Pressione ESC para fechar

partículas virtuais

A Trindade do Tempo, Espaço e Matéria

Anton Musulin 0 357

Os problemas vinculados com o espaço, o tempo e a matéria têm sido tradicionalmente centrais na filosofia e na ciência, desde os pré-socráticos até Kant, Bergson e Heidegger, assim como Newton, Einstein, Heisenberg e Prigogine.
Ao investigar o espaço, o tempo e a matéria, podemos colocar uma grande quantidade de perguntas que ocupam filósofos e cientistas:
O que é o tempo? É independente do sujeito e pode existir sem eventos? O tempo é circular ou linear, é homogéneo, universal, infinito? Como estão relacionados o passado, o presente e o futuro e como explicar a flecha do tempo? Porque é que o calor passa dos objetos quentes para os frios e não o contrário? E mais além é espaço ou é o tempo? O espaço é finito ou infinito e, se for finito, o que está para além das suas paredes? O espaço físico é feito de quantas (grânulos espaciais)? O que é a matéria? De que é feito o universo e porque é que as constantes universais e as leis físicas são como são? O que é que existia antes do universo? Como é que podemos conhecer o universo? As coisas são realmente como as percebemos? Porque é que existe algo em vez de nada, e qual é a causa para que o universo exista?

Continue lendo

O Indescritível

João Porto 2 664

Indescritível é aquilo que não é passível de descrever ou de descrição, considerando que descrição é achada aqui como a falta de palavras ou de linguagem, que conduz ao desconhecimento que não permite caracterizar ou resolver um evento ou fenómeno nos seus constituintes intrínsecos. Normalmente partimos de um estado inicial ou encontramo-nos num estado final, mas o processo que medeia os dois poderá ser indescritível por falta de recursos técnicos de análise, por sua vez, nascidas de teorias que suportem a evolução entre os dois estados. As limitações da linguagem e das palavras para descrever um fenómeno levou a matemática a elaborar construções simbólicas cujo aprofundamento nos aproxima da sua resolução, mas paradoxalmente nos leva a uma crescente dimensão desconhecida. Como diria Goethe, “Todo o perto se afasta”.

Continue lendo