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Átila Soares da Costa Filho

A Ceia era a Relíquia

Após revelar como seria o verdadeiro rosto da Virgem Maria a partir do Santo Sudário, o designer e especialista em História e Arqueologia , natural de Niterói (RJ), Átila Soares da Costa Filho, revela um surpreendente (novo) achado. Também relacionado à relíquia, assim como ao maior gênio da História, desta vez, o feito foi sobre nada mais nada menos que a célebre ÚLTIMA CEIA. Segundo Átila, o mural executado por Leonardo em 1498 para o refeitório da Igreja de Santa Maria delle Grazie (Milão), também poderá guardar um elemento oculto reafirmando uma proximidade entre o artista e o maior tesouro da cristandade de todos os tempos, o Santo Sudário – o tecido de linho que teria envolvido o corpo de Jesus, após a morte, e gravado sua imagem durante a ressurreição.

Macaco – Jornada ao Oeste

Aqueles de vocês da época vintage podem lembrar-se do programa de TV japonês Monkey ou “Macaco” dos anos 70. Foi a primeira vez que este romance chinês da dinastia Ming foi trazido a um público de massas ocidental e reuniu seguidores de culto. Ofereceu um vislumbre de uma terra estrangeira onde se poderia entrar num mundo de fantasia, ficção e esoterismo.

As Motivações

Este tema pode ser examinado nos seus dois aspectos: estar motivado ou estar desmotivado. Ambas são expressões que ouvimos diariamente, em diferentes ocasiões e em relação a muitos aspectos da vida.
A motivação ou a desmotivação atingem todas as pessoas, mesmo aquelas que, dispondo dos ensinamentos de um Ideal Filosófico, não se mantêm no rumo de converter esse Ideal num modo de vida feliz e duradouro.

Entrevista com Carlos Adelantado, Presidente da Nova Acrópole

Nova Acrópole é uma Organização Internacional que propõe um ideal de valores permanentes para contribuir para a evolução individual e colectiva através das suas linhas de acção na Filosofia, Cultura e Voluntariado. Nova Acrópole está presente em 60 países nos 5 continentes e mantém mais de 400 sedes em funcionamento.
A sua acção no mundo baseia-se em três ideais fundacionais:
O Ideal da fraternidade universal, promovendo o respeito pela dignidade humana para além das diferenças de sexo, culturais, religiosas ou sociais.
O Ideal do conhecimento, fomentando o amor à sabedoria através do estudo comparado de filosofias, religiões, ciências e artes.
O Ideal de desenvolvimento, começando pela realização das melhores qualidades e valores de cada ser humano como base sólida para um mundo melhor.
O presidente da Nova Acrópole, Carlos Adelantado, explica-nos os caminhos para esses ideais comuns.
Quais são os principais desafios que a Nova Acrópole tem na actualidade? Que metas desejaria alcançar?
A nível filosófico, a grande meta é reivindicar a importância intemporal do conceito de Filosofia.

Mensagem Filosófica no Poema “Pedra Filosofal”de António Gedeão

Como já dissemos num artigo anterior, esta obra de António Gedeão, Pedra Filosofal, é um verdadeiro poema filosófico.
A formação científica séria e disciplinada do autor, como Físico e Químico, unida a uma natureza filosófica e poética – pois com dez anos de idade emulou Camões, disposto a continuar o seu vasto poema histórico “Os Lusíadas” – deram nascimento a este poema, uma das joias da sua vasta produção lírica.
Quando António Gedeão se refere ao Sonho ele apela à capacidade de imaginar da alma humana, ao seu fogo criativo, ao dom de Prometeu que nos diferencia das bestas e nos permite abstrair, raciocinar, antecipar, modelar no invisível. Vamos analisar em detalhe estes versos, que um professor de filosofia em Portugal, ouvi dizer, usava durante meio curso académico para fazer com que seus alunos amassem esta disciplina, demasiado áspera se não se sabe ensinar bem.

A Alma Humana Precisa de Heróis Entrevista a José Carlos Fernández

José Carlos Fernández é investigador, escritor e colaborador em diversas publicações, como a Revista Esfinge em Espanha, e dirige em Portugal as revistas Fénix, Pandava e Matemática para Filósofos. Conta como escritor com um grande número de obras, como Córdova Eterna, Florbela Espanca (sobre a sua vida e obra, traduzindo a sua poesia completa), A Viagem Iniciática de Hipatia, sobre esta filósofa alexandrina, Elementos Herméticos na Obra de Fernando Pessoa, e ainda Reis, Poetas e Sábios de Portugal, Ensaios Filosóficos e Teológicos, Viagem à Turquia (inédito), Instantâneas com Filosofia (inédito), bem como peças, como Ibn Qasi, rei filósofo do Algarve ou Florbela Espanca, lírio de Portugal. Assina também os roteiros documentais Córdoba Romana e Símbolos do Tibete. Estuda há mais de quarenta anos na Nova Acrópole, onde, além de leccionar, já realizou mais de mil palestras e seminários sobre temas relacionados com a filosofia, civilizações antigas e arte. Actualmente é director da Nova Acrópole em Portugal e hoje falamos com ele sobre Notas sobre o Simbolismo Arturiano, o seu último livro.

Candidez e Ideal

O pensamento atual, fortemente influenciado pelo materialismo, inclina-se frequentemente para um constante jogo de contradições. Mas da antiga fórmula de “tese – antítese – síntese”, onde o último termo englobava o melhor dos anteriores da forma mais eclética possível, passou-se para uma irredutibilidade conceptual onde o processo fica pela metade e a análise substituiu a síntese.

