Duat: a Jornada da Alma-Faraó-Sol através das Horas da Noite
Fernando Schwarz (2), ao explicar os sete níveis de manifestação, diz-nos que no plano astral ou da «manifestação invisível» é onde encontramos os deuses mais próximos dos humanos (Osíris, Ísis, Seth e Néftis). Os deuses vivem neste plano na forma de ba ou duplo divino. Esclarece que, embora o chamemos de «o duplo», na realidade é o primeiro; e são os corpos visíveis os verdadeiros «duplos» ou duplicados desta forma ou matriz. É neste plano, diz-nos, onde se encontra o Duat. Do nosso ponto de vista humano, ainda mais manifestado, o Duat não é subterrâneo, embora esteja representado abaixo do horizonte. Em vez de submundo, Carpio (3) prefere referir-se a ele como «Intra Mundo». «Embora o (a) Duat possa ser concebido como uma espécie de lugar, na realidade é menos um lugar do que uma «condição de ser» que as coisas têm quando deixam a existência física e antes de voltarem a entrar nela» (1). Não é apenas para onde vão os mortos, mas de onde vêm os vivos. «É a fonte de toda vida, saúde e fertilidade no reino físico» (1).
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