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Cristianismo

O Eterno Mistério: os Templários

Voltemos no tempo, imersos no nostálgico sonho, para despertar na sagrada terra de Jerusalém, ao ponto de extasiarmos na contemplação de como o sol dá vida com a sua luz às igrejas cristãs, às mesquitas árabes e às sinagogas judaicas, testemunho todas elas de um verdadeiro Céu Universal.

O rei Balduíno II está sentado no seu trono olhando com gesto complacente para o cavaleiro que, no meio dos sons de ferro e clarins, fez ranger as lajes de pedra ao cravar o seu joelho na terra. É uma manhã de primavera no ano da graça de 1118 e o cavaleiro que está de cabeça inclinada chama-se Hugh de Payns. Atrás dele, brilham os olhos acerados de Godofredo de Saint Omer, e alguns passos mais atrás estão outros sete cavaleiros que levam os seus nomes escritos nas laminas das suas espadas: Godfredo Bisoi, Godfredo Roval, Pagano de Mont Didier, Archembaldo de St. Amaud, Andrés de Montbard, Fulco d’Angers e Hugo I, Conde de Champagne

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Santo Agostinho e a sua Cidade Celeste

O saque de Roma pelos visigodos no ano 410 chocou o mundo antigo. As pessoas atribuíam-no a um castigo divino por terem sucumbido às doutrinas alucinantes, sectárias e excludentes dos cristãos, e por deixarem de render culto aos velhos Deuses. Seja isto certo ou não, a verdade é que a nova religião desfez completamente o tecido social e institucional do Império Romano com as suas fantasias do iminente Fim do Mundo e a rejeição dos antigos valores da Concórdia, do Comprometimento, da Fidelidade, do Culto da Pátria, etc., etc. Que sociedade se pode manter de pé crendo que dentro de alguns anos vamos presenciar o Fim dos Tempos? Como trabalhar assim para o futuro? E é evidente que quem mais vai sofrer esta ausência de futuro são os que vêm depois, os filhos e os netos que se vêm perante o vazio, com as instituições públicas jurídicas, educativas, militares, etc. em ruínas e sem nada para substituí-las.

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