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Mente

Para Que Te Cresça a Alma

Jorge Ángel Livraga 0 280

Não me refiro ao seu Espírito Divino, que por sê-lo, não pode crescer nem decrescer, nascer nem morrer, mas àquela parte mais elevada em nós que comumente chamamos de Alma.
É sabido de todos que o exercício físico, por exemplo, desenvolve os músculos, e que qualquer aprendizado deve basear-se na tenacidade em exercitar aquilo que queremos fazer crescer, seja o domínio de um idioma ou de uma máquina qualquer.
Da mesma forma, se queres fazer a tua Alma crescer, deves exercitá-la incansavelmente, todos os dias. E, para isso, não são imprescindíveis exercícios especiais, mas basta ter uma atenção focada, naturalmente orientada para o espiritual. Ao observar o fototropismo das folhas de uma planta ou a casca das árvores, trata de captar aquilo que está mais interiormente colocado, aquilo que é o motor e a causa do que vês superficialmente. Acostuma-te a sentir as mãos de Deus ao teu redor, estudando cuidadosamente e com a pureza e a inocência de uma criança pequena, todas as coisas.

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Filosofia da Ciência na Doutrina Secreta: Complementos Bibliográficos

Carlos Paiva Neves 0 702

Realizando um estudo mais circunspecto à componente da ciência, na obra de Helena Blavatsky, conhecida por Doutrina Secreta, damos conta de um manancial científico que não passou, de qualquer forma, despercebido à autora, se por um lado, nos abstrairmos da sua densidade esotérica, e por outro, se focalizamos nos conteúdos do domínio da ciência. Porém, ao aprofundarmos um pouco mais esse estudo, constatamos que nas edições da Doutrina Secreta após a morte de Blavatsky, são identificadas muitas obras que foram publicadas no primeiro terço do século XX, que versam as diversas temáticas científicas, mais emergentes para a época, que merecem ser motivo de análise. Podemos mesmo afirmar que tais obras, que designamos por complementos bibliográficos da Doutrina Secreta, têm um amplo interesse para quem estuda a Filosofia da Ciência. Estamos assim a reportarmo-nos a obras, que na sua maior parte, têm mais de cem anos.

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O Mundus Imaginalis
Na Prática da Imaginação Ativa e Visualização1

Agostinho Dominici 0 455

A razão porque a imaginação é um conceito tão poderoso e importante para compreender é que sem ela a criatividade humana seria dramaticamente diminuída. Mas este conceito está sujeito a várias interpretações (psicológicas, filosóficas, espirituais, etc.) e por isso muito difícil para uma simples definição. De momento será suficiente dizer que a imaginação é a faculdade da mente de gerar imagens . Com esta definição, posso também concentrar a atenção da nossa discussão perante um outro conceito chave, o da mente. É um outro conceito que ainda é mais difícil determinar, na verdade um grande mistério, algo que está na base da atividade humana e cósmica. E, estou aqui acrescentando o adjetivo cósmico porque todas as cosmogonias da antiguidade postuladas como primeiro ato de criação, um ato de ideação. O Demiurgo (i.e., A Mente Cósmica) primeiro imaginou o universo e depois trouxe-o para a manifestação. Da mesma forma a miríade de objetos que enchem (e muitas desarrumam!) as nossas vidas, eram primeiro imaginadas nas nossas mentes e só depois dada uma forma física tangível.

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A Linguagem como Arma de Defesa

Esmeralda Merino 0 502

A Gramática vigente da língua espanhola menciona no seu prólogo uma citação de Rodolfo Lenz: A gramática necessária para falar é tão inconsciente, tão ignorada por quem a aplica, como a lógica de Aristóteles ou de Santo Tomás pode ser ignorada de qualquer mortal que fala e pensa logicamente. Ato seguido, somos convidados à reflexão sobre o idioma e a linguagem como herança individual e coletiva.

