Entre os dias 1 a 6 de Junho 2017, teve lugar uma expedição realizada às ilhas do Pico e da Terceira, arquipélago dos Açores, localizado no Atlântico entre a Europa e a América do Norte, organizada pela Nova Acrópole Oeiras-Cascais contando com dois investigadores do Instituto Internacional Hermes e uma equipa multidisciplinar que observou in loco várias das novas descobertas arqueológicas que nos últimos anos têm suscitado perspectivas diferentes entre historiadores e arqueólogos.

Na ilha Terceira, tivemos como anfitrião Félix Rodrigues, professor auxiliar na Universidade dos Açores, que tem estudado aturadamente estes locais, e na ilha do Pico, Fernanda Medeiros, directora da Biblioteca Municipal da Madalena e antiga vereadora da cultura do mesmo Município. Agradecemos aos dois a extrema simpatia e generosidade com que nos receberam. Antes, no Espaço Arkhé da Nova Acrópole, os arqueólogos Nuno Ribeiro e Anabela Joaquinito, e a geóloga Teresa Azevedo, brindaram-nos com uma síntese das pesquisas que realizaram nos Açores, e transmitiram-nos referências preciosas para esta nossa Expedição «Poseidon I».

Os portugueses começaram a sua expansão em 1415 com a tomada de Ceuta, que se tornou o primeiro território cristão-europeu em África, naquele período do final da Baixa Idade Média. Tal acontecimento abriu a porta ao ciclo dos descobrimentos – ou redescobrimentos – das ilhas atlânticas da Madeira e Açores – nas Canárias já haviam estado no século anterior – e de todo o lado ocidental de África. Terá sido no final da década seguinte que os Açores foram descobertos ou redescobertos[1] e, logo a seguir, começou o processo de povoamento. Iniciava-se um novo ciclo na história do arquipélago, no qual participaram muitos flamengos por influência da duquesa de Borgonha, Isabel de Portugal, irmã do infante D. Henrique.

Assim, segundo o paradigma da historiografia actual, aconteceu com os portugueses no século XV a primeira intervenção antrópica nos Açores, e considera-se sem fundamento credível as referências à navegação atlântica dos fenícios e cartagineses. Por exemplo, como salienta Nuno Ribeiro, Pseudo-Aristóteles escrevera há cerca de dois mil anos que se dizia que os fenícios «quando navegam para além das Colunas de Héracles, com o vento do Levante chegam em quatro dias a uns lugares desertos (…). Neles se encontram uma extraordinária quantidade de atuns, de incrível tamanho (…)»[2]. Recordemos também a circum-navegação de África realizada pelos fenícios no século VII a. C. relatada por Heródoto[3] e a inscrição fenícia encontrada no Brasil e estuda por José Nunes Carreira[4]. Por outro lado, embora se considere um devaneio literário, não deixa de constituir um enigma a referência indirecta ao continente americano feita por Séneca na Medeia:

Em anos futuros virão gerações,

para as quais o Oceano afrouxará as rédeas

da natureza, e a terra mostrar-se-á incomensurável,

Tétis desvendará novos mundos,

e Tule não será a mais remota das regiões[5]. (§375)

Tule seria para a época a Islândia, pelo que Séneca profetiza a descoberta de terras mais a Ocidente, como de facto veio a acontecer pela acção dos vikings e depois pelos portugueses e espanhóis. Já Ramon LLul no final do século XIII, é mais directo, na questão 154 das Quaestiones per artem demostrativam seu inventivam solubles, afirma: «A terra é esférica, e o mar também é esférico (…). (…) é necessária uma terra oposta às praias inglesas: existe, pois, um continente que não conhecemos.»

Regressando ao mundo clássico, parece-nos também importante referir o Périplo de Hanão, ou seja, uma longa expedição cartaginesa realizada no século V a. C. e que terá chegado ao golfo da Guiné[6]. Como refere Victor Jabouille, este empreendimento dos cartagineses tem muitas semelhanças como o projecto do infante D. Henrique realizado dois milénios depois. Naturalmente, na viagem de volta para o Mediterrâneo, devido às correntes marítimas, poderão ter encontrado as ilhas dos Açores.

