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Coragem

Em Torno da Dignidade

Carlos Adelantado 0 771

Para nós, filosofia é, fundamentalmente, para fazermos uma série de perguntas e tentar encontrar, se possível, a resposta. Nesse sentido, a busca é o início de algo. É o princípio de um caminho que nos leva a abrir os olhos para o nosso interior e para o nosso exterior; é uma espécie de iniciação no mundo do pensamento, da observação contínua.
A figura do filósofo que estamos a defender aqui é a de um buscador. E onde estará o fim de toda essa busca? Não sei se há um fim. O que eu sei é que toda vez que encontramos algo que é válido para nós, isso, por sua vez, nos ajuda a continuar nos perguntando e continuar procurando. Por isso, o filósofo, como o entendemos, nunca será uma pessoa que diga possuir a verdade sobre as coisas. E como também é tradicional entre nós, filósofos acropolitanos, vamos abordar este tema com base num estudo comparativo de filosofias e filósofos do Oriente e do Ocidente.

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Plotino e os Degraus da Virtude

Henrique Cachetas 4 1709

De acordo com a tradição deixada por Platão, as virtudes cívicas são quatro: a sabedoria, a coragem, a moderação e a justiça. Estas são as virtudes que fazem o nosso eu terreno assemelhar-se tanto quanto é possível a um reflexo do mundo inteligível. Isto é possível pois todas resultam da aplicação de uma mesma Medida, ou seja, de um sentido ético profundo da alma humana, proveniente da Inteligência, que assim consegue conduzir todos os pensamentos, emoções e ações pelo caminho medido, isto é, o caminho reto e virtuoso.

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Do Medo à Esperança

Maria Isabel Areias 0 1470

O medo é essencial à vida, pois gera no ser humano o instinto de sobrevivência e proteção. Mas o medo que paralisa, que retira a visão, o discernimento e a esperança enterra o ser humano no escuro local onde habitam as suas maiores dores. Como todas as polaridades, como todos os contrastes da existência, também o Ser Humano carrega no interior a dualidade: branco e negro, luz e escuridão, ilusão e realidade. Conceber um estado de harmonia e tranquilidade torna-se por vezes impensável quando o medo se transforma num profundo pavor do porvir. Imagem: Personificação alegórica da esperança. Domínio Público

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