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O Pensamento

Delia Steinberg Guzmán 0 1024

É um fruto próprio do fogo, próprio da esfera humana, que se cristaliza na mente e na sua forma especial de atuar: o pensamento. Através desta ação podemos unir e relacionar as coisas, entre si e connosco. Nas profundezas do seu ser, onde raramente vive, o homem sente-se só e nota a necessidade imperativa de tomar contacto com as coisas que o rodeiam. Mas fá-lo como uma criança: toma contacto atraindo as coisas para si, procurando possuí-las, tocá-las, olhá-las fixamente… Os elos de ligação mais subtis que podemos ter para com o mundo e os seus objetos são, precisamente, estes elos mentais, que funcionam como ganchos que armadilham as coisas e as aproximam do “Eu”. Quando “pensamos” um objeto, queremos conhecê-lo; conhecê-lo é capturá-lo e interiorizá-lo em nós. Mas não é fácil trabalhar com a mente, pois a sua natureza de fogo torna-a ágil, mutável e fugidia; não é a mesma coisa apanhar uma pedra ou um pensamento, e por isso, no mundo de Maya, é mais fácil definir os metais que aquelas coisas que circulam através do pensamento. É mais fácil atar com cordas que com ideias; é mais fácil aproximar-se de uma alta montanha que do próprio mundo interior.

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Quando a Natureza nos Confunde e Maravilha

João Porto 0 1023

Quando o biólogo Michael Levin (www.drmichaellevin.org) demonstrou que uma planária (1) que havia sido submetida previamente a treinos de localização sensorial na procura de recursos alimentares, após ter sido decepada, regenerava novamente um “cérebro” e mantinha este as memórias da outra parte original, fez-nos pensar que as memórias e as ideias se situariam num outro plano, também defendido por outro biologista inglês, Rupert Sheldrake, e designado por Campo do Espaço Morfogenético ou Campo M, considerado por ele como uma variedade de um outro campo de natureza similar ao campo electromagnético. O experimento confirmava que se dividirmos uma planária em diversas porções, todas elas irão acabar por regenerar uma planária integral que manifestará cada uma as memórias da planaria original.

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Construir o Futuro. Primeira Parte

Carlos Adelantado 0 1039

O caminho da filosofia é longo, mas não é difícil. É um caminho de busca, de estar sempre a aprender. Gostamos de definir o filósofo como um buscador, um amante da sabedoria; o filósofo é aquele que faz perguntas sobre a vida e tenta encontrar respostas. Respostas que lhe podem ser válidas e úteis para encontrar um pouco de sentido na vida.

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Porquê a Dor?

Jorge Angel Livraga 0 1300

Hoje, perante esta realidade da existência, vamos tocar numa das suas facetas: a dor, o porquê da dor.

Teríamos primeiro de definir o que é a dor. Definir algo, especialmente quando não é físico, mas metafísico, insubstancial, mesmo quando nos afeta profundamente, é sempre difícil. Definir um objeto material é fácil, basta dar as suas medidas, as suas proporções, a sua cor, as suas diferentes qualidades visíveis. Falar do que é invisível, como a dor, o prazer, o amor, o ódio, é muito difícil. De um modo geral, falamos dos seus resultados.

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O Homem

Delia Steinberg Guzmán 0 879

O homem é, talvez, a criatura mais aprisionada pelos jogos de Maya. Isto acontece porque nele há, considerando a escala evolutiva, algo de pedra, algo de planta, algo de animal e algo que o define como homem. Das pedras, temos o corpo cuja constituição material não difere em nada da das rochas e da terra. Das plantas, temos a possibilidade de vida e crescimento. Com os animais partilhamos o mundo sensível. E o raciocínio aparece como propriamente humano, ainda que sem a perfeição do corpo, a vitalidade das emoções; a mente está a meio caminho de crescimento; a mente é jovem, débil em muitos aspetos, e deixa-se enganar facilmente, caindo, sem demoras, nas redes da ilusão.

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Saúde para a Alma

Delia Steinberg Guzmán 0 1716

À medida que cresce no mundo todo o tipo de preocupações; à medida que as condições de sobrevivência tornam-se mais difíceis em muitos países; à medida que aumentam os confrontos pelos motivos mais absurdos, por mais importantes que até pareçam; apesar de tudo isto, aumenta a ansiedade na procura de uma saúde melhor.

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As aplicações espirituais da concentração

José Ramos 0 1645

O egoísmo e egocentrismo, assim como o instinto de poder mal dirigido, faz-nos qualificar essas sombras com os atributos do poder do real conhecimento, isto é, como eterno, puro e fonte de felicidade, mas que a vida se encarregará de fazer cair essas máscaras mostrando com uma certa dose de sofrimento, não só para nós mas para o mundo que fomos tecendo à nossa volta.

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