“Tenhamos esperança que um dia
toda a humanidade será feliz e sábia;
e mesmo que deste dia nunca se veja a aurora,
tê-lo esperado não pode estar errado.”

 

Foi na cidade de Gent, na Bélgica, que Maurice Maeterlinck nasceu em 1862. Naquele tempo, Gent era uma cidade onde coabitava um ambiente quase medieval com a fervorosa vida da revolução industrial. Maeterlinck, de consciência moderna, não se deixou arrastar pelas forças materialistas; auscultava no seu espírito uma sabedoria prestes a perder-se, que porventura viria a ser a mesma das épocas futuras.

Onde incluí-lo na categorização – sempre forçada e artificial – dos autores que com ele entraram no séc. XX, ou que a ele possam ser comparados? Foi chamado de simbolista, moralista, místico, astuto dramaturgo, ensaísta espiritual, um poeta que escreve em prosa, um naturalista e um homem de ciência com a veste de um filósofo. Foi equiparado a Marco Aurélio, Plotino, Walt Whitman, Edgar Allan Poe, Emerson.1

A cantora Mary Garden na ópera brigas e Melisande, de Debussy com libreto de Maeterlinck

Foram inúmeros os autores que sentiram necessidade de escrever sobre a vida e a obra de Maurice Maeterlinck. Escritores que conheceram pessoalmente a sua forma silenciosa de ser2, ou leitores que não puderam ficar indiferentes à beleza e profundidade da poesia filosófica em todos os seus escritos.3

Foi descrito como um homem capaz de ver beleza em todas as coisas e, acima de tudo, na verdade; de rara capacidade de amar todas as coisas e, acima de tudo, a vida. Para ele, amor e sabedoria são um só, dando as mãos num mesmo círculo de luz. Na sua escrita – que abrange obras dramatúrgicas4 (as quais lhe valerem o nobel em 1911), técnico-científicas5 e ensaísticas6 – ocupa-se tanto com a profunda especulação acerca da avidez do poeta pela beleza, como pelo motor de invisível inteligência que conduz a vida das formigas, como por descobrir o cume da inalcançável verdade. Todos os que seguem o seu pensamento – sempre com um estilo literário que se sobrepõe ao filosófico, mas sempre voraz de espírito crítico e até certo ponto cético – poderão facilmente compreender as alturas de uma alegre sabedoria onde a felicidade se encontra entronada entre a bondade e o amor, onde a virtude se recompensa a si mesma no “silêncio que é o jardim murado da sua felicidade.”

Livro “The Blue Bird” de Maeterlinck

A vida interior parece ser a sua primeira e maior preocupação; o supremo objetivo da vida, “manter aberto o caminho que leva do visível ao invisível”. É evidente a
perspetiva platónica do mundo e da vida, de que os sentidos nada podem na captação da verdadeira beleza e harmonia:

Aquela justa beleza que nenhum olho pode ver,
Daquela doce música que nenhum ouvido pode ouvir.
7

Aqueles que tenham uma tendência materialista e considerem a alma como o
aglomerado de emoções e pensamentos, irão porventura olhar com desdém as
referências constantes a ela como contendo um poder misterioso e indestrutível. Há
algo na alma que, apesar de escondido e misterioso, pode conduzir a vida pelos
caminhos da justiça e da verdade. Daí que Maeterlinck tenha afirmado:

O nosso verdadeiro dever na vida, deve ser feito com a ajuda de tudo o que é mais elevado na nossa alma, mais elevado na verdade que é a nossa.8

A natureza da inteligência

 

“Verdadeiramente, aqueles que sabem ainda nada sabem se a força do amor não estiver neles;
pois o verdadeiro sábio não é o que vê, mas o que,
vendo mais longe, tem o mais profundo amor pela humanidade.
Aquele que vê sem amar está apenas a abrir os olhos na escuridão.”

