A Era Viking: Além da História e do Mito
Cada momento histórico tem as suas próprias características e podemos e devemos aprender com o passado.
Na História: não podemos analisar o passado com os preconceitos e valores do presente.
Cada momento histórico tem as suas próprias características e podemos e devemos aprender com o passado.
Na História: não podemos analisar o passado com os preconceitos e valores do presente.
Quando lemos os textos de História destacam-se as figuras de um Alexandre, um Júlio César, um Napoleão, um Bolívar, como que sobressaindo do seu fundo, de tal maneira, que somente os vemos a eles. É óbvio que não sonharam, trabalharam e lutaram sozinhos, mas isso pouco importa, e as suas silhuetas tremendas cobrem todo o horizonte dos feitos humanos, quase sem deixar lugar para outra coisa que não sejam eles mesmos. Inclusive, quando os seus colaboradores são mencionados, os seus inimigos, os seus amores, as suas amizades, todos estes parecem anões, e se os conhecemos é somente pelo cruzamento circunstancial com a figura do Herói. Se Xantipa não tivesse despejado em público um balde de água sobre a cabeça de Sócrates, o seu nome jamais nos teria chegado e dela sabemos – ou importa-nos saber – pouco mais do que essa historieta.
Continue lendoOs povos que esquecem a sua história estão condenados a repeti-la.
Esta é uma questão que, simplesmente jogada na arena da opinião, pode levar à adopção das mais variadas posições dialéticas, sejam de natureza pró-futurista ou de índole conservadora, passando por um presente palpável, avassalador e “real”.
Isso é inevitável.
Penso que a humanidade, e nós como parte dela, estamos um pouco cansados de coisas pré-fabricadas. Não só obtemos as lentilhas enlatadas, mas também as ideias, os conceitos; tudo é pré-fabricado, tudo é pré-pensado. Na Nova Acrópole acreditamos em algo um pouco diferente: que devemos regressar à natureza, mas isto não significa beber a água com as mãos, mas sim regressar ao diálogo, falar, ser filósofos – é assim que nos designamos a nós próprios que humildemente procuramos sabedoria – com todos aqueles que também são filósofos. Já dissemos muitas vezes que a palavra filosofia significa “amor ao conhecimento”. Todos os homens e mulheres que têm amor pelo conhecimento querem saber as respostas às perguntas que muitas vezes nos fazemos em privado: de onde venho, para onde vou, por que estou aqui, porque é que o universo é como é, porque é que existem injustiças sociais, económicas ou políticas, porque é que existem erros históricos, porque é que eu sou como sou e não sou diferente, porque é que nasci homem e não mulher? Estas questões tornam cada um de nós naturalmente filósofos, uma vez que os filósofos nascem, não são feitos. Como um grande filósofo e médico disse há muito tempo: “Só Deus faz médicos e só Deus faz filósofos”. Isso é verdade.
Continue lendoOs mitos contêm no seu interior a capacidade de transportar o ser humano para uma maior compreensão da sua natureza mais profunda. Narrado sobre uma linha de tempo que nos transpõe, os mitos retratam histórias cujo cenário apenas podemos encontrar dentro de nós. Existe assim uma diferença entre História e Mito. O primeiro narra os acontecimentos ocorridos no plano cronológico, físico e terreno. O segundo narra os acontecimentos dentro de um plano transcendente e metafísico. A História conta a história da existência humana. Os mitos contam a história da alma humana.
Continue lendoMuitas vezes, expõem-se as diferenças que existem entre o que é Mito e o que é História. Aceitamos facilmente como História todos aqueles factos que têm uma data, que aconteceram em algum lugar determinado da Terra e que se referem a personagens conhecidos; enfim, factos relevantes nos quais podemos crer porque provêm de historiadores dignos de fé. Por outro lado, falamos de Mitos como de relatos muito mais fantásticos, imprecisos no tempo, difíceis de definir e atribuídos não mais a personagens históricos e reais, mas a personagens fabulosos que, geralmente, não se sabe sequer se existiram.
Continue lendoEste livro é, na verdade, a versão resumida de “Arqueologia Proibida”, de Michael A. Cremo e Richard L. Thompson, de quase mil páginas. Este último, editado em 1993, é talvez, e o futuro o dirá, um dos livros mais importantes do século XX, pelo menos no que diz respeito à revisão histórica, e usando a palavra “revisão” no melhor sentido, ou seja, o da revisão necessária do que foi manipulado, adulterado, intencionalmente ocultado, etc.