Já no século XII, o geógrafo Edrîsî de Ceuta refere uma aventura de oito lisboetas que «partiram de Lisboa numa embarcação carregada com água e víveres para alguns meses, a fim de conhecer o Oceano e os seus limites. Os Aventureiros navegaram durante onze dias até que chegaram a águas que cheiravam fetidamente e que escondiam recifes. Perante este perigo os navegantes mudam de direção para sul, onde encontram uma ilha.»[7]

Fica a sensação de que chegou à Idade Média conhecimentos geográficos perdidos, transformados em mitos de ilhas imaginárias, como é o caso da navegação de S. Brandão, mitos estes de carácter polissémico, onde essas ilhas a ocidente simbolizam o «outro mundo» situado a ocidente, como o Sid dos celtas, mas também ilhas físicas naquele momento desconhecidas.

No século XVI, o humanista Damião de Góis relata que fora encontrado na ilha do Corvo dos Açores, uma estátua de um cavaleiro.

“…uma estátua de pedra posta sobre uma laje, que era um homem em cima de um cavalo em osso, e o homem vestido de uma capa como bedém, sem barrete, com uma mão na crina do cavalo, e o braço direito estendido, e os dedos da mão encolhidos, salvo o dedo segundo, a que os latinos chamam índex, com que apontava contra o poente. (…) Esta imagem, que toda saía maciça da mesma laje, mandou el-rei D. Manuel tirar pelo natural, por um seu criado debuxador, que se chamava Duarte d’Armas (…).»[8]

Refere também que abaixo da estátua estavam esculpidas umas letras. Perdeu-se o rasto desta estátua que o soberano português mandara trazer para o continente depois de ver o desenho da autoria do Duarte d’Armas.

Em 2013 uma comissão de arqueólogos e historiadores portugueses coordenados por Cláudio Torres que incluía especialistas como Raquel Vilaça e Ana Margarida Arruda deslocaram-se aos Açores a pedido do Governo Regional a fim de «sem preconceitos» e com «fundamento científico» verificarem a autenticidade das novas descobertas que apontavam para a estada de povos antigos no arquipélago[9]. Uma das suas conclusões foi clara: «Em termos histórico-arqueológicos, nenhuma das construções observadas nos diferentes locais visitados evidencia uma datação anterior ao povoamento quatrocentista dos Açores». Neste mesmo relatório é comentada esta referência à estátua do cavaleiro da ilha do Corvo:

«Situada no seu tempo, devidamente contextualizada, a Crónica do Príncipe D. João deve ser interpretada não tanto como uma fonte histórica que refletiria o que “realmente” existiu ou o que fizeram D. João ou D. Manuel, mas como um texto encomiástico, que obedece quer aos cânones da literatura humanista, quer aos de cronista da corte. Assim, “estórias” como a da existência de uma estátua equestre cujo cavaleiro apontaria com o dedo para Ocidente não deve ser lida literalmente, mas com uma construção simbólica, uma manifestação de que Portugal e, em concreto, o rei estava predestinado a navegar e a vencer o Oceano. A Crónica do Príncipe D. João é, deste modo, um belo exemplo de uma documento-monumento, um produto de propaganda, como, no século XVI, foram também algumas obras de Gil Vicente ou de Duarte Galvão.»

A nosso ver, esta argumentação parece-nos um tanto precipitada e, obviamente, subjectiva. Que as crónicas tinham um carácter apologético do monarca, disso não há dúvidas. Que cronistas da craveira de um Damião de Góis inventassem factos, incluindo que Duarte d’Armas teria desenhado o cavaleiro, talvez seja uma interpretação demasiado arrojada. Por exemplo, na época, Francisco da Holanda referiu o altar ao Sol e à Lua na região de Sintra, e esse santuário já foi encontrado no Alto da Vigia, junto à praia das Maçãs, sendo que algumas das estelas estão no Museu de Odrinhas. Assim, mantém-se a possibilidade de virmos a encontrar tanto a estátua em si, tal como o desenho quinhentista.

