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Estoicismo

Heitor, em Busca da Felicidade: um Filme para Refletir

Vitória Amadio 0 344

Heitor, cujo nome nos lembra o grande herói troiano, é um psiquiatra com uma vida «sonhada», mas monótona; não tem grandes complicações financeiras, no trabalho ou nos seus relacionamentos. Oprimido por essa rotina, reconhece um dia que precisa de alguma mudança e em consulta com os seus pacientes percebe algo fundamental: poderia prescrever-lhes todos os medicamentos existentes, mas não poderia deixar os seus pacientes felizes e realizados, principalmente porque ele não o era. Lembrando-se do antigo ensinamento de que não se pode transmitir o que não se aprendeu, decide iniciar uma viagem de «estudo» para experimentar a felicidade de acordo com distintas culturas.

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O Caminho do Estoico

Há vários séculos atrás que as correntes filosóficas atribuídas aos problemas éticos vinham a desenvolver-se na velha Grécia, porém não chegaram a surgir com tanta apoteose senão durante o esplendor do Império Romano. Estamos a referimo-nos, sobretudo ao estoicismo. Esta escola, fundada por Zenão de Sitium, foi destinada a fazer maravilhas de realizações empíricas dentro do espírito humano. Ela não fez filósofos especulativos; fez homens que sabiam como viver com a Vida da alma. Mesmo no nosso mundo atual quando nos queremos referir com admiração a alguém, exclamamos: “parece-se com um estoico”… quanta verdade, nesta simples afirmação!

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Séneca: A Filosofia como Terapia

Assunção Soria 0 1783

Personagem multifacetada, Lúcio Aneu Séneca (4 a. C.- 65 d. C.) viveu uma das épocas mais controversas do Império Romano. Foi filósofo, político, advogado, escritor de prestígio no seu tempo e preceptor do imperador Nero. É um dos maiores expoentes do estoicismo romano. A sua filosofia é uma autêntica terapia para a alma e um conforto para os momentos difíceis da vida. Mais de dois milénios se passaram e os seus ensinamentos adquirem uma tremenda relevância pela sua profunda compreensão das fontes psicológicas do ser humano. Séneca pretendia que a filosofia realmente ajudasse o ser humano a ser mais feliz, conhecer-se a si mesmo e viver mais de acordo com a natureza. Portanto, ele não considerava filosofia o que era ensinado por outras personagens que se chamavam a si mesmos filósofos e que se dedicavam a fazer jogos de sofismas ou silogismos cujo único propósito era aguçar o engenhoso. Cícero chamava aos sofismas “Reflexões” ou “interrogações subtis”, que são inúteis para a vida.

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Nicolas Poussin, a Antiguidade Impõe a sua Marca na Mensagem Cristã

Didier Lafargue 0 562

Nicolas Poussin (1594-1665), pintor na corte de Luís XIII em 1640-1642, é um grande representante da arte clássica francesa do século XVII. Fascinado pela Itália, ele passou grande parte da sua vida em Roma. Na península, adquiriu esta sabedoria da Antiguidade que exprimirá nas suas obras; o estoicismo, em particular, fascinou-o verdadeiramente. A sabedoria foi reforçada pelas leituras de Montaigne, em casa de quem ele estava muito presente. Todos os seus quadros testemunham uma fé intelectualizada e perfeitamente serena. Se Philippe de Champaigne, seu contemporâneo, é um pintor místico, Poussin é um pintor filósofo, pois quer esclarecer intelectualmente a religião através da sabedoria antiga, da qual o cristianismo é o herdeiro.

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Perguntas de Natureza Filosófica e Científica

Anton Musulin 0 1056

Neste número do boletim, colocamos uma série de perguntas importantes de natureza filosófica e científica e tentamos dar algumas respostas que possam colocar ainda mais perguntas. A ideia principal é esclarecer que há muito que não sabemos sobre o Universo e destacar a necessidade de reconhecer e aceitar as limitações do nosso próprio conhecimento. Ao contrário da natureza monológica dos textos e ensinamentos dogmáticos, a filosofia e a ciência são dialógicas e sugerem a busca de respostas aceitáveis e mais verdadeiras para as perguntas difíceis.

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A Filosofia Estóica Atual e Prática

O Estoicismo apresenta-se-nos como uma alternativa filosófica saudável para interpretar o mundo que, através da liberdade e da autarquia interna, torna o ser humano um sujeito independente, mas ao mesmo tempo responsável pela sociedade da qual é parte indissolúvel. Assim, com os seus postulados e a sua hermenêutica, esta filosofia convida-nos a ter uma experiência mais completa de nós mesmos, dos outros e da natureza. Imagem: Nerón y Séneca. Creative Commons

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