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Jorge A. Livraga

A Filosofia do Livro

Jose Ruiz Rojas 0 478

Seshat, “a senhora dos livros”, é a deusa egípcia da escrita e da leitura, protetora das bibliotecas. Ela também é a deusa da arquitetura e do destino. Como deusa do destino, estava sentada aos pés da árvore cósmica, onde o céu superior e o inferior se uniam; como deusa da arquitetura, era encarregada de calcular e dar a orientação precisa na hora de construir e elaborar os planos dos templos. Muitas vezes é retratada como escriba dos faraós anotando os logros do seu reinado nas folhas da Árvore da Vida, uma função mágica, a de cuidar da imortalidade do faraó na Terra.
Para aqueles que amamos os livros, para aqueles que sentimos admiração ao percorrer as prateleiras de bibliotecas antigas e também novas, repletas de saberes antigos e não tão antigos, certamente Seshat é nossa fonte de inspiração. Ela é a emoção que assalta o nosso coração quando encontramos, entre as prateleiras de uma biblioteca, um livro que levamos buscando há muito tempo ou quando a descoberta é inesperada. É também o que desencadeia a nossa imaginação na leitura.

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O Meu Amigo Inseto

Carlos Adelantado 2 470

Uma noite qualquer, como na maioria das noites, estava lendo recostado na cama. Era um livro de conferências do professor Jorge A. Livraga.

O fim do dia, a obscuridade ao redor, o silêncio…

À luz da pequena lâmpada na mesa de cabeceira, a minha atividade intelectual prolongava-se nos momentos prévios ao sono.

A leitura, a reflexão, a paz no coração… Tudo era perfeito.

De repente, ele apareceu, um pequeno inseto. Perturbador, insensível à minha presença e incapaz de ficar quieto.

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Tradições sobre o Rei do Mundo

Desde o início da humanidade tem sido mencionada a existência de um governo interno do mundo, de uma Hierarquia que dirige tudo o que acontece nele, uma Hierarquia de Seres Superiores que no seu reflexo entre os seres humanos são imagem e semelhança da sua parte interna. É o que se conhece como o Rei do Mundo do qual, embora pouco se saiba, todas as tradições concordam em falar dele. Mas há uma pergunta latente entre os seres humanos: Até que ponto, num mundo indefeso, perseguido pelo materialismo e mergulhado numa profunda crise especialmente espiritual, este Rei do Mundo pode ser concebido se não acaba com todo este sofrimento de uma vez por todas? Para responder a esta pergunta é necessário ter em conta a chave experimental: a humanidade deve aprender com o bem e o mal para decidir por si mesma.

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