Esta interpretação recorda a mesma em que investigadores costumam mitificar a Atlântida de Platão, quando filósofo da Academia refere «(…) é muito relevante o facto de não se tratar de uma narrativa forjada, mas sim de um discurso real[10] Ou seja, não é mito, mas sim história. Poderemos considerar falsa a narrativa de Platão quanto à existência de uma civilização grandiosa numa ilha atlântica, mas não que o filósofo não soubesse distinguir o mito da história (logos).

Esta estátua recorda a persistente tradição islâmica do Alandalus em que Irklîsh, ou seja, Héracles teria construído uma enorme estátua coberta por uma película de ouro encimando um bloco de pedra negra. Segundo os textos islâmicos, encontrava-se na ilha de Cádis, tinha dezenas de metros de altura, servia de farol e apontava também a ocidente[11].

No seguimento da nossa expedição, iremos destacar três lugares da ilha Terceira que nos parecem merecer, de imediato, um estudo mais aprofundado.

Félix Rodrigues junto às relheiras de Cabrito, ilha Terceira, Açores. A ele se deve o estudo que dá a estas relheiras mais de mil anos.

Relheiras de Cabrito

Existem uns trilhos rasgados na pedra em varias regiões da ilha, normalmente associados aos sulcos dos carros de bois. Sucede que ao se limparem as «relheiras», nome dado a estes trilhos, no local denominado precisamente «Passagem das Bestas», em Cabrito, verificou-se que tinham sido subterradas por piroclastos de uma erupção vulcânica acontecida há cerca de mil anos. Sendo assim, as relheiras terão uma antiguidade superior a mil anos, constituindo um enigma, dado que a ilha começou a ser povoada pelos portugueses no século XV. Assinale-se que a ilha de Malta tem relheiras semelhantes (cart ruts), para as quais também não há uma explicação satisfatória quanto à sua origem. Neste âmbito, recolhemos o testemunho da existência de relheiras submergidas na enseada de Porto Martins (Praia da Vitória), facto que tentaremos verificar na próxima expedição com a ajuda de mergulhadores.

Hipogeus do Monte Brasil

O outro lugar arqueológico muito significativo são os chamados «hipogeus» escavados na rocha do Monte Brasil, um monte-península com cratera vulcânica junto a Angra do Heroísmo, a capital da ilha Terceira.

Mais uma vez estamos perante um enigma.

Lado ocidental do Monte Brasil

Na região oeste do Monte Brasil, poucos metros acima da linha do mar, encontramos três grutas artificiais muito peculiares. A Gruta 1 foi escavada acima do solo, e é a mais pequena e mais simples do conjunto, vide imagem abaixo:

Gruta 1

As outras duas encontram-se ao nível do chão e são bem mais singulares. Vindo de sul para norte, a primeira (Gruta 2) tem uma profundidade e altura de uns seis metros, a planta em forma de concha, tipo vieira de Santiago, e logo à entrada uma escada com oito degraus que leva a uma cisterna que recebe a água do tecto rochoso, onde se observam estalactites como efeito da água que desde um tempo incógnito vai pingando. A água desta pequena piscina, no momento em que a visitamos, tinha uns setenta centímetros de altura e ao redor tem um banco, sempre tudo esculpido na rocha de origem. Na linha do rés-de-chão tem também uma espécie de adarve, pelo qual se pode caminhar, e ao fundo um nicho, no qual poderia estar uma estátua de um 1,70 de altura. Veja-se uma foto da vista geral do conjunto e algumas fotos específicas da gruta 2:

Vista geral das três grutas. A gruta 2 é a do meio.

Interior da Gruta 2

Nicho da Gruta 2, tem quase dois metros de altura

Note-se as estalactites no tecto da Gruta 2

A Gruta 3 tem uma planta similar, em forma de concha, e uma profundidade de cerca de sete metros. Não está escavada para baixo, mas é no nível térreo percorrida por um canal ao redor com quatro pequenas aberturas circulares na parede ao fundo.

