O intuito inicial deste trabalho era explorar a vida e obra de grandes nomes da dialética e abordar ao menos um momento em que o uso dessa contraposição de ideias e argumentos tenha sido determinante no pensamento humano.

Intuito inicial vencido, quando já nos primeiros momentos de pesquisa nos deparamos com uma contenda mal contada, mal-acabada e que tanto gera debate e suposições até hoje.

O embate entre Bernardo de Claraval, São Bernardo, e Pedro Abelardo. São tantas as versões e tantas as opiniões que se chega à dedução que foi o encontro divisor de águas e ideias que dividiu uma era, e quiçá ainda não se definiu.

As biografias dos oponentes são tão duras quanto fabulosas. Trata-se de dois gigantes.  Cada um no seu modo, contexto e filosofia, que com algum cuidado, será abordado.

Há quem diga que o debate estratosférico entre São Bernardo e Pedro Abelardo foi o confronto entre o mosteiro e a academia. Em que pese a simplicidade da metáfora, algum fumo de verdade há nessa afirmação.

Dividiremos o texto, que por didática se faz necessário, pois o tema é amplo e por si só eloquente, serão abordadas a vida e obra de cada um, o contexto histórico inserido, a pesada e árdua Idade Média, a chegada de pensamentos aristotélicos e a já iniciada cobrança pela adequação da igreja, e por fim, tentaremos concluir com o que há de diferença entre o pensamento de cada um, num esforço hercúleo de manter a imparcialidade.

Bernardo de Claraval

Tu encontrarás mais coisas nas florestas do que nos livros; as árvores e as pedras te ensinarão mais do que qualquer mestre te poderá dizer.

Bernardo de Clairvaux

Bernardo foi o terceiro de sete filhos, nasceu numa família nobre em Borgonha em 1090, faleceu em 1153, no dia 20 de agosto, aos 62 anos, data em que se comemora a festa litúrgica de São Bernardo, e foi canonizado em 1174. Além de santo, recebeu o título de Doutor da Igreja, e era conhecido também como doutor boca de mel, exatamente pela sua oratória e alta capacidade de atrair e convencer pessoas.

Aos 9 anos foi enviado para uma escola de clérigos e foi dado o início da sua educação, já com bases católicas. Foi um dos principais responsáveis pela Ordem de Cister. Encaminhado em 1113 para fundar um mosteiro num local chamado Vale do Absinto, ao lá chegar a primeira mudança que fez foi quanto ao nome, disse que com um nome amargo não seria um lugar de tanta luz, tratou de mudar o nome do local para Vale do Claro, daí vem futuramente a sua alcunha, Vale do Claro, Clairvaux, Bernardo do Vale do Claro, Bernardo de Claraval.

A partir deste mosteiro e com atuação constante dele, durante toda a sua vida em prol de espalhar a ordem por toda a Europa, transformou-se em 75 mosteiros da ordem, sendo que    68 foram fundados pelo próprio Bernardo, e aquando do seu falecimento, a ordem tinha 300 abades e mais de 700 monges.

Abadia de Claraval, na região de Champanha-Ardenas (França). Fundada por Bernardo, foi sua residência por mais de 40 anos. Ali foi abade e escreveu a maior parte de suas obras, Prosopee. Creative Commons

Em 1128 Bernardo participou do Concílio de Troyes onde propôs a regra monástica para os Cavaleiros Templários. Bernardo defende que o guerreiro é aquele que usa duas armaduras: uma armadura de aço para se proteger dos inimigos e a armadura de fé para se proteger dos demónios. Consta na regra dos Templários também os votos de castidade e de pobreza, regras essas que a Ordem de Cister também seguia.

Bernardo goza de grande prestígio e poder dentro do alto clero, alguns bispos e até papas foram seus discípulos. Em 1144, o Papa Inocêncio II pede a Bernardo que coordene a Segunda Cruzada, e este percorre a Alemanha e França convocando nobres para essa expedição, que foi um fracasso, o que não lhe traz um grande êxito militar. Há quem diga que o fracasso dessa missão não se deu pela falta de estratégia de Bernardo, mas pela dificuldade de negociação com a nobreza. O facto é que a única cruzada com sucesso foi a primeira, a partir daí, o movimento não foi bem-sucedido.

