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Egito

O Ritual Funerário no Antigo Egito

Luis F. Ayala 0 360

O pensamento egípcio era profundamente religioso. Para aqueles homens, o universo não poderia ser produto do acaso nem uma consequência de simples estados da matéria. Da matéria em si não se poderiam formar as estrelas nem os rios nem nada da natureza e menos ainda os estados de consciência do homem. Era uma concepção deísta da vida. Se encontramos no Egito mostras de uma religiosidade simples e fetichista, também encontramos ali sinais da mais alta metafísica religiosa. Considerar esta religiosidade primitiva, é desconhecer nossa realidade presente, na qual todos os estados possíveis se dão a um mesmo nível e onde o símbolo prevalece desprovido do sentido tradicional.

Sem embargo, poderiam perguntar: porque havia tantas múmias de animais sagrados no Egito? A lista destes animais embalsamados seria imensa, embalsamaram bois, carneiros, gatos, crocodilos, íbis, peixes, falcões, etc.

Nesta base são considerados zoólatras. O egípcio não embalsamava os animais pelos animais em si. Não há aqui zoolatria. Faziam-nas porque assim representavam a manifestação vital de uma forma cósmica, o Neter.

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O que a Medicina do Antigo Egipto nos Pode Ensinar

Khaled Elsayad 0 344

Como oncologista alemão de radiação, que cresceu no Egito e trabalhou num hospital universitário na Alemanha durante 12 anos, decidi ficar na minha terra natal com a minha família durante um ano para me aproximar da antiga Civilização Egípcia. Durante a minha estadia, aproveitei a oportunidade para aprender sobre a história da medicina egípcia.

Acredita-se que a medicina do Antigo Egipto seja a origem do conhecimento Copta e Grego, servindo como precursora da medicina baseada na ciência. Os documentos sobreviventes dessa época comprovam o conhecimento científico dos antigos egípcios sobre a medicina do cancro e o seu processo metódico e rigoroso de descoberta

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Tradições sobre o Rei do Mundo

Desde o início da humanidade tem sido mencionada a existência de um governo interno do mundo, de uma Hierarquia que dirige tudo o que acontece nele, uma Hierarquia de Seres Superiores que no seu reflexo entre os seres humanos são imagem e semelhança da sua parte interna. É o que se conhece como o Rei do Mundo do qual, embora pouco se saiba, todas as tradições concordam em falar dele. Mas há uma pergunta latente entre os seres humanos: Até que ponto, num mundo indefeso, perseguido pelo materialismo e mergulhado numa profunda crise especialmente espiritual, este Rei do Mundo pode ser concebido se não acaba com todo este sofrimento de uma vez por todas? Para responder a esta pergunta é necessário ter em conta a chave experimental: a humanidade deve aprender com o bem e o mal para decidir por si mesma.

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