Quando desencarnamos, a nossa luz interior (a alma) ascende, de acordo com a atração da sua estrela (o espírito), mas tem primeiro de se livrar das espirais da serpente (o mal terreno – o pecado); isto é, da luz astral não purificada, que a rodeia e a mantém cativa, a não ser que, pela força da vontade, ela se liberte e se eleve.
Muitas vezes, ouvimos e lemos sobre os conceitos mais diversos, havendo alguns que nos perseguem, na busca do seu mais profundo entendimento. A escolha deste título parece complicar ainda mais as coisas, mas é a nossa proposta para iniciarmos uma pequena viagem filosófica, em redor de um conceito, nem sempre devidamente assimilado, no quadro da nossa condição evolutiva. As dinâmicas da nossa natureza septenária são tão intensas, enredadas e complexas, que nos impelem de focalizar grandes estados de discernimento, para contemplarmos de facto a conquista do Céu. Encontramos imensos obstáculos no caminho para alcançar esse desiderato, reconhecendo que vivemos mergulhados numa corrente cármica de múltiplas existências, cujos registos interferem, sem nos darmos conta, com a existência atual. Confrontamo-nos então, com o conceito de Luz Astral (purificada ou corrompida), conscientes por um lado, de que não nos podemos evadir da sua presença, humildemente sagazes, por outro, quanto à necessidade de afastar a sua idolatria. Segundo o dicionário teosófico, a Luz Astral é uma região invisível que rodeia o nosso globo, e que corresponde ao Linga Sharira ou ao Duplo Astral no Ser Humano, no qual as emanações repugnantes da Terra, das quais a Luz Astral se alimenta, são todas convertidas numa essência mais subtil, que irradiam de volta uma energia congruente com a geração de epidemias, morais, psíquicas e físicas.
Naturalmente, a Luz Astral envolve qualquer outro globo, vibrando na frequência própria do seu estado evolutivo, o que por outras palavras, significa a realização da potência de cada qualidade do espírito. Este conceito é tão antigo, que Porfírio (séc. III), filósofo neoplatónico, biógrafo de Plotino, descreve a Luz Astral como o corpo celeste, que está sempre unido à alma, imortal, luminoso e semelhante a uma estrela. Ao entendermos o que escreveu Blavatsky na sua Ísis Sem Véu, a inevitabilidade da Luz Astral reside na comparticipação no princípio vital de toda a criatura vivente, porque confere a alma astral, o perispírito fluídico, a Seres Humanos, a animais, a plantas e a tudo o que vive; as vidas estão traçadas na Luz Astral, não com um caráter fatalista, senão porque o futuro, como o passado, permanecem sempre vivos no presente. Na Luz Astral realizam-se os mistérios da necromancia, da evocação dos desencarnados, cujos cerimoniais devem ser desaconselhados, no estágio ético e moral em que nos situamos. A Luz Astral é um conceito tão intrincado que merece ser refletido nas suas diferentes vertentes, num contexto introspetivo, preventivo, pedagógico e individual. Sem essas reflexões, seria difícil tomarmos consciência da sua extensão, dos seus riscos, dos efeitos da sua presença.
Ao consultarmos o dicionário Houaiss de Língua Portuguesa, portanto, uma fonte sem qualquer cariz teosófico ou espiritualista, vamos encontrar definições muito interessantes, como por exemplo, aquilo que é relativo ou próprio do mundo espiritual que rodeia o mundo físico, ou então, uma pretensa substância sobrenatural que perpassa o espaço por inteiro e constitui a matéria de um segundo corpo (o corpo astral) que acompanha o indivíduo durante a sua vida. Esta fonte refere ainda, que a Luz Astral é um plano que serve de intermediário entre o mundo físico e espiritual e que sobrevive após a desencarnação. Outra definição algo diferente, trazida por este valioso dicionário, está relacionada com a caracterização emocional, estética, psicossocial, espiritual, que envolve um determinado lugar, tornando-o atraente e encantador, ou repugnante para certos grupos de pessoas, de acordo com a sua própria natureza psicoespiritual.
