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Ibn Arabi

O Mundus Imaginalis
Na Prática da Imaginação Ativa e Visualização1

Agostinho Dominici 0 250

A razão porque a imaginação é um conceito tão poderoso e importante para compreender é que sem ela a criatividade humana seria dramaticamente diminuída. Mas este conceito está sujeito a várias interpretações (psicológicas, filosóficas, espirituais, etc.) e por isso muito difícil para uma simples definição. De momento será suficiente dizer que a imaginação é a faculdade da mente de gerar imagens . Com esta definição, posso também concentrar a atenção da nossa discussão perante um outro conceito chave, o da mente. É um outro conceito que ainda é mais difícil determinar, na verdade um grande mistério, algo que está na base da atividade humana e cósmica. E, estou aqui acrescentando o adjetivo cósmico porque todas as cosmogonias da antiguidade postuladas como primeiro ato de criação, um ato de ideação. O Demiurgo (i.e., A Mente Cósmica) primeiro imaginou o universo e depois trouxe-o para a manifestação. Da mesma forma a miríade de objetos que enchem (e muitas desarrumam!) as nossas vidas, eram primeiro imaginadas nas nossas mentes e só depois dada uma forma física tangível.

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Ibn Arabí e os Caminhos do Amor

José Carlos Fernández 0 516

Todos os místicos de todas as eras ensinaram que existem tantos caminhos quanto caminhantes. Mas, como na lenda do Graal, só alguns são escolhidos para viver esta aventura espiritual que une as experiências de um modo tão misterioso, «elétrico» e definitivo.
Nos textos tibetanos – os livros de Dzyan -, fala-se destas sendas como as Sendas da Felicidade, sete em número. Para cada alma, a estrela ou Deus interior estende um raio de luz que é projetado sobre a terra em que essa alma está de pé: esta é a senda. Mas assim como a lua traça infinitos rastros de prata sobre o mar, tantos como os olhos que observam, para cada buscador a senda é uma: desce como um raio de luz e é projetada no karma de cada um, dando-lhe um significado, uma teleologia; estruturando-o sob a forma de uma escada interna; pois «UM SÓ SER NÃO PODE AMAR MAIS QUE UM E ÚNICO PRINCÍPIO».

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A Carta do Adeus de Ibn Bajja (Avempace), o Filósofo Português do Islão (Primeira parte)

José Carlos Fernández 0 1031

Ibn Bajja é um dos sábios que mais influenciaram as linhas e direções do pensamento islâmico, primeiro no século XI, e depois durante toda a Idade Média. Apresenta-se como um filósofo; mas ao modo pré-socrático, manifestando um amplo saber em todas as ciências e artes. Na sua grandeza de conhecimento e no seu exemplo de vida descobrimos um Iniciado nos Mistérios. Pois são eles, os Iniciados, e não outros, as forças ocultas que fazem marchar a História em direção a um Ideal de Justiça e de Concórdia; ao reencontro harmonioso e frutífero de todos os seres humanos, numa união divina com a natureza.

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