As Radiações Eletromagnéticas e a Saúde: O Efeito da Eletrónica. Primeira Parte
Vivemos imersos num oceano de radiações eletromagnéticas contínuas, incessantes e impercetíveis; algumas são de causas naturais e outras são produzidas pelo ser humano. A afetação que estas têm na saúde humana constitui uma questão controversa no campo da ciência, devido às radiações eletromagnéticas poderem ter ou não, efeitos biológicos demonstráveis.
Alguns efeitos biológicos podem ser inócuos, como a radiação solar; outros, pelo contrário, podem desencadear doenças como o cancro, a esterilidade e outras menos conhecidas. Um exemplo estudado há muitos anos, foi sobre os primeiros operadores de radares, durante a Segunda Guerra Mundial, que desenvolveram distintos tipos de cancro, e para além disso, tornaram-se estéreis, obrigando à tomada de medidas de proteção.
A espécie humana vive num manancial eletromagnético natural, como o campo geomagnético e os fenómenos atmosféricos, gerados no Sol e na estrutura interna da Terra, para nomear apenas dois deles. Agora devem-se juntar os produzidos pelo Homem. Em princípio, estes estavam relacionados com as torres elétricas, torres de transmissão de rádio, alguns aparelhos eletrodomésticos, usos industriais específicos e radares. Nos últimos anos, há um incremento, sem precedentes, de fontes de campos eletromagnéticos utilizados para diferentes fins.
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