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Alquimia

Jakob Böhme: o Príncipe dos Obscuros

Françoise Terseur 0 317

A Teosofia alemã dos séculos XVI e XVII está impregnada de naturalismo e de um panteísmo híbrido, alicerçado numa mistura de misticismo e teologia, utilizando três fontes de inspiração: Deus, o Homem e a Natureza.
A Teosofia de Jakob Böhme surgiu da conjunção entre o hermetismo, representado por Paracelso, e o misticismo alemão, que juntos prefiguraram o sistema de Baader. Podem também ser traçadas algumas analogias entre a Cabala judaico-cristã, frequentemente associada à Teosofia, e a sua cosmogonia mística. Os escritos de Böhme contêm muitas semelhanças com as teorias filosóficas da Alemanha do século XIX, sendo ele considerado um precursor de Espinosa e Schelling. A sua influência foi significativa no pensamento alemão, particularmente em Franz von Baader. Böhme exerceu um verdadeiro fascínio sobre Hegel e toda a geração romântica, tendo a sua influência também chegado ao campo religioso, tanto na Holanda como na Alemanha, através do pietismo.

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ALQUIMIA

Delia Steinberg Guzmán 0 553

Quando a Alquimia é recuperada na nossa Idade Média – e digo recuperada porque vem de muito mais atrás – reaparece com os seus elementos metafísicos bastante dissimulados, com os conhecimentos teóricos perdidos em grande parte, e com noções práticas que devem ser reexecutadas para comprovar a sua autenticidade e efetividade.

É assim que na Idade Média encontramos um grande número de experiências. Houve alquimistas na Idade Média (e refiro-me a eles porque são deles os que temos mais notícias históricas), que levaram a cabo a sua obra, o seu processo, conseguindo o que nos parece uma utopia: a conquista de ouro; há menções de reis e príncipes que recompensaram alquimistas por terem obtido ouro, e também há relatos de nobres e reis que não os trataram tão bem, apesar das suas promessas e de toda a boa vontade do mundo, não o haviam logrado. Também há relatos dos que voaram, com laboratórios incluídos! E, por se tratar precisamente de uma ciência prática, o perigo que se corria, por seu desconhecimento, era muito grande.

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O Aspeto Esotérico da Cavalaria

Julian Scott 0 1454

O termo “cavalaria” vem do francês “chevalier”, que significa “cavaleiro”. Simbolicamente, o cavalo representa o corpo com suas energias e emoções associadas, enquanto, o cavaleiro, representa o eu superior do ser humano, a melhor e a mais nobre parte de nós mesmos. O cavaleiro não é perfeito, mas está no caminho para a perfeição. Imagem: Lancelot e Guinevere, pintura de Herbert James Draper (1890). Public Domain

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A Escola de Chartres

José Ramos 0 3359

A Escola de Chartres uniu o pensamento simbólico ao pensamento científico procurando as marcas de Deus. O simbolismo que busca as semelhanças que proporcionam as estruturas mentais e as matemáticas levam a razão a poder aceder ao inteligível e contemplar a verdade divina reflectida nesse mundo visível.

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