Bernardo segue na Ordem de Cister, com grande gosto pela literatura, principalmente quanto às sagradas escrituras, fã de poesias, multiplicando os mosteiros e arrebanhando muitos jovens. Dentro de sua família ele convenceu irmãos e vários familiares a levarem a   vida de clérigo, conta-se que as raparigas temiam que os seus noivos se encontrassem com ele, pois inevitavelmente seriam convencidos a tornarem-se monges.

Torna-se uma personalidade importante e respeitada na Cristandade, convidado a intervir em assuntos públicos, defende a Igreja e é ouvido por nobres e altos cargos do clero. A Ordem de Cister é considerada a precursora da Ordem Franciscana, com preceitos tão rígidos, numa quanto na outra.

Entre as suas obras há muito de Santo Agostinho e do Cântico dos Cânticos, pela qual tem um apreço visivelmente grande.

Bernardo também é um grande devoto da Virgem Maria, e dizem que em sonho ela lhe apareceu  com o menino Jesus nos braços, e ele ajoelhou-se e pronunciou: Ó Clemente, Ó Piedosa, Ó Doce Virgem Maria!, e essas invocações constam até hoje ao final da oração Salve Rainha, ainda muito usada em cultos católicos.

Aparição da Virgem Maria a São Bernardo no estilo Lactatio Bernardi. Um dos pilares da fé de Bernardo era sua crença na mediação da Virgem nos assuntos da fé, 1655, Murillo. Domínio Público

Pode-se dizer que Bernardo não é um homem qualquer, dono de um magnetismo pessoal e muita força política e religiosa, que marcou o século XII, como um dos grandes pensadores da época.

Pedro Abelardo

Mas, porquanto a prosperidade sempre faz inchar os tolos, e o repouso mundano debilita o vigor da alma e facilmente o enfraquece por meio dos atrativos carnais, quando eu já me considerava como o único filósofo eminente e não temia mais nenhuma outra inquietação, comecei a afrouxar as rédeas às paixões (…)

História das minhas calamidades

Pedro Abelardo nasceu em Nantes, na região da Borgonha, França em 1079, morreu em 1142. Foi um filósofo, lógico e teólogo, também responsável pelo modelo escolástico que hoje temos e é o modo de ensino universitário dos nossos dias.

Abelardo arrastava multidões com as suas aulas, tornou famoso o colégio de Santa Genoveva e Notre Dame, quando lecionou por lá. Nascido de uma família com tradição militar, Abelardo preferiu as letras, como disse em História das Minhas Calamidades: renunciei completamente à corte de Marte para ser educado no regaço de Minerva.

Falar em Abelardo é também falar da sua tragédia pessoal e do amor por Heloísa. No século XII os professores universitários tinham votos de castidade, era comum que o estudo cobrasse de dedicação exclusiva, Abelardo conhece Heloísa, sobrinha do cónego Fulberto, e é contratado para cuidar da formação dela.

Heloísa é uma mulher à frente de seu tempo, falava latim, grego e hebraico, lembrando que o estudo era vedado a mulheres nessa época. Os estudos abrangiam astronomia, poesia, ética e as próprias Escrituras. Só por ser discípula de Abelardo já pressupõe que não era uma pessoa qualquer. Heloísa por si só dá um artigo, é uma personagem fascinante, um ponto que centra e também desestrutura Abelardo, algo entre Penélope, que dá força ao seu amado no retorno para casa e Helena de Troia, o perfil que embasou uma guerra.

Eles se apaixonaram, tiveram um filho de nome Astrolábio, conseguiram fugir de Paris e casaram em segredo, a única forma em que o tio perderia a posse e responsabilidade pela vida da sobrinha. É bom saber que Heloísa não se queria casar, não para resolver uma situação de poder de um homem sobre ela, o que já mostra um pensar diferente para o tempo, em que mulheres não escolhiam o seu destino, mas foi convencida por Abelardo. Posteriormente ficou num convento até que Abelardo voltasse a Paris e preparasse o retorno dos dois.

