Enquanto cada patriota Hindu lamenta a decadência do seu país, poucos percebem a causa real desta. Não é o domínio estrangeiro, nem a tributação excessiva, nem a utilização grosseira e esgotante de recursos, mas sim a destruição das suas florestas. A devastação da vegetação das colinas e encostas de drenagem é um verdadeiro crime contra a nação e irá dizimar a população mais eficazmente do que a espada de qualquer conquistador estrangeiro. Esta questão da conservação da floresta tem sido minuciosamente estudada nos países ocidentais devido à extrema necessidade. Apesar da oposição dos ignorantes e egoístas obstrucionistas, nação após nação tem vindo a dar os primeiros passos no sentido de restaurar as florestas e selvas, que tinham sido impiedosamente extirpadas, antes do desenvolvimento da meteorologia, da química e da economia política ter sido elevada à dignidade de uma ciência.
Nos Estados Unidos, onde as nossas observações foram essencialmente feitas, a destruição gratuita das florestas tem sido terrível. Distritos inteiros têm sido desnudados de árvores de grande porte pela ação do fogo, apenas para obter terras limpas para o cultivo. As 90.000 milhas de caminho-de-ferro e 80.000 de linhas telegráficas têm causado o desnudamento de vastas extensões de terreno, para satisfazer as necessidades de travessas e postes. Nem um momento de reflexão foi dado às consequências, até que, recentemente, o avanço da ciência estatística despertou rudemente os publicistas Americanos da sua apatia negligente.
Basta apenas dar uma olhadela às páginas da história para ver que a ruína e a derradeira extinção do poder nacional seguem a extirpação das florestas, tão certo como a noite segue ao dia. A natureza forneceu-nos os meios para o desenvolvimento humano e as suas leis nunca podem ser violadas sem desastre. Um grande patriota nativo escreveu-nos, há alguns meses, “esta pobre nação está lentamente a morrer por falta de sementes alimentares.” Isto é, infelizmente, muito verdadeiro; e aquele que quer saber o grande segredo, a razão porque escasseiam sementes alimentares, aumenta a pobreza, secam os cursos de água e e a fome e a doença devastam várias partes da terra, deve ler a comunicação de Forester, nesta edição, para dar lugar ao que nós, de boa vontade, colocamos junto de outras matérias já impressas. O amor ao nosso país de adoção move-nos, de tempos a tempos, a dar a este assunto da preservação florestal muita consideração nestas colunas.
A nossa viagem em direção ao norte, em abril passado, percorrendo 2,000 milhas de campos queimados, por cujo ar trémulo o olhar deslumbrado foi refrescado aqui e ali com a visão de uma árvore verde, foi uma experiência muito dolorosa. Não requereu a imaginação de um poeta, apenas a previsão treinada do estatístico, para ver nesta devastação desarborizada e ressequida o presságio de desgraça, a menos que as medidas necessárias forem imediatamente tomadas, para auxiliar a Natureza sumptuosa a revestir com vegetação os cumes das montanhas.
Artículo escrito hace más de un siglo, es, sin embargo, aún de gran actualidad. La afirmación de que el declinio de las naciones acompaña la quema y tala de los bosques es una voz de alarma. Sólo hay que recordar el terremoto de Haití, pais desolado sin árboles, destruidos por la codicia, como se detuvo, como por arte de magia, al llegar a República Dominicana, donde miman sus bosques como el más preciado de los tesoros, algo que deberíamos hacer todos.
Como una vez escribió el profesor Jorge Ángel Livraga (1930-1991), “un árbol es sinónimo de paz y de bondad, ternura y fuerza”. Todos deberíamos grabar esta idea en nuestra alma, para que en ella crezca como un árbol de vida.