Ao considerarmos que a Luz Astral é inerente ao plano espiritual, conservando as imagens dos indivíduos e das coisas, de acordo com A evocação mágica de Apolónio de Tiana, da autoria de Éliphas Lévi (1810-1875), numa tradução de Helena Blavatsky, teremos que enquadrar com os diferentes estados de consciência, derivados do plano evolutivo do espírito e da sua intrínseca concomitância entre as leis das afinidades e do merecimento: atraímos todas as frequências com as quais sintonizamos, mental e espiritualmente; merecemos qualitativamente as influências, em concordância com as nossas afinidades. Aqui está subjacente o princípio da evolução ética e moral, quer seja individual ou coletiva. Como reforço desta interpretação, Helena Blavatsky mencionou num texto intitulado, Visões cabalísticas sobre espíritos propagadas pela sociedade teosófica, em Collected Writings, a obra Dogme et Rituel de la Haute Magie, vol. II, no capítulo sobre a conjuração das quatro classes de elementares: «Quando desencarnamos, a nossa luz interior (a alma) ascende, de acordo com a atração da sua estrela (o espírito), mas tem primeiro de se livrar das espirais da serpente (o mal terreno – o pecado); isto é, da Luz Astral não purificada, que a rodeia e a mantém cativa, a não ser que, pela força da vontade, ela se liberte e se eleve. Essa imersão da alma viva na luz morta (as emanações de tudo o que é mau, que polui a atmosfera magnética da Terra, como a exalação de um pântano polui o ar) é uma tortura terrível; a alma congela e arde nela, ao mesmo tempo». Neste ponto conseguimos desde já, fazer uma análise relativa, entre a preponderância da Luz Astral Purificada, que nos pode ajudar a encontrar o caminho para o Céu, e a não purificada. Esta última que se acha no seio de Maya, denominada de Grande Ilusão, cuja Luz Astral se interpõe entre ela e a realidade, conhecida também como a Grande Enganadora dos Sentidos Limitados, do Ser Humano, salvo se o conhecimento vier em seu auxílio, por intermédio de Paramarthasatya, a verdade Absoluta, ou seja, a mais elevada autoconsciência e perceção espiritual, a autoconsciência divina, conforme nos transmitiu Blavatsky, na sua Isis Sem Véu.
Apesar destas breves ideias sobre a Luz Astral, continuamos convictos da sua natureza obscura e até confusa, que se torna ainda mais complicada, quando consideramos o somatório das nossas ações, reações e omissões, no contexto das múltiplas trajetórias existenciais e relacionais, que fomos construindo e destruindo, ao longo das nossas linhagens e transições genéticas e espirituais. A nossa trajetória como almas imortais está repleta de variantes matrilineares e cromossomas Y, isto é, o legado genético que passa predominantemente de mãe para filho e de pai para filho, respetivamente. Somos também, o resultado de uma imensidão de progenitores, distribuídos por tantas existências. Toda esta multiplicidade genética que trespassa o tempo, transmite-nos um sentimento de maior coesão e compromisso na fraternidade universal, conferindo-nos potencialmente, maior empenhamento espiritual, incutindo-nos a força do perdão e do amor, perante tantos inimigos de outras existências. Fizemos uma pequena parte do caminho, sem muitas vezes, darmos conta da imensidão de influências invisíveis e intangíveis, que nos orientam ou que nos desviam desse destino, ao longo de tantas existências. Jamais andamos solitários, mesmo que não haja alguém, fisicamente, ao nosso redor, e porque somos mais ou menos clarividentes, sensitivos ou com qualquer outra fórmula mediúnica, acabamos por sofrer influências das vidas passadas. De qualquer forma, é sempre aconselhável seguir a conduta kardecista: Orai e Vigiai!
Face ao nosso estado evolutivo e de desmerecimento, fomos coagidos a passar o rio Lete, o rio do Esquecimento ou da Ocultação, como condição para que as almas voltassem a reencarnar. Se fossemos detentores de todas as reminiscências do nosso passado importuno, isso conduziria a grandes desequilíbrios nas relações sociais, e o Caminho seria completamente desvirtuado. A memória é apagada nos espíritos que percorrem ainda, um longo processo evolutivo, sendo perene nos espíritos subtis e elevados. Todavia a criação divina não nos deixou sem qualquer ferramenta que nos possa dar orientação, por isso temos a intuição e o instinto, como voz da consciência que nos ajuda a ler o Caminho. Assim, façamos continuamente a revisão desses mecanismos de inspiração divina, para intensificarmos a luz do discernimento, da resignação e do engrandecimento moral, como forma de gradualmente, merecermos o conhecimento dessas reminiscências, sem dor, sem mácula, sem vingança, e sobretudo com muito amor. O conhecimento que procuramos obter, a partir da Luz Astral, é também um meio para nos potenciar o divino que há em nós.
