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Titanic

O Siracusa, o Titanic da Antiguidade

Germán Bartolomeo 0 126

Em meados do século III a.C., Roma e Cartago terminaram a Primeira Guerra Púnica. O rei Hierão II (307-212 a.C.) domina a cidade de Siracusa, um reino aliado da República Romana, ao qual pertence o resto da ilha. Hierão II foi um dos homens mais curiosos do seu tempo. Gozava da amizade de numerosos sábios, incluindo o famoso Arquimedes, um cidadão de Siracusa e engenhoso inventor mecânico. Devido à relevância que os navios tinham tido na Guerra Púnica, o rei estava obcecado com um sonho: construir o maior navio do seu tempo.

Sabemos da existência deste incrível navio por Ateneu, um escritor grego do final do século II, que cita uma descrição detalhada do navio, retirada de uma obra mais antiga que se perdeu.

O desenho foi encomendado a Arquimedes, que trabalhou incansavelmente até culminar em 240 a.C., com a ideia deste navio de 110 metros de comprimento e 24 metros de largura, capaz de e 24 metros de largura, capaz de transportar 1.943 passageiros, 600 remadores e 400 soldados. Contava com jardins, biblioteca, piscina de água quente e de água salgada, onde se criavam peixes que serviriam de menu, ginásio e uma decoração formada por colunas de mármore, grandes mosaicos, estátuas e elementos decorativos em marfim que se deixavam ver por todas as partes do navio, evocando o que foi, sem dúvida, uma obra imperial. Incluía também um pequeno templo à deusa Afrodite.

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Profecias sobre o Fim do Mundo. Primeira Parte

Jorge Ángel Livraga 0 552

Gostaria de começar esta palestra lembrando que esta questão das profecias é uma espécie de necessidade humana. Os homens de todos os tempos, dentro do que conhecemos, – e mesmo no que poderíamos chamar de proto-história, isto é, a parte não suficientemente conhecida do passado humano -, quiseram saber o que iria acontecer no futuro. É algo humano, é algo que todos precisamos saber: o que vai acontecer? Este facto está enraizado no problema do tempo. É muito difícil definir o que é o tempo; ainda hoje sabemos que o tempo não é igual em todos os lugares do espaço, nem é igual para todas as pessoas. Haverá um tempo físico, um tempo psicológico e um tempo mental. Quantos de nós já estivemos, talvez, um dia muito felizes, muito confortáveis, e dizemos que aquele dia voou, que parece que aquele dia não teve 24 horas, mas muito menos? E quantas vezes, por outro lado, quando estamos doentes ou quando temos um problema, ou quando um familiar está moribundo, sentimos que esses dias são longos, infinitamente longos, que depois lembramos não como se fosse um dia, mas como se fossem muitos dias?

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