 

A Vida das Abelhas é um daqueles livros que, resultando de uma observação minuciosa e de uma infinita paciência, nos adentra na beleza inesgotável da natureza visível, janela luminosa que nos aproxima de outra intuída e misteriosa dimensão. Para falar das suas fontes ao escrever este livro, Maeterlinck relata a comovente história de Francisco Huber, cego desde a infância, mas que ainda assim escreveu um tratado apícola utilizado durante pelo menos um século. Descobriu variados segredos do génio das abelhas com a ajuda do seu dedicado e perspicaz criado, Francisco Brunens, cuja vista física substituía a que faltava a Huber, a quem por sua vez auxiliava apenas com a luz imaterial do seu espírito, sem nunca ter visto uma gota de mel. Duas luzes, objetiva e subjetiva, filhas da mesma luz que atravessa os mundos, mãe da luz maior que é a sabedoria.

Imagem do livro “La vida de las abejas” de Maeterlinck, editado em 1911

Desde o princípio do livro, a investigação está dirigida àquele poder que governa toda a colmeia, àquela inteligência que com fios invisíveis conduz a atividade incansável
das abelhas, aparentemente caótica, para uma harmonia de conjunto capaz de produzir aquele ouro líquido que é o mel. A essa força, a esse poder, a essa inteligência, Maeterlinck, à falta de melhor nome, chama o espírito da colmeia.

O espírito de todas as coisas é aquilo de onde deriva a unidade de um conjunto de partes, inseparável do seu propósito como um todo. É o que confere uma função a cada uma das partes, cujo cumprimento é solidário com a harmonia do conjunto. Quanto ao espírito da colmeia, se me perdoarem a extensão da formidável citação, é descrita a sua atividade da seguinte forma:

Implacavelmente, mas com discrição, e como submetido a um grande dever, [o espírito da colmeia] dispõe das riquezas, da felicidade, da liberdade, da vida de um povo alado. Regula, dia a dia, o número dos nascimentos e relaciona-o estritamente com o das flores que iluminam o campo. Anuncia à rainha a sua decadência ou a necessidade da sua partida, a necessidade de dar à luz as
suas rivais; protege estas contra o ódio político de sua mãe; segundo a generosidade dos cálices multicolores, a idade da primavera e os perigos prováveis do voo nupcial, permite ou proíbe que a primeira que nasce, de entre as princesas virgens, vá matar no berço as suas jovens irmãs, que modulam o canto das rainhas. Outras vezes, quando a estação se adianta, e as horas floridas são
menos longas para fechar a era das revoluções e apressar o retomar-se do trabalho, ordena até às obreiras que matem toda a descendência imperial.

Regula o trabalho de cada uma das obreiras. Segundo a sua idade, distribui tarefas às amas que tratam das larvas e das ninfas; às damas de honor, que provêm à sustentação da rainha e não a
perdem de vista; às ventiladoras, que com o palpitar das asas arejam, refrescam ou aquecem o cortiço, e apressam a evaporação da água que satura o mel; às arquitetas, às pedreiras, às escultoras, que fazem a cadeia e constroem as prateleiras; às carregadoras, que vão procurar no campo o néctar das flores, que se tornará em mel, o pólen que é o alimento das larvas e das ninfas, a própolis que serve para calafetar e consolidar os edifícios da cidade, a água e o sal necessários à mocidade da nação. Impõe a sua tarefa aos químicos, que garantem a conservação do mel, destilando nele, com o auxílio do dardo, uma gota de ácido fórmico; às operculadoras, que cerram os alvéolos, cujo tesouro está maduro; às varredoras, que conservam a limpeza meticulosa das ruas e das praças públicas; aos coleópteros, que levam para longe os cadáveres das amazonas da corporação da guarda, que velam noite e dia pela segurança do limiar, interrogam os que vão e os que vêm, reconhecem as adolescentes na sua primeira saída, assustam os vagabundos, os ladrões, expulsam os intrusos, atacam em massa os inimigos temíveis, e, se é preciso, barricam a entrada.

