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Karma

Comentários a El Político, de Baltasar Gracián

Este artigo pretende refletir sobre a figura do homem que, sendo filósofo, chega a ser político, ou seja, o homem que, tendo-se conhecido a si mesmo, tenta ajudar os outros a fazê-lo. Este artigo pretende também extrapolar a ideia de povo ou de monarquia, como lhe chama Gracián, para todos os aspectos do ser humano considerados como «seres» que o compõem, aos quais é necessário conhecer, harmonizar e guiar como se fossem membros de um Estado, um Estado que é constituído por nós próprios.

Baltasar Gracián foi um jesuíta aragonês nascido em 1601 em Belmonte, hoje Belmonte de Gracián (Saragoça, Espanha). Homem de grande erudição, toma como referência o político perfeito, Fernando, o Católico. A obra que estou a comentar neste artigo é um constante elogio a esta figura. Não obstante, nela aparecem inúmeros reis, imperadores e figuras relevantes de todos os tempos e lugares, bem como os seus acontecimentos mais importantes, o que demonstra a sua grande erudição.

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Profecias sobre o Fim do Mundo. Segunda Parte

Jorge Ángel Livraga 0 444

São várias perguntas. Vamos tentar solucioná-las. Uma delas é sobre os registos akáshicos. Existe um plano total que se vai cumprindo, parte por parte, de forma inexorável? Vamos supor que isso existe. Se existe esse plano inexorável que vai levar cada um de nós a algum lugar, há um problema; um problema não apenas ético, mas também científico. Então, onde está o livre-arbítrio? Onde está a virtude e onde está a maldade? Porque se já está escrito que um homem vai ser assassino, vai matar outro, que culpa tem esse homem? Então, esse homem não seria realmente mau. E um homem que dedicou a sua vida à santidade, à oração, à generosidade, se já estivesse escrito, absolutamente, que deveria dedicar-se à oração, à generosidade, à pureza, que virtude haveria em fazê-lo? Porque seríamos simples marionetas, penduradas numa espécie de fios que tornam inexorável tudo o que temos que fazer.

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Xantipa, Arquétipo da Mulher Filósofa e da Mulher do Filósofo

Joana Simões 0 904

Era uma vez uma mulher… Seria simples? Seria quem? Seria o quê? Xantipa carrega um nome com um legado pesado. Este trabalho é uma abordagem a esta personagem histórica esquecida, só lembrada para tudo o que é negativo na mulher. Mas quem era? A única fonte aparentemente mais directa seria Platão, que, até há quem especule, teria uma paixão pela mulher do seu Mestre. Muito se especula acerca desta mulher, mas quem é ela realmente para cada um de nós? “Quem é Xantipa para mim?” Esta é uma pergunta que deveremos fazer.

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Miracolous, as Aventuras de Ladybug e o Triunfo do Esoterismo

José Espartero 0 210

No final do século XIX, a grande H. P. Blavatsky, autora de A Doutrina Secreta e Ísis Sem Véu, comentou que no século seguinte o Ocultismo triunfaria e que este encheria, para o bem ou para o mal, todas as facetas da vida. Entendemos por Ocultismo os ensinamentos das Escolas de Mistérios, dados como tesouros, um a um, segundo o despertar moral e intelectual da humanidade, como sucedeu com as obras desta autora. No entanto, ao sair do Santuário e até descerem mais abaixo da mente filosófica, são ensinamentos geralmente pervertidos, manipulados pelo vulgo, adulterados, prostituídos por interesses egoístas e sectários, fragmentados contranatura, etc. Mas, no final, os ensinamentos são ensinamentos, mais além do que entendemos deles e o que façamos, que abrirá mais e mais ou fechará mais e mais a nossa mente e o coração. Que estes ensinamentos entrem no quotidiano e no imaginário popular pode ser uma grande inspiração ou pelo contrário, nefasto às vezes. Como tudo, depende de quem, o quê, quando e como.

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