Comentários a El Político, de Baltasar Gracián
Este artigo pretende refletir sobre a figura do homem que, sendo filósofo, chega a ser político, ou seja, o homem que, tendo-se conhecido a si mesmo, tenta ajudar os outros a fazê-lo. Este artigo pretende também extrapolar a ideia de povo ou de monarquia, como lhe chama Gracián, para todos os aspectos do ser humano considerados como «seres» que o compõem, aos quais é necessário conhecer, harmonizar e guiar como se fossem membros de um Estado, um Estado que é constituído por nós próprios.
Baltasar Gracián foi um jesuíta aragonês nascido em 1601 em Belmonte, hoje Belmonte de Gracián (Saragoça, Espanha). Homem de grande erudição, toma como referência o político perfeito, Fernando, o Católico. A obra que estou a comentar neste artigo é um constante elogio a esta figura. Não obstante, nela aparecem inúmeros reis, imperadores e figuras relevantes de todos os tempos e lugares, bem como os seus acontecimentos mais importantes, o que demonstra a sua grande erudição.
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