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O Diamante e o Homem

Delia Steinberg Guzmán 0 346

O diamante é a joia mais preciosa do mundo. A sua dureza, transparência e brilho resplendente não têm comparação. O seu nome deriva da palavra adamas que significa invencível. É muito difícil quebrar um diamante: são necessários 4.000 graus Celsius para fundi-lo, duas vezes e meia mais do que o necessário para fundir o aço. A sua composição, no entanto, é muito simples: moléculas de carbono.
A sua dureza deve-se à sua estrutura interna, ordenada em forma piramidal: se pomos qualquer um dos seus lados como base, podemos contar os átomos de carbono em camadas, tendo a primeira um, a segunda quatro, a terceira nove e a quarta dezasseis, o que faz uma sucessão de quadrados 1^2, 2^2, 3^2 e 4^2.

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Em Busca do Tempo Perdido

Evidentemente, referir-se a “tempo perdido” não é algo que nos permita fazer uma exposição científica detalhada, ou que nos permita oferecer muitos dados concretos, tal e como agora se usa. Há que estabelecer a diferença, e penso enfocar o tema com singeleza, como se me encontrasse naquelas classes mais reduzidas de discípulos. E como às vezes é difícil falar simplesmente, falar desde o coração, não deveríamos medir tanto os números que devem ser lembrados e, em vez disso, deixar correr um pouco mais essa inspiração interna que todos levamos dentro. Penso que falar do “tempo perdido” é referir-se a um tema que diz respeito, de maneira direta à nossa filosofia prática. Como filósofos, como seres ansiosos de saber um pouco mais, interessa-nos descobrir o valor que se encontra dentro de todas as coisas. Indubitavelmente, o tempo assume um valor muito importante e é sobre isso que devemos falar. Como filósofos não estamos apenas interessados em referirmo-nos aos valores que encerram as coisas, senão que queremos recuperar esses valores. Então, também queremos recuperar esse “tempo” que singelamente sabemos e sentimos que temos perdido…

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As Plantas

Delia Steinberg Guzmán 0 900

Também nelas há vida e um maravilhoso princípio de inteligência. E também Maya joga com elas, já que precisa fazer durar e multiplicar as formas deste reino do verde.

Assim como as pedras, as plantas são filhas da terra e do céu; em busca do mistério da terra, afundam-se nas raízes, e bebendo as influências estelares, surgem os ramos, as flores e os frutos.

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