Continue lendoAntes de explicar o que é Aj, devemos esclarecer a imagem acima. Representa Aker, o leão, e embora apareçam representados dois é o mesmo em duas funções. O da esquerda, como o hieróglifo indica, é “Duaj”, que significa “Ontem”, e à direita está escrito “Sefer” que significa “Amanhã”. São representados de um lado e do outro por duas montanhas entre as quais aparece o Sol, nascendo ou se pondo. Este último, as montanhas e o sol, é chamado de Ajet, uma palavra relacionada com o Aj que estamos estudando. Ajet é o “Horizonte Luminoso”.
Continue lendoNão é fácil transcender o tempo. Os seres humanos, geralmente, encaixam-se no momento histórico que lhes coube em sorte, sem conseguir ver mais além dos dias e das horas, sem encontrar o canal luminoso que une os feitos mais além das datas. Imagem: Os cavaleiros do Rei Arthur, reunidos na Távola Redonda para celebrar o Pentecostes, têm uma visão do Santo Graal. Do fólio 610v do BNF Fr 116, encomendado por Jacques d’Armagnac. Domínio Público
Continue lendoA China, com quase 1400 milhões de habitantes, é um país onde as pessoas mantêm o vínculo à sua história e às suas tradições. O seu legado, tão estranho aos nossos costumes, é fruto de uma história ininterrupta de três milénios e meio, e que chegou até nós através de uma quantidade enorme de documentos escritos. Imagem: Pessoas de Naxi carregando os cestos típicos da região. (Lijiang, Yunnan, China). Creative Commons
Continue lendoMas não basta a presença dos arquétipos para garantir a bondade da realização. É necessária a compreensão e a manutenção da Unidade. Não bastou proclamar a primazia da razão para conduzir os destinos humanos. Teria sido necessário, mas foi esquecido, preservar o sentido sagrado de unidade entre o destino do Homem e o destino da Natureza.
Continue lendoUma expedição realizada às ilhas do Pico e da Terceira, nos Açores, organizada pela Nova Acrópole Oeiras-Cascais contando com dois investigadores do Instituto Internacional Hermes e uma equipa multidisciplinar, observou in loco várias das novas descobertas arqueológicas que têm suscitado perspectivas diferentes entre historiadores e arqueólogos.
Continue lendoCuida-te dos idos de Março! Falei para ti César… e agora jazes inerte sobre o gélido mármore, aos pés da estátua de Pompeu… César, crivado a facadas… facadas de ódio,…
Continue lendoLer artigo em português “ Los hombres y las comunidades justas y laboriosas, que sepan adaptarse sin perder sus naturalezas intrínsecas, conocerán, como en todas las épocas, momentos felices.” [1] – Jorge Angel…
Continue lendoA consciência global que nos une hoje para navegar contra esta corrente de autodestruição é o melhor da nossa conquista, nasceu da capacidade que o homem tem de se levantar de novo, e isto se deve ao seu amor à vida, à sua identidade com a grande família humana, mas sobretudo o seu sonho infinito de eternidade.
Continue lendoNa memória da água como na memória da Alma humana encontramos a mesma vontade de voltar à sua Essência para fundir a parte com o todo, a gota no oceano, o Eu humano limitado no Ser divino ilimitado.
Continue lendoA Escola de Chartres uniu o pensamento simbólico ao pensamento científico procurando as marcas de Deus. O simbolismo que busca as semelhanças que proporcionam as estruturas mentais e as matemáticas levam a razão a poder aceder ao inteligível e contemplar a verdade divina reflectida nesse mundo visível.
Continue lendoEssa força secreta, sendo sagrada, não poderia ser revelada, pois no momento em que o foi, perdeu a sua força, e com ela também o império.
Continue lendoSe é verdade que o império português do oriente já não existe hoje, é também verdade que ainda é possível encontrar, nessas longinquas terras e de forma inesperada, vestígios vivos da valorosa expansão lusitana.
Continue lendoA forma como foram construídos os megálitos constitui realmente um dos seus grandes enigmas, mesmo que oficialmente as explicações sejam dadas de modo muito elaborado e convicto através da deslocação das pedras rolando-as em cima de troncos, da elevação por meio de alavancas, puxados por cordas de fibra vegetal, etc.
Continue lendoHá algo que podemos considerar comum a todos eles e que é uma função sagrada, olhando o mundo como imagem de uma ordem cósmica à qual se procura ligar. Isso dá ao Homem um sentido de verticalidade, uma ligação entre a Terra e o Céu.
Continue lendoA pirâmide da Rainha Khennuwa foi descoberta e escavada em 1922 por George Reisner. A documentação então obtida foi insuficiente, pelo que os arqueólogos da Missão do Qatar para as…
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