Enfim, o espírito da colmeia é que fixa a hora do grande sacrifício anual do génio da espécie, – quero dizer, a enxameação – quando um povo inteiro, chegado ao auge da sua prosperidade e do seu poder, abandona de súbito à geração futura todas as suas riquezas, os seus palácios, as suas moradias e o fruto dos seus trabalhos, para ir procurar ao longe a incerteza e a miséria de uma nova pátria. Eis um ato que, consciente ou não, excede certamente a moral humana.

Todas aquelas funções, todos aqueles papeis assumidos e cumpridos criteriosamente, são o que mantém viva aquela sociedade cujos princípios incluem o autossacrifício em prol do bem comum. A própria rainha, qual chefe cujo destino é governar com justiça – e que, portanto, obedece com prazer a um ideal superior – parece nada poder perante as decisões do espírito da colmeia.

Toda a controvérsia possível em torno da existência de uma inteligência nas abelhas, individual ou coletivamente, ou na natureza em geral, está em decidir se se trata realmente de inteligência ou de um simples instinto. É aqui, porventura na confusão de conceitos e no estabelecimento da necessária claridade, que o enigma se adensa e parece fazer pender, para um ou outro lado, a opinião tanto de leigos como de entendidos. Tentaremos contribuir para a clarificação, associando um conjunto de ideias a cada palavra.

Inteligência e instinto podem não ser antagónicos, pelo menos desde certa perspetiva. Imaginemos o espectro luminoso, no qual dizemos ser diferente o azul do vermelho, e o raio x das ondas rádio; umas ondas que atravessam paredes como se não existissem, outras para quem o vidro de uma janela, que deixa passar a luz do sol, é completamente opaco. Então, aquilo que aparenta ser distinto, é apenas o comportamento diferenciado de uma mesma essência, que é a radiação eletromagnética, mais ou menos energizada.

A inteligência está subjacente à forma de vida, quer seja ao nível da estrutura do ser vivo, ou do padrão do seu comportamento. A estrutura e o comportamento estão por isso orientados ao cumprimento de um propósito, e ligados a fatores como a eficiência, adaptabilidade, aprendizagem e resolução de problemas. Na abelha, a estrutura do seu corpo e a forma das suas asas permitem-lhe voar com eficácia. O seu comportamento, numa dança orientada e ritmada, permite-lhe comunicar com outras abelhas a direção e a distância das flores.

Diagrama de dança de abelhas para identificar a localização das flores

Se é inteligência ou instinto pouco importa, porquanto a eficiência do resultado é bem visível. Inteligência adapta-se, instinto não. Inteligência aprende, instinto não. Inteligência resolve novos problemas, instinto não. Contudo, o instinto é já adaptação resultante de um caminho evolutivo, cuja modificação se processa em escalas de tempo mais longas. O instinto é a memória acumulada nas estruturas inconscientes do ser vivo, sem o qual a vida não vingaria. O instinto é já a solução para uma infinidade de problemas permanentes que os milénios se encarregaram de resolver.

Então, instinto e inteligência diferenciam-se apenas por um certo grau de variabilidade temporal, mas apontam aos mesmos fins. São a expressão diferenciada de uma mesma realidade, que adquire diferentes propriedades à medida que vai atravessando os variados planos do universo e da vida. Aquilo que gera um sentimento de fome, instintivo, depois de algum tempo sem comer, é porventura equivalente ao planeamento, no plano do intelecto, de uma ação inteligente para plantar as sementes que sabemos vir a colher em forma de alimento. É conhecida a fome que se sente depois de uma operação, enquanto somos alimentados por via intravenosa através do soro. O corpo está alimentado e, mesmo assim, o instinto programado avisa-nos da necessidade de comer.

Recuperando exemplos das abelhas, vejamos como são realmente instintivas: durante a fase de construção dos alvéolos, se perfuramos um deles quando o inseto está ausente, antes de iniciar o enchimento com mel, a abelha deteta o furo e apressa-se a tapá-lo. Mas, se os alvéolos estão terminados e o furo é realizado depois de se iniciar o processo de enchimento, a abelha não vai mais prestar a mínima atenção, e continuará a colocar o seu mel no recetáculo perfurado, apesar de verter tão rapidamente quanto é colocado; então, quando a abelha considera que já introduziu o suficiente, vai colocar o respetivo ovo, que verte com o resto pela mesma abertura; e finalmente, satisfeita com o seu trabalho, vai fechar escrupulosamente a célula vazia.

