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Os Ciclos Inteligentes da Natureza

Manuel J. Ruiz Torres 0 226

O lema “Para a unidade através da diversidade”, escolhido pela organização Nova Acrópole para orientar os seus programas e projetos de ação, engloba duas das ideias mais universais do conhecimento humano, ambas complementares, a “unidade” e a “diversidade”.

A ideia de unidade fundamenta-se numa realidade presente na ciência, na arte ou na mística, tal qual é a que participa em todo o universo, dos mesmos princípios e leis, de tal modo que o movimento, a ação do próprio universo, está condicionada ao cumprimento desses princípios, e assim pode afirmar-se que tudo tende para a unidade.

A unidade não é uniformidade, mas plenitude. A uniformidade prescinde da totalidade num processo excludente de simplificação; a unidade, porém, é inclusiva, exigindo a integração de todos os elementos.

Em relação à natureza, a ideia de unidade percebe-se na vida da Terra. Podemos apreciá-la subjetivamente quando nos integramos em qualquer paisagem, e a ciência ecológica tem vindo a descobrir e a descrever como os diferentes ecossistemas da biosfera estão interligados num todo único. Ainda há meio século, foi proposta uma hipótese que punha ênfase neste carácter unitário da vida no nosso planeta. A dita hipótese, que continua sendo cenário de debates científicos, foi dado o nome de Gaia, em homenagem à deusa grega da vida na Terra, e na tentativa de reunir evidências que a demonstrem como teoria (já considerada como tal por alguns cientistas), foram descobertos muitos ciclos naturais à escala planetária.

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Os Grandes Ciclos Estelares. Primeira Parte

O que é isto de falar dos grandes ciclos estelares em pleno século XXI? Isso soa a Astrologia e, de facto, quero referir-me hoje a alguns antigos princípios desta antiga ciência. Não será uma conversa sobre astrologia, nem sobre a forma como essa disciplina foi desenvolvida na antiguidade, ou sobre o que ela buscou ou pretendia em geral, uma vez que de tudo isso, mal ou bem, sabemos algo; mas vamos tocar noutros aspectos daquela antiga Astrologia que, embora não lhe chamemos assim, ainda nos interessa. Alguns destes aspetos foram mencionados no título desta conferência: ciclos, grandes ciclos, períodos maiores ou menores, repetições que nos levam ao longo da vida, tanto individual quanto histórica, a passar por situações semelhantes que poderíamos ou não prevenir de acordo com a maior ou menor habilidade com que focamos estes períodos.

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Construir o Futuro. Segunda Parte

Carlos Adelantado 0 765

Do ponto de vista filosófico, a história passada pode ser um pedestal sobre o qual nos apoiamos para nos lançarmos no futuro, pode ser um motor, algo que pode nos dar impulso, que pode nos ajudar a aprender … A nível coletivo, a história também nos mostra que todos os processos pelos quais a humanidade passou estão a permanecer em nós. Algo permanece em nós da rebelião de todas as revoluções que a humanidade sofreu. Algo permanece em nós, mesmo que não estivéssemos naquela época, ou naquele momento, ou naquele lugar, de todo o esforço que foi feito para erradicar a escravatura no mundo. Algo permanece em nós como nómadas, gostamos ir de um lugar para outro com os olhos fixos no horizonte. Algo permanece em nós de sedentários também, e gostamos ter um lugar para onde sempre voltar, onde possamos descansar das fadigas da vida.

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As Quatro Estações

Quando os cientistas tentam explicar o porquê das variações climáticas que periodicamente se produzem no nosso planeta, fazem referência à inclinação do eixo da Terra em relação ao plano que descreve à volta do sol. Isto, somado ao facto de haver momentos de maior ou menor proximidade ao Sol, faz com que haja diferentes mudanças ao longo de um ano, que agrupamos em quatro e que, tradicionalmente, denominamos estações.

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