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Sigmund Freud

Um Método Perigoso

alfredo-aguilar 0 557

Este é um filme de 2011 que trata das complicadas relações pessoais entre Carl Jung, fundador da psicologia analítica, Sigmund Freud, fundador da psicanálise, e Sabine Spielrein, primeira paciente de Jung e depois ela mesma médica e uma das primeiras psicanalistas. É um drama de época, apresentado no período anterior à Primeira Guerra Mundial, começando em 1904, quando Sabine Spielrein é internada como paciente de Jung enquanto sofria um ataque psicótico. O filme, dirigido por David Cronenberg, foi realizado entre maio e julho de 2010 em Colónia, com exteriores em Viena. É protagonizado por Michael Fassbender, interpretando Jung; Viggo Mortensen, no papel de Freud; e Kiera Knightley como Sabine Spielrein. Devemos acrescentar Vincent Cassel no papel de Otto Gross, um anarquista psicanalista austríaco; e Sarah Gadon, atriz canadiana, como Emma, esposa de Jung.

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Edward Bernays ou a Gestão da Opinião Pública

Alfredo Aguilar 0 866

Hoje em dia estamos habituados, infelizmente, com a influência da publicidade nas nossas vidas oferecendo-nos produtos que nunca ouvimos falar, mas que são sem dúvida o que «esperamos” ou o que «queremos» e o que ainda não ouvimos, mas a publicidade se encarregará de nos informar para, imediatamente, irmos atrás deles e os adquirimos. Há também consultores de imagem que protegem os seus clientes, apresentando-os da melhor maneira possível e fazendo desaparecer qualquer coisa que possa manchar tal imagem. No caso das ideias, ou melhor, ideologias, sejam elas políticas ou religiosas, estaríamos falando de propaganda, embora o termo não seja usado hoje pela má imprensa e para diferenciá-la da publicidade, que se refere a produtos físicos, embora há algum tempo muitas empresas tenham começado a chamar «produtos» aos seus serviços, mas isso é apenas um dos muitos exemplos do esvaziamento conceitual tão comum nos nossos dias.

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Hipnose

Jorge Ángel Livraga 0 676

Etimologicamente, a palavra hipnose advém do grego, de Hipnos, o sonho, irmão mais novo de Tanatos, a morte.

O estado de sono artificial, com a sequência de fenómenos psicológicos e parapsicológicos que se englobam nesta denominação, é conhecido pela Humanidade há muitos milénios, mas a sua imbricação noutras disciplinas mais gerais, como a magia, a feitiçaria e as antigas e modernas formas religiosas, torna impossível fixar o início da sua prática, podendo dizer-se que, tanto os homens pertencentes às altas culturas como aqueles em estado tribal e ainda nómada, a conheceram desde sempre, ainda que o primeiro dado concreto que possuímos é o atribuído à escola hipocrática, que a utilizava para combater os espasmos ou contrações nervosas. Também sabemos que as curas por meio do sono artificial por imposição da vontade do praticante, com ou sem ajuda de drogas, eram utilizadas por médicos chineses em épocas anteriores à dinastia Han, inclusivamente para intervenções cirúrgicas e em alguns casos de parto.

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