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Metafísica

A Alegria, a Dor e a Graça, de Leonardo Coimbra

Débora Ferrage 0 299

Leonardo Coimbra foi um filósofo português do início do século XX com ideias que, creio eu, merecem ser conhecidas de todos nós, e que tornam inevitável a rendição ao que pensa. A propósito de uma oportunidade de contactar, pela primeira vez, com a filosofia preconizada por Leonardo Coimbra, surge este texto como resposta à reflexão que foi espoletada pela sua obra A Alegria, a Dor e a Graça cuja leitura foi realizada sempre com um lápis na mão, pronto fazer anotações e comentários a cada linha, tornando a partilha deste contacto, imperiosa.

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Consciência Humana e Consciência Artificial

Juan Martín Carpio 0 1216

Pelo menos é curioso, senão ridículo, observar como em livros, filmes, etc., se justifica a «humanidade» de certas máquinas ou robôs pelo facto de terem sensibilidade e emoções.
Não tem muitos anos, numa famosa série, Star Trek, uma personagem curiosa era o do cientista-chefe Spock, metade humano e metade nativo do planeta Vulcano. Ao longo da série, ele luta constantemente entre a sua metade vulcana, caracterizada pela razão e a lógica, e a sua metade humana, regida pela emoção. Muitos duvidavam precisamente da sua humanidade pela sua aparência fria, por não expressar emoções.

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Devemos Preservar a Pureza da Natureza… e do Homem

Jorge Ángel Livraga 1 692

Depois da “guerra fria” ou “guerra suja” que se seguiu à Segunda Guerra Mundial, ainda que se tenha mantido o mito dos maus e dos bons, a juventude do Ocidente caiu numa grande confusão. Como se fosse uma criança assustada, na sua intenção de excluir as “palavras malditas” que sobreviveram depois de 1945, também o fez com grande parte da memória coletiva a que chamamos “História”.

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Uma Aproximação à Realidade, de Nilakantha Sri Ram

José Carlos Fernández 0 756

Numa ocasião, Jinarajadasa, sendo Diretor Internacional da Sociedade Teosófica, comentou sobre Sri Ram (1889-1973), que mais tarde seria o seu sucessor no cargo, que era uma personagem, uma alma semelhante àqueles que acompanhavam como sábios e conselheiros os grandes Reis Iniciados do período védico. Todos os que puderam acompanhar as suas ações, discursos e livros diziam que a melhor qualificação para ele era o de Sábio, com maiúsculas.

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A Metafísica no Caminho da Ciência

Carlos Paiva Neves 0 635

A construção da ciência não se pode dissociar do momento histórico que está sempre impregnado de ignorância, preconceito e conjuntura, fatores estes que são continuamente interferentes na formulação da sabedoria epistemológica, a qual deverá ter como objetivo primordial, o conhecimento da humanidade. Desde o tempo dos construtores da filosofia natural até à contemporaneidade científica que existe a necessidade de renovação do epistema, num processo complexo e reiterado de confrontação com a doxa do momento. Sem a evidência de opiniões isoladas, supostamente verdadeiras, não se consegue alcançar a endoxa (as opiniões geralmente aceites pela sociedade), que consequentemente, venha a transformar-se num epistema. Este processo obedece a uma lei de continuidade, de reverificação, redefinição e revalidação do sistema dinâmico «doxa-endoxa-epistema», geralmente circunscrito aos fenómenos do domínio da matéria, esporadicamente intensificado na prospeção das ciências do espírito. A matéria e o espírito são indissociáveis e complementares, uma vez que ambos convergem no engrandecimento do conhecimento da humanidade. Para tal, chegamos ao momento de incrementar a construção de um epistema metafísico, capaz de fornecer respostas à transcendência sensível que caracteriza o binómio espírito e matéria.

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