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Revolução Francesa

Às Portas de Uma Nova Idade Média

Jorge Angel Livraga 0 289

Antes de mais, devo dizer-vos que a Idade Média é algo completamente natural. Todas as coisas são pautadas por um sistema de ritmo. Há Verões, há Invernos, há dias e há noites. Há momentos felizes e há momentos infelizes. Todas as coisas continuam como elos de uma corrente, umas com as outras. As montanhas com os vales, os vales com as montanhas. Assim, ao longo do passado humano, encontramos muitas vezes idades médias.
Que significado se dá a uma Idade Média? É algo que está entre uma coisa e outra, que está na metade; uma espécie de “mergulho” ou depressão no que consideraríamos um nível civilizacional; chamamos a isso Idade Média. Como já mencionámos várias vezes, a China, por exemplo, que é milenar e não sabemos exatamente quando começou a sua civilização, pois em épocas longínquas já a encontramos trabalhando os metais, fazendo filosofia, tendo religião, tratados de arte militar, etc., sofreu várias idades médias.

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A Trágica Profecia de Malthus

Jorge Angel Livraga 1 336

Há alguns meses atrás, por ocasião de um congresso sobre a Hispano América, surgiu o tema da fome entre os povos do chamado, por alguns, Terceiro Mundo, e por outros, Grupo de Países em Desenvolvimento.
Mais tarde, diferentes meios da imprensa espanhola estavam interessados no tema mencionado e por alguém que, há 150 anos, desde Londres, lançou um folheto no qual se faziam algumas reflexões muito originais para o seu tempo, sobre as probabilidades de que a Humanidade fosse um dia, não muito distante, vítima do flagelo da fome ao nível quase planetário. Era o reverendo Thomas Robert Malthus, nascido em 1776 e falecido em 1834.
A sua obra não pretendeu ter muita importância, e tanto é assim que este cientista a publicou de maneira anónima, expondo a sua teoria simplista sobre a progressão geométrica em que a Humanidade crescia e a aritmética em que podia produzir alimentos, envolta nos algodões de um ecletismo invejável. Diz, por exemplo: o autor (…) é consciente de que ao usar tão negras tintas fê-lo convencido de que existem realmente na imagem e não são o resultado de preconceitos nem temperamento rancoroso. Na verdade, digno exemplo a seguir por todos os que vivemos no século XX, tão carregado de absolutismos e que costumamos escrever sem ter seriamente em conta que as nossas razões podem estar erradas.

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O Desafio da Convivência. Primeira Parte

Carlos Adelantado 0 1220

Somos seres sociais. Não sabemos muito bem a origem das sociedades; e não sabemos porque, por mais que recuemos no tempo, por mais que façamos descobertas cada vez mais antigas sobre a origem dos seres humanos, vamos perceber que os seres humanos já vivem em sociedade, já formam grupos humanos, desde os seus primórdios. Sem ir mais longe, aqui em Espanha temos o sítio pré-histórico de Atapuerca, e estamos a falar de centenas de milhares ou talvez milhões de anos de antiguidade. Mas estes humanos ou restos humanos que encontrámos em Atapuerca já vivem em comunidade, já são seres sociais. Talvez seja porque os “filhotes” humanos precisem da proteção da família. Não somos como o resto dos animais que em pouquíssimo tempo podem defender-se, mais ou menos, sozinhos.

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A História Repete-se?

Delia Steinberg Guzmán 0 1836

Muitos foram os estudantes de história e especialistas nas várias disciplinas – sem contar com os milhares de interessados na questão – que fizeram esta pergunta. É evidente que não existe uma resposta simples e que responder sim ou não requer, no mínimo, que se tenha em conta algumas considerações. Precisamente aquelas que pretendemos abordar aqui da maneira mais humilde nestas páginas. Imagem: A Expulsão dos Judeus, por Roque Gameiro (Quadros da História de Portugal, 1917).Dominio Público

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