O Ritual Funerário no Antigo Egito
O pensamento egípcio era profundamente religioso. Para aqueles homens, o universo não poderia ser produto do acaso nem uma consequência de simples estados da matéria. Da matéria em si não se poderiam formar as estrelas nem os rios nem nada da natureza e menos ainda os estados de consciência do homem. Era uma concepção deísta da vida. Se encontramos no Egito mostras de uma religiosidade simples e fetichista, também encontramos ali sinais da mais alta metafísica religiosa. Considerar esta religiosidade primitiva, é desconhecer nossa realidade presente, na qual todos os estados possíveis se dão a um mesmo nível e onde o símbolo prevalece desprovido do sentido tradicional.
Sem embargo, poderiam perguntar: porque havia tantas múmias de animais sagrados no Egito? A lista destes animais embalsamados seria imensa, embalsamaram bois, carneiros, gatos, crocodilos, íbis, peixes, falcões, etc.
Nesta base são considerados zoólatras. O egípcio não embalsamava os animais pelos animais em si. Não há aqui zoolatria. Faziam-nas porque assim representavam a manifestação vital de uma forma cósmica, o Neter.
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