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Dante Alighieri

A Eneida (Aeneis) e a Divina Comédia: Uma Leitura

João Porto 0 428

Publius Vergilius Maro, (70 – 19 a.C.), é o autor da Eneida, poema que narra a fundação de Roma na região do Lácio por Enéias, herói troiano que escapara do desastre da queda da cidade de Tróia, assim ligada hereditariamente ao surgimento do povo italiano. Roma absorveu muito da cultura grega e isso é evidente na influência que a Ilíada e a Odisseia de Homero na composição dos doze livros que compõem a Eneida.

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A Divina Comédia 700 Anos Depois

João Porto 0 1007

No ano de comemoração dos 700 anos do falecimento de Dante Alighieri, propus-me os 3 R`s, reler, reflectir e redigir sobre a Divina Comédia, deixando aqui algumas conjecturas desse esforço dantesco de tentar “digerir” 14.233 versos, acompanhado por consultas bibliográficas colaterais.

A Divina Comédia escrita no início do século XIV por Dante Alighieri (1265-1321), é considerada uma das epopeias clássicas da literatura ocidental e espelho de muitas inovações para o seu tempo, a começar pela escrita em italiano vulgar e não em latim como seria de esperar da alta literatura da época. E assim é, porque para Dante o conhecimento devia libertar o homem e fazê-lo chegar mais depressa ao reino de Deus e á sua contemplação eterna. A obra é dividida em três livros, nomeadamente Inferno, Purgatório e Paraíso, onde cada um está por sua vez dividido em Cantos de tercetos normalmente compostas por 3 versos de 33 sílabas (3 x 11).

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O Banquete de Dante

Mª Dolores F.- Fígares 1 953

As grandes mudanças que ocorrem no campo das ideias requerem um tempo para germinar e florescer. Isto está muito em desacordo com o costume atual de confiar em tudo a curto prazo, a ânsia de encontrar efeitos imediatos nas ações humanas. O estudo de uma figura tão singular como Dante Alighieri (1265 – 1321) convida-nos a pensar que os ritmos da história não são tão rápidos como parece e que as grandes mudanças vêm das propostas dos que são capazes de olhar de cima e vislumbrar o futuro. Dante, juntamente com Francesco Petrarca (1304- 1374) e Giovanni Boccaccio (1313 – 1375) abriram caminho para o esplêndido Renascimento italiano e para novas ideias, que deram vida a todas as artes. Um novo mundo estava a crescer nas mentes privilegiadas de personagens excecionais. Não podemos esquecer o papel fundamental que a filosofia desempenhou neste processo, uma mais vez presente num renascimento dos muitos que ocorreram na história.

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