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Jung

O Herói de Mil Faces. Segunda Parte

Alfredo Aguilar 0 451

Neste livro, Joseph Campbell explora a ideia de que as narrativas mitológicas geralmente compartilham uma estrutura fundamental. Daí o nome que escolheu, o monomito, já que os mitos são basicamente resumidos num, que contém todas essas características essenciais. Para explicar a jornada do herói, Campbell recorreu, além de alguns elementos de Freud, aos arquétipos de Jung, às forças do inconsciente e à estrutura dos ritos de passagem de Arnold van Gennep. Lembremos que a jornada do herói começa neste mundo normal e quotidiano, do qual parte à chamada da aventura, cruzando um umbral que o leva a um mundo sobrenatural onde não se rege a ordem e as leis do quotidiano. Embarca num caminho de provas, que tem de passar, até alcançar a vitória final e regressar vitorioso para conceder os seus dons aos seus semelhantes. Devemos considerar também que estas provas, apesar de serem simbólicas, podem aparecer na vida normal ou quotidiana de qualquer indivíduo e, uma vez chegado o caso, temos de reconhecê-las primeiro e depois superá-las. Ninguém está isento de provas nesta vida e, o ideal seria que o simbolismo dos mitos nos sirva de pauta, guia e orientação para poder enfrentá-las.

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Retrocausalidade: O Futuro Vindo na nossa Direcção

João Porto 0 716

Este mundo é cheio de paradoxos. Entre muitos, um deles foi até há pouco tempo remetido para as catacumbas do desconhecido e do indecifrável. Refiro-me ao paradoxo EPR ou paradoxo de Einstein-Podolsky-Rosen, base do abismo profundo que tem separado até aos nossos dias a Relatividade Geral da Mecânica Quântica.

No seu âmago residem duas concepções do mundo: uma ligada ao macrocosmo, a outra inerente ao microcosmo, ambas mantendo razões, pontos de vista e instrumentos de análise irredutivelmente próprios que não permitem conciliações teóricas e práticas, cada uma descrevendo o seu mundo à sua maneira. E ambas funcionando correctamente dadas as circunstâncias certas. Aliás a mecânica newtoniana continua a singrar nos domínios do aeroespacial e dos jogos de guerra.

Um dos pressupostos que as manteve afastadas era a ideia da existência do fenómeno de emaranhamento quântico que implicava a transferência de informação a velocidades instantâneas, supralumínicas, que colidiam com o limite imposto pela velocidade da luz de 299.792.458 metros/segundo. A interpretação da mecânica quântica da Escola de Copenhaga no que dizia respeito ao fenómeno do colapso da onda em partícula, implicava a existência de um “entanglement” ou emaranhamento instantâneo em todo o espaço.

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O Lado Oculto dos Filósofos

Nuno Santos 0 897

Entendemos por ‘verdadeiros filósofos’ aqueles que não se limitam ao estudo, não se limitam a ter ideias ou a formular teorias. Os ‘verdadeiros filósofos’ devem, acima de tudo, viver de acordo com os seus princípios, praticar a sua filosofia. Assim estabelecemos o ideal do ‘verdadeiro filósofo’, e por isso dizemos que a filosofia é uma forma de vida.

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