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Kant

Os Exoplanetas

Victoria Calle 0 1050

Há notícias de que, não se sabe muito bem porquê, não produzem a revolução que supomos que deveriam fazer no seu tempo… Quando a Apollo XI fez a viagem de julho de 1969, o mundo inteiro assistia expectante a esse evento. Todos, novos e velhos, ficaram atónitos ao ver os primeiros passos do ser humano sobre o nosso satélite. Foi uma grande notícia, um marco para a humanidade que há séculos sonhava com algo assim. Há séculos, desde que o Universo começou a crescer cada vez mais na consciência humana, que nos perguntamos se haverá vida em outros planetas. E, também, se existirão outros sistemas planetários; outras estrelas com planetas ao seu redor. Sem dúvida, à medida que avançava o nosso conhecimento do Cosmos, a lógica indicava que este era o cenário mais provável; que cada uma dos milhões de estrelas na nossa galáxia poderia ter planetas que giravam em torno de si. No entanto, embora a ciência tenha assumido que eles existiam desde o século XIX, isso não foi comprovado; ninguém havia conseguido encontrar um único planeta fora do nosso sistema solar… até o final do século XX.

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Os Limites do Nosso Telemóvel

José Carlos Fernández 0 1079

Há muitos anos atrás fiz o Caminho de Santiago e recordo o vínculo tão especial que criei com o bastão que me ajudava a avançar passo a passo, dia após dia, horizonte a horizonte, sempre na direção do pôr do sol. É como se o bastão estivesse a ganhar, pouco a pouco vida, como se pudesse ter amizade com ele, como se se tornasse um elemento mágico, talismã por si só, sem que a vontade mediara nisso. Lembro-me de ter pensado que se isto acontecia com um bastão de peregrino, que seria com uma espada, que ao cravá-la no chão transformava o seu punho em cruz de oração. E não uma espada de “adorno”, mas uma espada de verdade, como as daqueles tempos em que a vida e a morte dormiam no seu metal. Não é estranho que os ibéricos chamaram as suas falcatas de “Amiga”, e que os almogávares as golpearam nas pedras antes da batalha gritando o seu “desperta ferro”, ou que os cavaleiros gravaram na sua lamina um nome mágico ou um lema. Não eram um objeto simples, elas eram uma aliada, uma presença numinosa na selva do mundo. Idéntica experiência tinham os artesãos com as suas ferramentas, que, como diziam os egípcios, são, para quem trabalha, a “bênção de Deus”.

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O Ser Humano como coisa

Henrique Cachetas 1 1803

Ver o Homem como coisa, como um pedaço de matéria animada, alterável, reprogramável, melhorável através do acrescento de peças ou da remoção e troca de partes, físicas ou psicológicas, é castrá-lo daquilo que realmente o faz humano: um ser com vontade, amor e inteligência, com um potencial infinito dentro de si, ainda por descobrir. Essa dimensão desconhecida, nas profundezas da sua subjectividade, esse mistério é aquilo que, tornado consciente, nos pode elevar desde sermos um pedaço de terra que olha o céu numa noite escura, até um pedaço céu que olha a terra para a iluminar.

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La historia universal con un propósito cosmopolita

Henrique Cachetas 0 751

La unión de esfuerzos voluntarios podría suscitar, en todos los interesados en un mundo mejor, un sentido del todo que, después de muchas revoluciones transformadoras, aliente la esperanza de que se realizará lo que “la Naturaleza presenta como propósito supremo: un estado de ciudadanía mundial como el seno en el que se desarrollarán todas las disposiciones originarias del género humano.”

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