detritos e, no fim, afundada debaixo do Oceano Atlântico durante milhares de anos? Nenhuma. “Mas como é possível que nenhuma das nossas criações sobrevivesse?” dirá novamente o céptico, correndo em busca do plástico, ou até da radioactividade para o ajudar. Mas, da mesma forma que a vida evoluiu para retirar energia química de açúcares ou gorduras, porque não evoluiria para retirar energia das longas cadeias de hidrocarbonetos que formam o plástico5? Energia essa que actualmente usamos para mover o nosso mundo? Bastaria que surgisse no meio de uma lixeira uma bactéria com um gene mutante que lhe permitisse digerir plástico, transformando-o em compostos mais simples, que estes dificilmente deixariam rasto. E a radioactividade? Quando em 2015 se descobriu que a bactéria Desulforudis audaxviator ocorria naturalmente junto de elementos radioactivos subterrâneos, porque não pensaríamos que toda essa energia não seria também consumida e incorporada na nova normalidade dos ecossistemas? Porque não admitir que nem o plástico nem a radioactividade durariam o tempo necessário para que a civilização voltasse a ter consciência de si própria? O mais certo é que a velocidade da Terra para se “readaptar” fosse muito superior à nossa velocidade de recuperar e relembrar tudo o que foi perdido, e ficaríamos, como diz Platão, como crianças abandonadas, obrigadas a começar tudo de novo. 6
E se soubéssemos que um evento cataclísmico desta magnitude estaria sempre ao virar da esquina? Não viveríamos as nossas vidas de forma totalmente diferente? Não construiríamos as nossas cidades pensando em escalas de milhares de anos, em vez de apenas algumas dezenas? Para quê perder tempo a escrever na areia, se a maré vai subir? Da humanidade anterior ficaram-nos algumas construções megalíticas, por serem excecionalmente massivas para serem significativamente afectadas, e/ou por estarem em localizações que felizmente as pouparam da força bruta dos impactos. E nós, o que deixaremos para a futura humanidade? Que legado civilizatório, que pirâmide, que templo sagrado? A verdade é que acrescentámos muito pouco aos talentos que recebemos. E respondendo à questão, se soubéssemos que mais tarde ou mais cedo viria uma catástrofe, talvez começássemos a investir todo o nosso tempo e energia a escrever a história num registo diferente, imaterial, intemporal; um registo construído pelo esforço diário das nossas acções, e que ficaria impregnado no nosso espírito. Um registo que não nos abandonaria na morte, mas que levaríamos connosco para o além. Os povos da antiguidade davam prioridade ao espírito face ao corpo, construíam com pesados blocos, criavam registos que ainda hoje nos podem guiar. Talvez porque guardavam a memória de dias mais duros, porque compreendiam o lugar da humanidade no universo, e intuíam que o único investimento seguro era dentro deles mesmos. Devíamos aprender com o seu exemplo, e poder encarar serenamente a morte a cada dia. Ter como poderosa certeza que a morte é apenas uma mudança. Compreender que os laços de irmandade forjados neste mundo ecoam para toda a eternidade. Distinguir o profundo do superficial, a essência da aparência, o Caminho das infinitas divagações. Só assim estaremos realmente a avançar, a fazer História, a viver um pouco da eterna Glória.
1 Uma das formas de estudar o passado é analisar o que ficou aprisionado entre os sedimentos que se foram depositando gradualmente.
2Esta flor exclusiva de ambientes gelados, teve nesta época uma distribuição ampla, servindo como bioindicador do quanto a temperatura desceu e até onde o gelo chegou.
3Já que o impacto de um objecto rochoso de 2 Km de diâmetro viajando a 50 000 Km/h equivaleria à detonação simultânea de um milhão de bombas atómicas.
4Já que um meteorito viaja mais rápido que a velocidade do som.
5Em 2020 foi descoberto que as lagartas de uma espécie de traça, a Galleria mellonella, são capazes de se alimentar de plástico.
6 Mas o certo é que não começámos tudo de novo. Houve elementos civilizatórios e religiosos que sobreviveram, preservados em registos subterrâneos secretos, e dos quais ainda podemos beber hoje em dia.
João Pedro Pio
Imagem de destaque: Meteorito. Domínio Público