Este mecanismo da memória é fascinante, e também tem uma estreita relação com a Luz Astral. A provar isso, Blavatsky referiu na Ísis Sem Véu, que a memória é o desespero do materialista, o enigma do psicólogo, a esfinge da ciência, e para o estudante de velhas filosofias, é apenas um nome para expressar aquele poder que o homem exerce inconscientemente e compartilha com muitos dos animais inferiores – olhar com visão interior para a Luz Astral, e lá contemplar as imagens de sensações e incidentes passados. E acrescenta que os segredos da Luz Astral, juntamente com muitos outros mistérios, permanecerão ignorados pelos materialistas dos nossos tempos. Muitas memórias residem na Luz Astral, e se por um lado, não devemos alimentar o desejo de desbravar esse caminho de confidências espirituais, num contexto de curiosidade tresloucada, por outro, torna-se improvável sermos imunes aos seus efeitos. Na Luz Astral conservam-se as impressões das coisas, quer pelos seus raios, quer pelos seus reflexos, essa luz que intoxica os loucos e arrasta o seu juízo enfraquecido para a perseguição dos mais fantásticos fantasmas, seguindo a interpretação de Éliphas Lévi. Segundo este ocultista, para ver sem ilusões nessa luz, é necessário afastar os reflexos por um poderoso esforço da vontade, e atrair para si apenas os raios, demonstrando o grande poder da vontade, que é próprio daqueles que já percorreram boa parte do Caminho. Sem a preparação e manifestação dessa vontade, de natureza divina, seriam insuportáveis os preparativos e as substâncias que eram empregadas nos cerimoniais da Luz Astral, tal como descreveu Éliphas Lévi, nos capítulos dedicados ao ritual, cujos resultados nunca eram duvidosos, afirmando que ver na Luz Astral é como sonhar acordado.
Talvez o glossário teosófico nos ajude a entender melhor a natureza dos efeitos da Luz Astral, quando consultamos a entrada relativa a alucinação. Este estado anormal, que pode significar engano, ilusão, desvario, delírio ou até mesmo cegueira intelectual, pode ser produzido por distúrbios psicossomáticos, mediunidade deseducada, embriaguez ou consumo de drogas. O ponto mais interessante e crucial desta definição está centrado na busca das causas para essas visões na Luz Astral, para além da natureza fisiológica, uma vez que, tanto o embriagado como o louco e o médium não treinado, têm as suas visões confusas e inconscientes, enquanto o adepto e o médium treinado têm o poder da vontade e do controlo dessas visões. Eles sabem selecionar as imagens e captar as camadas superiores externas à Luz Astral.
Chegados a este argumento, é importante esclarecer a diferença entre um médium treinado ética e sabiamente, de outro que não seguiu essa via. Ambos visualizam a Luz Astral como já foi referido, mas dependendo do seu estado evolutivo, existe uma diferenciação da substância etérea ou menos densa, derivada do fluido astral cósmico, que envolve o espírito, designado perispírito, que devido à sua natureza complexa, pode aliar-se à natureza corpórea de modo suficientemente íntimo para escapar à influência moral de uma vida mais elevada; da mesma forma, pode unir-se ao espírito de modo a participar da sua potência, caso em que seu veículo, o Ser Humano físico, pode aparecer como um deus, mesmo durante sua vida terrestre; ora, o que o Ser Humano pode fazer com o seu corpo, também pode fazer com seu corpo astral, isto é, com seu perispírito desencarnado. Esta é a explicação deixada por Madame Blavatsky, em Collected Writings, ou seja, a densidade do perispírito varia de mundo para mundo, na hierarquia dos globos, mas também é variável no seio do mesmo mundo, assim distinguida pelo nível moral alcançado por certos espíritos elevados, que desencarnaram na Terra, e que naturalmente veem a Luz Astral mais purificada.
