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Rodolfo II; Blavatsky; pedra filosofal; Thaddeaus de Hayek; Tycho de Brahe; Juan Dée; Eduard Kelly; Imperador Rodolfo II; Slavika Kroca; Giordano Bruno

Alquimistas na Corte de Rodolfo II

Slavika Kroca 0 530

“Um dos soberanos que maior protecção dispensou à alquimia e aos sábios a ela dedicados foi Rodolfo II da Alemanha, que subiu ao trono em 1576. Educado em Espanha na corte de Felipe II, adquiriu neste país a afeição à astrologia e à alquimia. Desgastado pelas árduas tarefas do governo do Império, que confiou aos cuidados dos seus ministros, logo se encerrou no castelo de Praga para se entregar livre e exclusivamente até ao fim da sua vida aos seus estudos favoritos. As primeiras lições de alquimia recebeu-as dos seus médicos assistentes. Thadeaus de Hayec, e mais tarde, Miguel Mayer e Martin Ruland. Todos os alquimistas, quaisquer que fossem o seu país ou condição, tinham assegurado ser bem acolhidos na corte do imperador, que os recompensava com generosidade quando, na sua presença, executavam uma experiência digna de interesse. Os alquimistas, pelo seu lado, não se mostravam ingratos; deram ao seu régio protector o título de Hermes da Alemanha, e em todo o lado exaltaram os seus méritos. Rodolfo, segundo os seus biógrafos, figurava no número dos afortunados possuidores da pedra filosofal, o que se comprovou quando, após a sua morte, se encontraram no seu laboratório oitenta e quatro quintais de ouro e sessenta de prata fundidos em pequenas em pequenas massas em forma de tijolos” (Helena P. Blavatsky. Glosario Teosófico).

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