Abelardo e Heloísa: Domínio Público

O tio sentindo-se traído na sua confiança, humilhado com a situação, além de frustrado na expectativa de ter com o casamento da sobrinha uma aliança nobre, planeia uma vingança, contrata mercenários para entrar na casa de Abelardo e o castra. Sem metáfora, Abelardo foi castrado.

O facto espalha-se pela cidade, os discípulos e alunos de Abelardo cobram retaliação, os bispos, muitos também discípulos dele, movem um processo contra o cónego que perde os seus bens e é banido de Paris. Dois dos autores do crime também foram castrados e cegados. Só por ter movimentado um processo e a busca de justiça contra um homem poderoso, percebe-se que Abelardo não é um cidadão qualquer, seja pelo apreço dos seus seguidores, seja pelo lucro que dava nas suas aulas a Notre Dame.

Depois disso Abelardo entra para um mosteiro e orienta a Heloísa que faça o mesmo. Eles seguem o mesmo trabalho espiritual, fisicamente separados, mas juntos em ideal, comunicam-se com frequência por cartas belíssimas, autobiográficas até, mas não puderam estar juntos maritalmente, hoje estão sepultados no mesmo sítio em Paris, e o túmulo, com arquitetura gótica, ainda recebe visitas dos amantes da sua história.

Túmulo de Abelardo e Heloísa. Creative Commons

Como poucas vezes na história da filosofia, um pensador esteve diante de um amor humano e recíproco, diferente por exemplo de muitos dos seus oponentes que vivenciavam o amor somente a Deus.

Abelardo ao converter-se não se afastou das aulas e dos problemas, tendo passado pelo julgamento de dois concílios, um em 1121 quando respondeu fundando um oratório dedicado os Espírito Santo (Oratório de Paracleto) e posteriormente em 1141, no Concílio de Sens, houve o encontro motivado por Bernardo de Claraval, quando foi chamado a defender-se de acusações de heresia, postos em uma obra sobre a Santíssima Trindade.

Este último concílio é o fatídico embate que a história não esquece e que em nosso pensar não tem a definição de duelo, como a seguir trataremos.

O confronto (1138-1142)

Muitas e divergentes são as versões sobre a celeuma entre Abelardo e Bernardo. Mas do que se pode apurar, a nossa história começou quando um monge beneditino, Guilherme, teve acesso a duas obras de Abelardo, Teologia Cristã e Introdução a Teologia e não teve boa impressão, levantando algumas proposições e teses teológicas que a seu ver eram grande ameaça à doutrina católica. Guilherme alertou o bispo de Chartres e Bernardo de Claraval.

Conta-se que Bernardo foi a Paris, encontrou-se com Abelardo que se comprometeu a corrigir os erros nos escritos e nas aulas. Mas Abelardo voltou atrás e mantendo o seu posicionamento e doutrina, escreveu uma carta ao Arcebispo de Sens, e pede que em concílio a questão seja abordada, e exige também a presença de Bernardo.

A princípio, Bernardo recusou-se, e assim se justificou:

Em primeiro lugar, porque sou uma criança, e ele um guerreiro adestrado desde a adolescência, ademais, porque me pareceria indigno provar a solidez da fé com pobres raciocínios humanos, quando nos consta que ela se apoia em uma verdade certa e imutável. Repeti que bastam seus escritos para acusá-lo e que não era preciso minhas palavras e sim a dos bispos, a quem compete julgar o dogma.

Entretanto, nenhum dos dois até então era santo, e tanto Bernardo quanto Abelardo tinham influência política entre os bispos, e Bernardo escreve a Sens a pedir que o concílio leia as obras e também ao Papa Inocêncio II, a demonstrar o seu profundo sentimento por ver a igreja ameaçada.

Aqui, necessário seria uma análise profunda psicológica do perfil de cada um deles. Um, movido pela fé, e pelo ideal que abraçou desde miúdo e que com ardor protege a sua igreja, a sua casa, os seus.

O outro também fiel ao que acredita, a conversão de Abelardo também se deu por amor, naquele momento monge, mas sempre um professor, também acreditando que a sua retórica e o seu modo de apreensão de conhecimento não pudessem ficar restritos ao mosteiro e tampouco às literalidades das Escrituras Sagradas.