No Livro dos Médiuns, Allan Kardec apresenta um argumento complementar, identificado com a interpretação de Blavatsky, referindo-se aos espíritos moralmente adiantados, com um perispírito mais sutil e que se aproxima ao dos espíritos elevados; nos espíritos inferiores, ao contrário, aproxima-se da matéria, fazendo com que os espíritos de baixa condição conservem por muito tempo as ilusões da vida terrena. Esses pensam e obram como se ainda fossem vivos; experimentam os mesmos desejos e quase que se poderia dizer a mesma sensualidade. Esta grosseria do perispírito, dando-lhe mais afinidade com a matéria, torna os espíritos inferiores mais aptos às manifestações físicas. Então começamos a entender o mecanismo que está associado à visualização da Luz Astral, de indivíduo para indivíduo. Podemos comparar com uns simples aparelhos de receção de telecomunicações, que de acordo com a sua capacidade tecnológica, poderão captar uma menor ou maior gama de frequências; a qualidade do recetor tecnológico está para a captação de frequências, tal como o espírito está para a afinidade dos pensamentos. Mesmo assim, convém referir que Allan Kardec mencionou no Livro dos Espíritos, que se desconhece a natureza íntima do perispírito. Sem dúvida que ainda nos nossos dias, este conhecimento científico nos está vedado.
Recorremos novamente, ao glossário teosófico para avaliarmos muito vagamente da complexidade dos diversos fenómenos extrassensoriais conhecidos por psiquismo, do grego psyché, onde se incluem a mediunidade e a sensibilidade superior, a recetividade hipnótica e a profecia inspirada, a simples clarividência na Luz Astral e a verdadeira vidência divina; em suma, a palavra abrange todas as fases e manifestações dos poderes e potências das almas humanas e divinas. Aqui podemos distinguir entre tantas capacidades do psiquismo, mas sobretudo, a simples clarividência na Luz Astral, como uma forma não purificada, e a verdadeira vidência divina, que correlacionamos então, com a Luz Astral Purificada. Porém, importa ir mais fundo, na exploração deste conceito, quando o comparamos com o Éter e o Akasha. Para os antigos, o Éter é a substância luminífera divina que permeia todo o universo; e o Akasha é a essência espiritual subtil e divina que permeia todo o espaço. Dito assim, e tomando como referência, o dicionário teosófico, parece não existir qualquer diferença entre ambos, o que gera uma confusão persistente. Blavatsky retomou o conceito do Akasha na Ísis Sem Véu, referindo-se aos Registos Akáshicos existentes nas Tábuas Indestrutíveis da Luz Astral, onde estão impressos todos os pensamentos e atos que praticamos. Mais tarde, surgiram outras interpretações teosóficas, que consideravam os Registos Akáshicos com pouco ou nenhum fundamento nas fontes da filosofia oriental, quanto a serem um banco de dados da memória cósmica, donde se conclui estarmos perante conceitos assaz complexos. Sabemos, no entanto, pelas fontes, que a Terra está num nível mais baixo, depois segue-se a Luz Astral, o Éter e finalmente o Akasha no nível mais alto, predispondo para uma hierarquização de substâncias regidas pelos princípios, que evoluem da menor para a maior subtileza, aclarando ligeiramente com os seguintes paralelos: o Akasha é para o Éter o que o Espírito é para a Matéria, ou Atma para Kamarupa, isto é, a Alma Suprema ou Espírito Universal para os Desejos e Pensamentos da Matéria. Estas interpretações permitem-nos entender melhor as visões de Éliphas Lévi e de Helena Blavatsky, no que respeita à relação existente entre as Tábuas Indestrutíveis da Luz Astral e os Registos Akáshicos, como sinónimo de Luz Astral Purificada. Segundo Nizida, na sua obra dedicada exclusivamente à Luz Astral, à medida que a alma vai progredindo através da vivência de experiências, a sua capacidade de escolher, confere uma vontade espiritual cada vez mais iluminada e elevada, com poder de perfurar essa atmosfera mental mais densa, e assim, ascender a regiões de luz mais intensa, capaz de atrair a substância de pensamento mais rara, mais etérea e divina. Portanto, é possível transformar o estado de purificação da Luz Astral, porque existe uma potência divina em nós que se transcende, competente na inversão do fluxo das correntes astrais, que nos pode conduzir à pureza suprema, numa conceção da mais sublime grandeza. E, quando falamos na inevitabilidade da Luz Astral, referimo-nos à tendência de afastar a priori, a sua natureza, efeitos, influências, manifestação, sem darmos conta do seu papel crucial, no nosso processo evolutivo, e sendo inevitável, é aconselhável conhecermos as suas dinâmicas, para enfrentarmos com alma, coração e resignação, os desafios cármicos.
