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Infinito

A Alegria, a Dor e a Graça, de Leonardo Coimbra

Débora Ferrage 0 442

Leonardo Coimbra foi um filósofo português do início do século XX com ideias que, creio eu, merecem ser conhecidas de todos nós, e que tornam inevitável a rendição ao que pensa. A propósito de uma oportunidade de contactar, pela primeira vez, com a filosofia preconizada por Leonardo Coimbra, surge este texto como resposta à reflexão que foi espoletada pela sua obra A Alegria, a Dor e a Graça cuja leitura foi realizada sempre com um lápis na mão, pronto fazer anotações e comentários a cada linha, tornando a partilha deste contacto, imperiosa.

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A filosofia do Infinito no Pensamento Bruniano

Carlos Paiva Neves 0 752

Quando meditamos profundamente sobre o conceito de infinito, parece que nos move um impulso angustiante, que constringe e imobiliza a nossa própria natureza, fazendo-nos reconhecer a finitude da inteligência humana, quando comparada com a infinidade de Deus. A inteligência de Deus é infinita, porque é suprema, perfeita, eterna, absoluta, inumerável. A semântica e a filosofia devem caminhar de mãos dadas, procurando exercitar uma correspondência plena entre a significação das palavras e a modelação dos conceitos. As três primeiras perguntas de «O Livro dos Espíritos» são a esse propósito profundamente elucidativas, porque estabelecem uma relação entre Deus e o infinito, motivando um exercício de reflexão que nos fixa e suspende o pensamento, intemporalmente. É próprio da imperfeição do ser humano que, em face da sua natureza, busque uma linguagem compatível e, não renegando a sua emanação de Deus, se resigne em silêncio, rendido à grandiosidade do seu Criador. Como pode uma inteligência finita compreender uma inteligência infinita? Como compreender que uma inteligência finita exercite uma definição para Deus?

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Uma ideia Septenária de Mundo

João Porto 0 1617

A Teoria Quântica dos Campos afirma que todos os ingredientes elementares que constituem a natureza, o mundo ou o universo, mais não são do que ondas vibratórias que se estendem no espaço, envolvendo tudo e, que ao interferirmos com essa onda provocamos o seu colapso pontual, gerando o fenómeno existencial da partícula. Daí que a natureza nos brinda com o constante e permanente fenómeno dualista onda-partícula. Imagem: O mundo. Flickr

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