A pirâmide da Rainha Khennuwa foi descoberta e escavada em 1922 por George Reisner. A documentação então obtida foi insuficiente, pelo que os arqueólogos da Missão do Qatar para as Pirâmides do Sudão (QMPS) solicitaram nova permissão para voltar a escavar este túmulo.
Sabe-se que este é o túmulo da rainha Khennuwa pelos hieróglifos encontrados. O espaço encontra-se a seis metros debaixo da pirâmide e foi datado como sendo do século IV a.C., não obstante ela ter reinado um século mais tarde, devendo ter sido construído para outra pessoa. O interior do túmulo está decorado segundo o estilo da XXV dinastia.
O programa QMPS surgiu para o estudo de 53 pirâmides da Núbia da área de Al Begrawiya, duzentos quilómetros a norte de Cartum (Sudão) e actualmente investiga cem pirâmides do misterioso reino de Kush (Meroe), e tem em vista a preservação do património dos faraós negros que governaram desde o século VII a.C., durante quatrocentos anos, o reino de Kush, no actual Sudão.