Interior da Gruta 3

Abertura circular na parede ao fundo

Planta da Gruta 3[12].
Note-se que tem a mesma base geométrica da Gruta 2.

 

Estas grutas estão viradas a ocidente, assim no entardecer a luz solar vai entrando pela gruta gerando um efeito muito peculiar. Note-se nas próximas imagens o resultado de um primeiro estudo arqueoastronómico realizado por Fernando Pimenta.[13] Pensamos no futuro realizar outro estudo desta índole.

Fotografia tirada vinte minutos antes do pôr-do-sol no dia do equinócio

A partir do solstício de inverno a luz solar do entardecer entra na gruta e até ao equinócio ilumina a parede do lado esquerdo. A partir do equinócio começa a iluminar a parede do fundo, ou seja, a luz na parede do fundo marca a Primavera e o Verão, a parede de lado marca o Outono e o Inverno. No Inverno e Primavera a coluna de luz segue o movimento dos ponteiros do relógio, no Verão e Outono, segue o sentido contrário aos ponteiros do relógio. Um calendário bem sugestivo!

Columbário da Caldeira das Lajes

Numa escarpa junto à Caldeira das Lajes, a nordeste da ilha, outro conjunto de três grutas artificiais de características diferentes, também elas sem uma identificação clara.

A primeira é a mais perturbante, em toda a parede surgem ininterruptamente cavidades insculpidas, recorda imediatamente um velho columbário etrusco, na época utilizado para colocar as cinzas dos falecidos, de uma família ou clã. Os romanos continuaram a utilizar este tipo de grutas escavadas. Devido às suas semelhanças com os pombais, há especialistas a propor que alguns destes monumentos antigos possam ter sido pombais e não columbários destinados às cinzas dos mortos. O certo é que há grande semelhança entre este possível columbário da ilha Terceira e os etruscos e romanos. E não é fácil encontrar em Portugal, algo que se assemelhe.

A versão oficial é que se trata de um pombal construído pelos portugueses, nos últimos séculos. Porém, se assim foi, esse facto foi completamente esquecido. Ofélia Vieira transmitiu-nos pessoalmente que o seu avô, José Linhares Pereira Mendonça (1886-1951), antigo proprietário do lugar, costumava recolher-se na «gruta» (sic) quando necessitava de meditar porque «tinha boas energias» (sic), não havendo qualquer memória que fosse um pombal.

Vista geral do lugar arqueológico da Caldeira das Lajes, ilha Terceira, Açores. Provavelmente, todo este espaço seria um recinto sagrado de um povo desconhecido, pelo que urge realizar trabalhos arqueológicos a fim de tentarmos esclarecer este enigma. Segundo Félix Rodrigues, a Gruta 1 poderá ter sido um forno crematório.

Seguem-se algumas imagens do Columbário:

 

No chão do Columbário foi insculpida uma tina, provavelmente de uso ritual. Dessa tina sai um furo de uns 8 cm de diâmetro com alguns metros que entronca com outro, que dá para o exterior. Vide imagem seguinte:

Este furo tem ligação com a tina do Columbário. No recinto existem outros furos esculpidos, para os quais não existe uma explicação plausível.

Interior da Gruta 2, note-se a altura da mesma. Coma mão direita aponto para um desses furos enigmáticos.

Entrada da Gruta 2

Dois exemplos de Columbários de tradição etrusca, Norchia e Sorano:

Necrópole de Norchia, acerca de setenta quilómetros de Roma / Paolo Villa VR 2016

Necrópole etrusca de Sorano (Toscânia, Itália)

 

Conclusão

Naturalmente, a primeira conclusão a retirar é a necessidade de escavações arqueológicas destes lugares e a continuação do estudo multidisciplinar dos mesmos. Neste momento, creio que deverão estar em cima da mesa, três possibilidades de enquadramento:

1 – Estes vestígios datam dos primeiros séculos da ocupação do território dos portugueses, e portante terão uma antiguidade de dois a cinco séculos. Esta é a versão oficial e a conclusão da distinta comissão de arqueólogos e historiadores já referida no início deste trabalho. No entanto, dada a peculiaridade destas edificações, qual a razão que levaram os portugueses a realizá-las? A consolidar-se esta datação, as escavações poderiam dar respostas a esta pergunta.

