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Velhice

A Velhice, a Doença e a Morte

Carlos Adelantado 0 682

Por volta do ano 563 a.C., segundo os escritos de Asoka, as crónicas chinesas e as crónicas cingalesas (Dipavamsa e Mahavamsa), nasceu no norte da Índia, no pequeno reino dos Sakya, um príncipe a quem chamaram Siddhartha Gautama. Um dia saiu do seu palácio com a intenção de ver o seu povo, e viu-o contente e feliz. Mas, de repente, encontrou sucessivamente a velhice, a doença e a morte. A Teoria do Impacto, que provoca uma ativação da consciência, fez-se realidade para o Príncipe Siddhartha, que a partir desse momento decidiu recluir-se no seu palácio. Percorreu a grande velocidade a primeira etapa do Despertar, pela qual mais cedo ou mais tarde todos os humanos temos de passar. Sentiu curiosidade em ver os velhos, os doentes e a morte, e aproximou-se para conversar com os seres humanos, vítimas do sofrimento, através de Channa, o seu cocheiro. Esta aproximação, provocada pela atração, permitiu-lhe entrar em contacto com a dor que os seres padecem, e o foi tanto o seu interesse que se propôs dedicar a sua vida a encontrar o remédio para aliviar essa dor. Decidiu seguir o dharma da casta a que pertencia, uma vez que a palavra «Kshatriya» significa «aquele que alivia a dor dos outros».

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Valores Filosóficos para os Idosos

Devido ao envelhecimento da população em muitos países, as nossas sociedades têm falado de um fenómeno que pode afetar a convivência e gerar novas formas de exclusão. Tem sido chamado de idadismo, palavra que designa uma maneira de classificar as pessoas por idade. Aplicada aos idosos, gera um tipo de discriminação baseado num sentimento que se está a impregnar nestas sociedades sem alma e materialistas: encurralar os idosos, como algo inútil e irritante, considerá-los inúteis, isolá-los e ignorá-los. Esta atitude causa estragos nos idosos: prejudica a sua autoestima, porque se sentem excluídos, com as suas consequências de depressão, dificuldades em adormecer, sem esquecer os seus efeitos na sua saúde física.

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As Idades do Medo

Carlos Adelantado Puchal 0 1093

Todas as coisas que existem, objetivas e subjetivas, têm o seu momento e o seu lugar para se manifestar, e assim o fazem. Se o interiorizamos, encontraremos um ponto de apoio para construir as nossas ações e reações. E num mundo tão mutante não é supérfluo ter uma referência inicial que coloque a nossa consciência num presente aceito. Não é absurdo pensar, então, que percorremos a vida na companhia de inseparáveis companheiros ​​na forma de medos e esperanças.

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A Vida e a Morte

Delia Steinberg Guzmán 0 1046

– Alvíssaras, felicidade! Acaba de nascer um menino! O nosso filho chegou à vida!
Assim festejam os homens a aparição de um novo ser sobre a terra. Tudo parece pouco para este pequeno corpito que necessita da proteção mais absoluta e dos cuidados mais carinhosos. Beijos, presentes, lágrimas de alegria e emoção marcam o acontecimento da vida.

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O medo e as Etapas da Vida

Carlos Adelantado 0 1612

Vivemos no mundo do laser, dos aceleradores de partículas, da transmissão de imagens por satélite, dos grandes computadores e dos microchips e de outras muitas coisas tão particulares desta época.

Mas, ao mesmo tempo, vivemos com nossos desejos, paixões, defeitos e virtudes, com nossos medos universais e atemporais, próprios de todo ser humano e de toda época.

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