Se pudesse usar algum critério técnico de avaliação, pode-se levantar alguns dos pontos em que aos olhos de Bernardo, Abelardo era contrário à fé e à Verdade. Quanto à Santíssima Trindade, Abelardo confere potência plena ao Pai, e não ao Filho e ao Espírito Santo, como se fossem outra substância. Dizia também que a humanidade não contraia a culpa de Adão, o que corrompe o mito do pecado original. Questiona algumas interpretações da vida de Jesus Cristo, menciona que o livre-arbítrio basta a si mesmo.

Assim, em 02 de junho de 1140, o Concílio de Sens reúne-se, com a presença dos dois, Bernardo veio só, Abelardo espalhou a notícia e fez-se acompanhar por muitos de seus discípulos e mesmo seguidores que como ele, contavam com um triunfo esmagador.

Há quem diga que a presença de Bernardo de Claraval deixou Abelardo desconcertado, e de acordo com as fontes, Bernardo não inquiriu ou pressionou Abelardo, apenas leu publicamente alguns capítulos da sua obra e por fim perguntou se ele negava tê-las escrito.

Abelardo silencia, pede que seja julgado por Roma e sai.

Por óbvio, que há opiniões de todos os lados: que Abelardo foi arrogante e se viu vencido por Claraval e ficou, talvez pela primeira vez na vida, sem palavras, ou que Bernardo usou a sua influência junto ao Papa e aos bispos e diante da exposição de um herege, não houve outra alternativa a Abelardo, a não ser calar-se.

Abadia de Paracleto, antes da sua demolição, numa gravura de 1793. Domínio Público

Uma versão do Concílio dada por Beranger de Poitiers, discípulo de Abelardo, chega a ser cómica, se não fosse trágica por si mesmo:

Finalmente, depois do almoço, um dos assistentes começa a ler, em voz alta e sonora, o livro de Pedro. Animado de um ódio secreto contra Abelardo, e todo encharcado do sumo da videira – não do sumo daquele que disse «Eu sou a verdadeira videira», mas do sumo que embriagou o patriarca – esse leitor levanta muito a voz. Momentos depois, os prelados se mexem, batem os pés, riem, escarnecem – o que permitia facilmente ver que estavam homenageando não a Cristo, mas a Baco. A seguir, brindam-se, glorificam o vinho, celebram a bebedeira e arrotam (…)

De facto, embriagados ou não, o Concílio condenou Abelardo, queimou a sua obra e impuseram-lhe silêncio e clausura. Com o pedido de recurso a caminho de Roma, Bernardo de Claraval fez uma extensa peregrinação de cartas e retórica em prol da fé, ao Papa, ao futuro Papa, ainda bispo, Guido de Castela, discípulo de Abelardo. Também por carta, o Papa, confirmou a decisão do Concílio, assim respondendo a Henrique, bispo de Sens em julho de 1140:

Embora indignos, nós estamos sentados à vista de todos na cátedra de São Pedro, a quem foi dito: «E tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos», e assim, de comum acordo com nossos irmãos, bispos cardeais, pela autoridade dos Santos Cânones condenamos os capítulos que a vossa discrição nos ordenou e todas as doutrinas do mesmo Pedro Abelardo juntamente com seu autor, e, como herege, lhe impomos o silêncio perpétuo. Decretamos também que todos os seguidores e defensores do seu erro devem ser afastados da companhia dos fiéis e ligados com o vínculo da excomunhão.

Abelardo viveu ainda como monge por muito tempo, morreu aos 62 anos, a mesma idade em que Claraval também morreu, 11 anos depois. Houve uma reconciliação entre os dois, promovida por alguns dos seus seguidores, em especial Pedro o Venerável. E a contribuição deles para o pensamento escolástico, em si, é inegável até hoje.

Conclusão

Depois de conhecer um pouco da vivência de cada um deles, e entender o contexto em que o século XII os inseriu, pode-se chegar ao ponto em que melhor nos debruçamos, e aqui sim, vale aquele esforço de não tomar partido e não organizar a torcida para qualquer dos lados.