Todas estas reflexões não podem ficar privadas dos princípios da imortalidade da alma, da evolução moral do indivíduo e da humanidade, por conseguinte, da necessidade do resgate cármico individual e coletivo, relevando que cada alma humana nasceu quando se desprendeu da Anima Mundi, ou seja, os nossos Egos Superiores têm uma essência idêntica, porque são uma radiação do Absoluto Universal, sempre desconhecido. Então somos uma potência divina que vai revelando paulatinamente os seus raios de luz, pois a Luz Astral é a parte inferior da Anima Mundi, dando lugar a algumas confusões entre ambos os conceitos. Veja-se por exemplo, o que foi mencionado por Blavatsky, quando falou do significado do nome Ana, a Mãe da Virgem Maria, a Graciosa ou Cheia de Graça, porque dela teria nascido de forma imaculada. Este nome tem origem na Ana caldeia, cuja palavra significa Céu, ou Luz Astral, Anima Mundi, e o seu nome esotérico é Uma-Kanya, que significa Virgem de Luz, a Luz Astral, num dos seus múltiplos aspetos. Como vemos, a Luz Astral é uma emanação da Anima Mundi, porque sendo aquela um estado inferior do Absoluto, tem uma natureza dual, com a sua componente puramente divina e espiritual, e a outra relativa à matéria, ou seja, o lado obscuro do Ser Humano.
A Luz Astral faz parte da nossa natureza humana, sendo uma potência que realiza cada qualidade do espírito, sem nos condenar ao fatalismo, comparticipa na vitalidade de todos os seres viventes. A Luz Astral não existe como se fosse um guia divino, mas antes um intermediário entre o mundo físico e espiritual, que nos experimenta e desafia no Caminho da Verdade, que nos deixa sonhar acordados, que nos impele a discernir a potência divina que há em nós, capaz de transformar o seu estado de purificação. Por tudo isso, a Luz Astral é inevitável, assim, intensificamos por fim, a sua natureza, com a nossa máxima: Não a alimentes sem purificação e vigia-a com sabedoria!
A Luz Astral [operando sob o impulso de vontades poderosas] (…) destrói, coagula, separa, quebra e reúne todas as coisas (…) Deus a criou no dia em que disse: Fiat Lux (…) É dirigida pelos Egrégoras, isto é, os chefes das almas, que são os espíritos da energia e da ação.
Carlos Neves
Fontes:
– BLAVATSKY, Helena Petrovna (1991). Ísis Sem Véu (Vol. I). São Paulo: Pensamento.
– BLAVATSKY, Helena Petrovna (1980). Doutrina Secreta (Vol. I). São Paulo: Pensamento.
– BLAVATSKY, Helena Petrovna (1892). The Theosophical Glossary. London: The Theosophical Publishing Society.
– BLAVATSKY, Helena Petrovna (1933). Collected Writings (Vol. I). London: Rider & Co.
– KARDEC, Allan (1996). O Livro dos Médiuns. 62ª edição. Rio de Janeiro: Oficinas do Departamento Gráfico da FEB.
– KARDEC, Allan (2014). O Livro dos Espíritos. 3ª edição. Loulé: Gráfica Comercial.
– HAMMER, Olav e ROTHSTEIN, Mikael (2013). The Handbook of Theosophy Current. Leiden, Boston: Brill.
– HOUAISS, Antônio e VILLAR, Mauro (2002). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Tomo I). Rio de Mouro: Círculo de Leitores.
– NIZIDA (1892). The Astral Light-An Attempted Exposition of Certain Occult Principles in Nature With Some Remarks Upon Modern Spiritism. 2ª edição. London: The Theosophical Publishing Society.
Imagem de destaque: As Águas do rio Lete junto às Planícies do Elísio, de John Stanhope, Domínio Público