A Caça Desportiva, um Crime Consentido
O homem, desde os tempos mais remotos que o nosso grau de pesquisa pode alcançar, fez da caça uma das suas atividades primordiais. Os grupos humanos, hoje tidos por primitivos…
Continue lendoO homem, desde os tempos mais remotos que o nosso grau de pesquisa pode alcançar, fez da caça uma das suas atividades primordiais. Os grupos humanos, hoje tidos por primitivos…
Continue lendoA cada 22 de abril celebra-se o Dia Internacional da Mãe Terra. Este ano fará quase meio século que se comemora, no entanto, são poucas as mudanças conseguidas para tornar a nossa relação com o nosso planeta sustentável. Algumas destas mudanças deverão ser tão profundas que poderemos não estar dispostos a adotá-las, indo contra a nossa vontade de manter uma forma de vida e um ideal de felicidade e de desenvolvimento baseados no consumo, no conforto, na ganância, na necessidade de ter cada vez mais e mais de tudo, em lugar de explorar outras formas de ser e de estar na Terra.
Neste artigo pretendo compartilhar algumas reflexões em torno do pensamento dominante fundamentalmente nos séculos XIX e XX, e nas ideias emergentes que vão ao encontro de muitas das abordagens às necessidades tradicionais de grande parte dos povos da Terra.
A ecologia, como ramo da biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o meio envolvente, é relativamente jovem como ciência. Nasceu em 1869, no entanto, o termo engloba algo de crucial importância: as relações do ser humano com a natureza, das ideias e atitudes que deram origem a essa relação e as consequências que decorrem do nosso comportamento face aos outros seres vivos e ao próprio planeta. Esta é a proposta filosófica: proporcionar diferentes formas de compreender e de nos relacionar com a Terra, tanto nas culturas ancestrais como atuais.
À medida que a nossa compreensão sobre o reino vegetal cresce, descobrimos segredos fascinantes sobre este mundo que, à primeira vista, parece estático. As árvores, por exemplo, têm sido usadas como símbolos em histórias antigas de diferentes culturas, como a Árvore da Vida ou a Árvore do Conhecimento. As árvores são geralmente associadas a histórias sobre o divino, como Buda e a árvore sob a qual ele alcançou a iluminação espiritual, ou ao científico, como Isaac Newton e a macieira que deixou cair um fruto na sua cabeça, despertando nele a ideia da gravidade.
Continue lendoNos últimos anos comprovamos um interesse, a nível mundial, sobre a necessidade de harmonizar o Homem com a Natureza. Antigos preconceitos “religiosos”, unidos ao crescimento deformado da nossa civilização materialista degenerada, numa adoração aberrante do técnico–artificial e de um subjetivismo desumanizado, levaram-nos a este momento histórico altamente conflituoso e asfixiante, sumamente perigoso e com pressentimentos de um futuro apocalíptico.
É de desejar que não seja demasiado tarde.