A Arte de Maria Bethânia

A música trabalha com potências. Toda a música. Porém, a música erudita e, nesta, sobretudo a instrumental, quase que totalmente, porque abstrai da voz e do seu fonologocentrismo. Ainda que, no caso do canto lírico, a técnica vocal que este implica seja, desde logo, já uma das formas em que a voz se deixa diluir para além do logocentrismo. A arte do canto lírico seria a do contorno do logocentrismo, na exacta medida da formação artística que expressa. Se é exacto que o canto lírico é uma arte derivada da poética como potência da alma, esta potência joga-se ela-mesma no limiar aberto pela fonética própria a essa arte. Talvez a técnica do pianíssimo de Montserrat Caballé fosse aqui absolutamente paradigmática. É nesta medida que a música devém potente.

O Dia e a Noite

São outra forma de ciclo, embora repetido num breve tempo que nós, humanos, calculamos como sendo de 24 horas. Este ciclo produz muito menos medo do que o outro maior das estações. Este é notado com mais assiduidade, e embora a nossa memória seja débil, pode recordar de um dia para o outro, de uma noite para a outra. Esta possibilidade de memória retira o medo.

O Zodíaco de Johfra.Touro-Arte, Astrologia e Simbologia

Franciscus Johannes Gijsbertus van den Berg (1919-1998) é mais conhecido pelo seu nome artístico, JohFra Bosschart, resultante da união das primeiras letras de cada um dos seus nomes e o apelido de sua mãe.
Desde muito pequeno mostrou grande talento para o desenho e canalizou a sua atenção desperta pela sua imaginação e orientada pela natureza: cada tarde desenhava aquilo que lhe havia chamado a atenção durante o dia.

Sobre arte… Uma Singela Parte!

«Se no Musée du Louvre me impressionou o quadro “La jeune martyre” (1855), de Hippolyte De La Roche, no Ashmolean Museum impressionou-me muito mais o “Landscape with fishermen at the mouth of a river” (1937), de Georges Michel. Não só pela técnica aplicada, pois essa é, simplesmente, impressionante!

Sem dúvida que a manipulação pródiga da pintura do artista consegue manipular mesmo uma visão crua de observador. Eu diria que não escolhi a obra, mas que a obra me escolheu a mim. Mal a avistei fiquei presa: ao seu volume e conteúdo, à densidade da sua cor, à profundidade da sua técnica.

O Taoísmo e Lao-Tsé.

Os taoistas nunca formaram aquilo que podemos chamar uma escola de pensamento organizada.
Eram um grupo de pensadores, muitos deles eremitas, alguns deles movidos por ideias bastante divergentes. Havia aqueles que defendiam ideias associadas ao que chamamos hoje de “taoísmo filosófico”, enquanto outros estavam mais interessados noutras vertentes, como práticas de alquimia, astrologia, adivinhação e exercícios físicos e meditativos, sendo que estes ficaram mais tarde associados aquilo que hoje chamamos de religião Taoísta. É, no entanto, importante dizer que todos eles foram inspirados nos ensinamentos que mais tarde ficaram coligados no Tao-Te-King.
O Taoísmo inicialmente também não estava organizado nem possuía elementos de uma religião, mas esta aparece séculos mais tarde como uma forma de preservação dos ensinamentos e rituais dos vários mestres do Taoísmo.

O Anjo Negro da Melancolia. Parte I

Vivemos tempos de incerteza e de vazio, tempos difíceis que anunciam profundas mudanças para os próximos séculos. Todos os dias nos cruzamos com esta sensação de insegurança e de mal estar, ainda mais acentuado com o difícil confinamento causado pela pandemia do coronavírus. A tomada de consciência da nossa vulnerável existência obriga-nos a parar o ritmo frenético das nossas fugas para a frente, sempre à espera da tão desejada felicidade temporal, ilusão reinventada pelo materialismo secular responsável pela alienação global do ter em desfavor do ser. Curiosamente, é nestes períodos de crise que volta a aparecer a sombria melancolia, companheira do taciturno planeta Saturno que, na astrologia tradicional, caracteriza o tempo que tudo desgasta. A visita cíclica nas nossas vidas deste gigante planetário, de movimento lento, aureolado de nebulosos anéis, convoca a tempos de reflexão e pausas para a realização das mudanças necessárias para a renovação estrutural do devir humano. A trajetória da vida não é linear, pelo contrário, tem avanços e recuos, momentos altos e baixos, em que a obscuridade e a luz auxiliam no movimento pendular do relógio cósmico. Na luta dos opostos, na fricção constante dos átomos que produzem todos os fenómenos, intercalam-se a vida e a morte, o bem e o mal, o prazer e a dor, a alegria e a tristeza, estados transitórios que, progressivamente, conduzem ao derradeiro ponto sem retorno do equilíbrio, embrião eterno e indestrutivo onde tudo converge.

Perguntas de Natureza Filosófica e Científica

Neste número do boletim, colocamos uma série de perguntas importantes de natureza filosófica e científica e tentamos dar algumas respostas que possam colocar ainda mais perguntas. A ideia principal é esclarecer que há muito que não sabemos sobre o Universo e destacar a necessidade de reconhecer e aceitar as limitações do nosso próprio conhecimento. Ao contrário da natureza monológica dos textos e ensinamentos dogmáticos, a filosofia e a ciência são dialógicas e sugerem a busca de respostas aceitáveis e mais verdadeiras para as perguntas difíceis.