Nasrudin e As Mil e Uma Noites
Finalmente, li As Mil e Uma Noites, uma delícia, e fiquei muito impressionado que apareceram histórias de Nasrudin, com o seu nome Hodja, que na versão lida, chamam de Goha.
Esta tradução é a das Edições 29, traduzida por Jacinto León Ignacio da versão francesa, hoje clássica de J. C. Mardhus (1899-1904) diretamente do árabe.
A história das traduções das Mil e Uma Noites é um autêntico labirinto (em algumas não aparece a história de Ali Babá, nem a lâmpada mágica de Aladim, embora exista uma muito semelhante); e como tal, Jorge Luis Borges, apresentou-o no seu ensaio Os Tradutores das 1001 Noites, que apareceu no livro História da Eternidade. Um tema também recorrente em suas conferências, como vemos aqui1.
Mas o que me chamou à atenção, é que ninguém, ao que parece, percebeu que as histórias de Nasrudin aparecem nesta obra colossal. Na Internet, pelo menos, não aparece nenhuma correlação, talvez porque em Mil e Uma Noites ele apareça como Goha, mas é ele indubitavelmente.
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