Uma vez que não se trata de julgar a posição de Bernardo ou Abelardo. Trata-se, antes de tudo, de reconhecer que no medievo duas grandes correntes teológicas conviviam, algumas vezes harmonicamente outras vezes nem tanto, a saber: a corrente teológica monástica e a corrente teológica escolástica.

A segunda de Abelardo aferrada às disputas, aquela de Bernardo à recolha dos textos dos padres e à contemplação dos mistérios. Nesse sentido, Bernardo insere-se entre os continuadores da corrente teológica monástica, para os quais não há a ânsia de descobrir a verdade através da pesquisa histórica, mas da contemplação da verdade revelada e de sua aplicação ao contexto existencial. Abelardo intitula-se lógico e banhado pelos conceitos de Aristóteles, o conhecimento passa antes pelos sentidos.

Estamos diante do que possivelmente foram as duas maiores personalidades do século XII, o que impôs um confronto não de homens, mas de ideias: o lógico e o teólogo. O primeiro influencia o que viria a ser o pensamento moderno de várias maneiras, antecipando provocações e interpretações para além do tempo e da inquisição do momento, com atitudes que lhe impingiam heresia, e o segundo, que com o poder e doutoramento dado pela Igreja consegue a empatia dos movimentos mais tradicionais, e impõe uma suposta derrota ao intelecto vaidoso e fora da contemplação exigida para apreensão de conhecimento.

Muito se pode dizer a respeito do pensamento de cada um deles e da imortalidade que conseguiram, um, hoje São Bernardo de Claraval, santo, a quem se atribuem milagres, como é próprio e exigido deles, que ao seu modo defendeu a sua igreja, e a restrição do conhecimento em mãos corretas, puras e contemplativas. O outro, um homem do mundo, para o mundo, que se doou e sofreu na própria carne as duras mazelas de se opor contra um poder vigente, e que pasmemo-nos, passou pela Inquisição por duas vezes e saiu vivo, ereto e convicto.

Para além de refletir sobre a vida e obra de cada um é preciso respeitá-los e ao mínimo ter a subtileza de perceber que esse embate de filosofias, não se inicia com eles e não se enterra com eles, estamos aqui, sempre a debatermo-nos entre a ideia de Deus, dos mistérios e de onde isso nos será dado da melhor forma, da melhor chama, se é que a fogueira não é a mesma.

Ana Paula Pereira

Referências:

Abelardo, Pedro. A história das minhas calamidades, disponível em http://www.filosofia.com.br/figuras/livros_inteiros/77.txt

Costa, Ricardo. Há algo mais contra a razão que tentar transcender a razão só com as forças da razão?”: a disputa entre Bernardo de Claraval e Pedro Abelardo. Disponível em https://www.ricardocosta.com/artigo/ha-algo-mais-contra-razao-que-tentar- transcender-razao-so-com-forcas-da-razao-disputa-entre

Dias, Cleber. Pedro Abelardo e São Bernardo de Claraval, duas formas conflitantes (?) de conhecer o mesmo Deus. Disponível em

https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/24196/1/Philosophica%2034_12_CleberDias.pdf

Loução, Paulo. Bernardo de Claraval e o acesso às “grandezas espirituais”. Disponível  em http://www.filosofia.com.br/figuras/livros_inteiros/77.txt

Oliveira, Silvério da Costa. Bernardo de Claraval, Um movimento de retorno às tradições cristãs. Disponível em

 

Oliveira, Silvério da Costa. Pedro Abelardo, A filosofia e o romance. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=-gCCCle4N3Q

Pizoli, Rita de Cassia e Oliveira, Terezinha. Reflexões acerca da aquisição de conhecimento em Bernardo de Claraval, Disponível em http://www.ppe.uem.br/publicacoes/seminario_ppe_2015/trabalhos/co_04/97.pdf

Stealing Heaven, filme (1988) com Derek De Lint distribuído no Brasil como Em Nome de Deus. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=c20mqZUy2VA

Imagem de destaque: Bernardo de Claraval e Pedro Abelardo (Imagem composta). Domínio Público: Bernardo de Claraval, Pedro Abelardo.