Este comportamento instintivo roça a completa estupidez, e quase nos faz acreditar na ausência incontestável de inteligência individual das abelhas. No entanto, outros exemplos apontam em direção oposta, onde encontramos as abelhas sempre prontas a afastar-se da sua venerável rotina. Quando se concebeu a vantagem para as abelhas de colocar nas colmeias umas placas de cera providenciadas pelo apicultor, que lhes facilitaria enormemente o trabalho, as abelhas acolheram imediatamente o auxílio humano. Estas placas, onde os alvéolos estão simplesmente delineados, revolucionaram completamente os seus métodos de trabalho, permitindo-lhe fazer em poucos dias o que demorava semanas, poupando uma enorme quantidade de tempo e de mel. Ou então, abelhas levadas para a Califórnia, perceberam ao fim de três anos que o verão não acaba e, inteligentemente, esqueceram das precauções necessárias a preparar as dificuldades do inverno.

Apressamo-nos muitas vezes em apontar erros à natureza, como que evidenciando
a superioridade da nossa inteligência em comparação com as “forças cegas” de tudo o
que nos rodeia. Maeterlinck expõe a questão nestes termos:

Mas que direito temos nós, do pináculo do nosso pequeno cérebro, que é meramente uma gota daquela mesma natureza, de declarar que os seus atos são irracionais? O racional da natureza, se algum vez o descobrirmos, tal como devemos algum dia, vai provavelmente submergir a nossa minúscula razão. (…) A natureza pode mais do que uma vez ter cometido uma falha: mas antes de o expressarmos em voz alta lembremos que ainda estamos a viver na ignorância e na escuridão cuja completude poderemos apenas ser capazes de apreciar no outro mundo.9

A inteligência da natureza

É uma hipótese maravilhosa aquela que expressa que uma colónia, seja de abelhas, de formigas ou de térmitas, é equivalente a um só ser vivo. Aprisionados como estamos na ilusão dos sentidos, muitas vezes não nos apercebemos que a noção de ser individual advém de um limite arbitrário, de uma fronteira colocada inconscientemente entre duas partes que porventura não estão assim tão separadas entre si.

Com o passar dos anos, incontáveis células nossas dão lugar a outras novas, sem que percamos por causa disso a vida do nosso eu. Entre uma célula e outra, podemos visualizar uma separação, um certo espaço, e percebemos como célula individual o que começa no limite exterior da sua membrana. Esse espaço entre células, dada a relatividade das dimensões, não é grande nem pequeno em si mesmo, mas em virtude daquilo com que o comparamos.

Daí que, a uma outra escala, possamos considerar uma colónia como um macro ser vivo, cujos insetos são equivalentes às células que falávamos atrás. Não pode ser o tamanho do espaço que os separa o argumento da negação desta hipótese. Cada um dos elementos tem um funcionamento aparentemente autónomo, mas todos dependem do conjunto de outros elementos para se manter vivo e através da sua vida manter viva toda a colónia. Neste sentido, a colónia tem um período de vida muito mais prolongado, a tender para a imortalidade. Em virtude desta imortalidade coletiva, a
morte de milhares de formigas não afeta o ser central de um formigueiro.

Maeterlinck explica assim, por exemplo, o seguinte enigma:

“Como poderá a abelha rainha, que nunca visitou qualquer flor na sua vida, nem nenhuma das rainhas mãe suas ancestrais, que por milhares de anos nunca fizeram outra coisa que não pôr ovos, que nunca trabalharam, nunca recolheram pólen ou sugaram néctar, como podem ainda assim dar nascimento a trabalhadoras que emergem dos alvéolos com todo o conhecimento necessário ao cumprimento do seu dever? Abelhas que, desde o momento do primeiro voo, já sabem o segredo da orientação, da colheita nas flores, da criação das ninfas, e também da intrincada química da colmeia. Elas sabem tudo porque o organismo do qual fazem parte, do qual são apenas uma célula, sabe tudo o que é necessário saber para a sua própria manutenção. Elas banham-se no mesmo fluido vital que as células do nosso próprio ser; mas no seu caso este fluído parece ser muito mais difuso, mais elástico, mais subtil, mais psíquico ou mais etéreo que o do nosso corpo. E esta unidade central está sem dúvida ligada à alma universal da abelha, e provavelmente ao que é deveras a alma universal.”

