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Emoções

Fogo, Sol e Coração: sua Relação Simbólica

Javier Saura 0 753

Primeiro a ter presente é que vamos falar destes três elementos segundo o simbolismo, e que o simbolismo é a linguagem para falar do sagrado a partir da intuição e não da razão. E neste sentido, fogo, sol e coração são a mesma coisa refletida em três diferentes e complementares planos da realidade.
Quando à noite fazemos uma fogueira no acampamento, todos nos reunimos ao seu redor, tornando-se o fogo no centro dele mesmo, é o centro da união de todos. E isto é o que significam o fogo, o sol e o coração: a união em torno de um centro. Centro que no mundo simbólico é o espírito e os seus valores, que transcendem espaço e tempo.

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A Beleza

A beleza pode ser definida como perfeição agradável à vista e que cativa o espírito ou a qualidade do que é belo. Para além de qualidade, pode ainda ser definida como característica ou particularidade daquilo ou daquele que é belo ou aprazível; formosura, venustidade, beldade ou encanto; sublimidade que atrai o olhar e conquista a alma.

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A Tirania da Felicidade

José Ramos 1 655

Desejar a felicidade soa-nos tão natural nos nossos dias, que questionar esse desejo parece-nos uma coisa estranha, para não dizer absurda. No entanto, é precisamente quando nos deixamos de questionar que abrimos espaço à possibilidade de algum tipo de tirania sobre nós e a nossa vida. Não se trata, pois, de nos opormos à felicidade, mas sim de procurarmos entender como se desenvolveu uma visão redutora, simplista e egoísta da felicidade, que nos foi tirando a liberdade de viver.

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O coração Interface do Âkâza e da Memória kármica?

João G. F. Porto 0 611

Segundo o catolicismo a palavra “coração” aparece cerca de 400 vezes na Bíblia. A Igreja Católica tem como prática devocional o Sagrado Coração de Jesus por inspiração ou revelação de vários santos, entre os quais podemos citar Bernardo de Claraval, fundador da Ordem Templária, Gertrudes de Helfta, padroeira dos místicos, Francisco de Sales cujo coração acabou por ser levado para Veneza durante a Revolução Francesa e ainda lá permanece objecto de veneração, João Eudes, que desenvolveu a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e de Maria, ou ainda Margarida Maria Alacoque que em 1675, durante a oitava do Corpo de Deus, Jesus manifestou-se-lhe com o peito aberto e, que segundo a mesma, apontando com o dedo o seu coração, exclamou: “Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor. E em reconhecimento não recebo senão ingratidão da maior parte deles”.

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