Pressione ESC para fechar

Mahabharata

Robert Oppenheimer, Notas Biográficas e Reflexões

José Carlos Fernández 0 961

Robert Oppenheimer (1904-1967) é com justiça considerado o pai da bomba atómica. Se por vezes, encontramos personagens que bem poderíamos chamar “encarnações históricas”, este é um deles, arrastando na sua alma a cruz de todos os paradoxos que lhe permitiram abrir a porta à era atómica, da qual, evidentemente, se sairmos violentamente, sairemos muito mal: o caminho só vai para a frente ou um quase “começar de novo”, ou um esquecimento e abandono e continuar de outra maneira.
De família abastada, culta e de ascendência judaica, nasceu em Nova Iorque e desenvolveu uma fina sensibilidade moral ao ser educado numa espécie de escola pública e comunidade filosófica chamada Sociedade para a Cultura Ética, cujo lema era que “o homem deve assumir a responsabilidade de dirigir a sua vida e o seu destino”, palavras proféticas no seu caso.
Ele próprio recordaria que “fui uma criança empalagosa e repulsiva de tanta bondade. Tive uma infância que não me preparou para o facto de o mundo estar cheio de crueldade e de amargura.

Continue lendo

Porque Não Recordamos as Nossas Reencarnações Anteriores?

Jorge Angel Livraga 1 828

Na Nova Acrópole oferecemos uma nova visão da Filosofia e do enfoque no contacto humano. Cremos que um dos fenómenos que mais nos aflige no momento atual, é a desumanização das comunicações. Nós seres humanos estamos separados uns dos outros e temos elementos prefabricados com os quais cremos poder suprir as necessidades que, por outra parte, ao serem naturais, criam em nós uma série de contradições. Faz falta regressar ao diálogo, à conversação, ao contacto direto mais além das teorias abstrusas.

Podemos tocar qualquer tema por exótico que pareça, como pode ser este da reencarnação, de uma maneira humanista, direta e sem necessidade de grandes tecnicismos, nem tampouco de um tal distanciamento, que faça que vós e eu estejamos em duas dimensões diferentes. Nós cremos que o Homem é um filósofo naturalmente; ninguém pode tornar-se filósofo; nasce-se sendo filósofo. Todos somos filósofos; perguntamo-nos quem somos, de onde viemos, para onde vamos. O que podemos fazer é reunir uma série de dados, de conhecimentos que nos permitam canalizar a nossa inquietude, a nossa vontade de conhecimento e de vivência.

Continue lendo

Terão as Propriedades da Matéria a Mesma Origem?

João Porto 0 510

As partículas fermiónicas, os quarks e os electrões, aquelas constituintes das bases da matéria ordinária, manifestam as suas características porque lhe são conferidas incontornavelmente pelos Campos Quânticos. São elas a manifestação resumida da existência desses campos ou a forma que estes utilizam para conferir a existência e a realidade conhecidas. Na dimensão dos acontecimentos quânticos, todas as partículas do Modelo Padrão, os fermiões e os bosões, emergem de flutuações verificadas num campo que poderemos definir por uma região do espaço delimitada onde existem grandezas matemáticas, vectoriais e escalares, distribuídas e mensuráveis que estabelecem relações íntimas com aquele espaço por uma função de onda. Ou seja, nesta dimensão todas as partículas no estado fundamental não excitado são ondas que emergem do vazio como partículas quando transferem a sua energia. É o que faz o Grande Colisionador de Hadrões, o maior instrumento concebido pelo Homem.

Continue lendo