Se concebemos inteligência num cérebro composto por milhares de neurónios em relações recíprocas e coordenadas entre si, será assim tão fantástica a hipótese de assistirmos a uma inteligência coletiva numa colónia de insetos?

Porque não fazermos crescer a nossa imaginação, e prolongar esta hipótese tão simples, e ainda assim tão poderosa, para podermos conceber toda a humanidade, e toda a vida na Terra, como resultado da vida um único ser vivo, o próprio planeta? Porque não avançar um pouco mais, através da relatividade dos tamanhos – cuja grandeza é sempre ínfima quando comparada com o infinito –, e nos atrevermos a pensar uma intercomunicação entre todas as estrelas de todas as galáxias, cuja luz viaja através de incontáveis milhões de anos, que não são mais que a duração de uma sinapse quando comparada à eternidade?

Assim, a inteligência humana e a inteligência da natureza não são mais do que a presença de uma inteligência universal, na sua medida em cada organismo do universo, que conduz a vida pelos caminhos da existência criando mundos, gerando espécies, promovendo riqueza e diversidade numa harmonia orquestral entre todos os seres vivos.

Para uma vida inteligente

Aprender com a natureza é talvez a forma mais segura de alcançarmos uma vida inteligente, tanto a coletiva como individualmente. Aproximar a consciência do espírito de unidade que sopra através de todas as existências vai eduzindo em nós um tipo de vida mais ampla, mais harmónica em relação aos outros e a tudo quanto existe.

Ao deixar passar o vento da inteligência universal pela nossa consciência verificamos que o instinto é importante ao seu nível, que as emoções são importantes no seu momento, que a razão é importante no seu lugar. Constatamos que acima de todas essas inteligências está a inteligência moral, no plano ético, cuja aplicação é capaz de nos educar para uma vida inteligente em todos os outros planos.

Aprender com a natureza não é aprender com as abelhas, ou com as formigas, ou com o funcionamento das células; aprender com a natureza é gerar um amor pela sabedoria latente na alma do universo, na realidade invisível que subjaz à ilusão visível dos sentidos. Essa aproximação, que se realiza em direção aos mundos internos, por um certo tipo de vida interior, é talvez a fonte mais segura de felicidade que podemos alcançar, pois entroncamo-nos na árvore da vida e somos alimentados pela sua seiva; pois compreendemos que dentro de nós vive uma pequena abelha que apenas anseia por viajar de flor em flor, e fabricar o mel que possa alimentar novas abelhas num ciclo de vida sem fim. As palavras não alcançam a realidade da vida. Talvez por isso o nosso
poeta belga tenha afirmado:

Abelha europeia libando uma flor

Mas não fales levemente desta felicidade. Não há outra.

Anotações

1. Paul Frothigham, The Mysticism of Maeterlinck.

2. Por exemplo William Lyon Phelps, An Estimate of Maurice Maeterlinck, ou MacDonald Clack com Maurice Maeterlinck, Poet and Philosopher.

3. Ver Maurice Maeterlinck – a critical study, de Una Taylor, ou The Psychology of Maeterlinck, de Granville Forbes Sturgis.

4. O Pássaro Azul é a sua obra de teatro mais conhecida.

5. A Vida das Abelhas, A Vida das Térmitas e A Vida das Formigas.

6. Sabedoria e Destino, A Morte, O Tesouro dos Humildes, entre muitos outros.

7. A Princesa Maleine

8. Sabedoria e Destino

9. A Vida das Térmitas.