2 – Que estes vestígios datem do primeiro milénio a. C., confirmem a presença de povos como os fenícios nos Açores, e mostrem como a navegação a estas ilhas atlânticas já acontecia nessa época. Seria uma constatação revolucionária. Esta é a posição defendida por investigadores como Nuno Ribeiro e Félix Rodrigues. Os detractores desta teoria argumentam não haver a mínima evidência de povoados destes povos nos Açores, «se estariam aí os mortos, onde estavam os vivos? Perguntam».

3 – Que os Açores sejam realmente os picos da ilha Poseidon referida por Platão, onde desapareceu uma grande civilização tragada por sucessivos cataclismos. Depois dos cataclismos, poderá ter havido sobreviventes, entretanto, desaparecidos, e também terem ficado vestígios de monumentos. Para este enquadramento, estes vestígios seriam muito mais antigos. E talvez só com arqueologia subaquática se possa vir a ter um quadro de evidência que permita estudá-la cientificamente.

Paulo Alexandre Loução, Instituto Internacional Hermes
Lisboa, 27 de Julho de 2017

 

[1] Terá sido em 1427 por Diogo de Silves.

[2] Pseudo-Aristóteles; Mirabilia, 136; THA IIB 66h. Apud Nuno Ribeiro, Anabela Joaquinito, Fernando Pimenta, Romeo Hristov, Anabela Joaquinito, Estudo histórico arqueológico sobre as construções piramidais existentes no concelho da Madalena, ilha do Pico, 2013, P. 27.

[3] Heródoto, Histórias, IV, 42.

[4] José Nunes Carreira, «Fenícios no Brasil? Circum-Navegação da África na Antiguidade», in Actas dos 2.ºs Cursos Internacionais de Verão de Cascais (17 a 22 de Julho de 1995), C. M. de Cascais, Cascais, 1996, vol. I, p. 73.

[5] Tradução de Ana Alexandra Sousa, edição da Universidade de Coimbra, CECH, 2011, p. 61.

[6] Deste texto existe uma boa edição portuguesa com tradução e introdução de Victor Jabouille; O Périplo de Hanão, Inquérito, Mem Martins, 1994.

[7] Edrîsî, Description de L’Afrique Et de L’Espagne, tradução e notas de M. Dozy e M. J. Goeje, Paris, Leyde, E. J. Brill, 1866, p. 223. Apud Amanda Fabiana Santos Coelho, O imaginário das ilhas atlânticas no universo medieval islâmico-cristão, FL-UL, 2015.

[8] Damião de Góis, Crónica do Príncipe D. João, Cap. IX, 1567.

[9] O relatório desta comissão científica encontra-se online em:

http://base.alra.pt:82/Doc_Req/Xrequeresp252.pdf

[10] Timeu, 26e. Tradução de Rodolfo Lopes, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010. Sublinhado nosso.

[11] Veja-se, por exemplo, Abû Hâmid al-Garnâtî, Tuhfat al-albâb. Apud: http://www.historiadeiberiavieja.com/secciones/edad-media/estatua-talismanica-cadiz

Esta estátua terá sido destruída no século XII a mando do almorávida Abû -l-Hasan ‘Alî ibn ‘;Isâ ibn Maymûn.

[12] Fonte: «Protohistoric and historical atlantic navigation: archeological evidence from de Azores», Nuno Ribeiro e outros, in SEAC 2011 Stars and Stones: Voyages in Archeoastronomy and Cultural Astronomy, Oxford, 2015.

[13] Fernando Pimenta, Nuno Ribeiro, Anabela Joaquinito, António Félix Rodrigues, Antonieta Costa, Fabio Silva, Land, Sea and Skyscape: Two Case Studies of Man-made Structures in the Azores Islands, Culture and Cosmos, Vol. 17, no. 2, Autumn/Winter 2013, pp. 107–32. www.CultureAndCosmos.org. A foto e imagem a seguir divulgadas são deste trabalho.