Tudo o que existe no Universo enquanto matéria e energia encontra-se em menor grau no Homem. Por isso se dão os nomes de macrocosmos (que significa grande mundo) ao Universo e microcosmos (que significa pequeno mundo) ao Homem.
A essência da Alquimia pode ser vista tanto no mundo exterior ao Homem (material) como no interior do mesmo, como será dissertado ao longo deste texto.
Quando se evoca a Alquimia, alude-se necessariamente a um laboratório. De notar que a palavra “laboratório” pode ser decomposta em “labora” e “oratório”, o que nos leva à matéria e ao espírito.
Atribui-se a origem desta prática oculta aos egípcios; contudo, existem vestígios de que os sumérios já conheciam essa arte quando desenvolveram a escrita. Tal era grande o seu conhecimento sobre Alquimia que, muito provavelmente, o mesmo terá tido origem em povos mais antigos. Infelizmente, não há registos escritos anteriores aos sumérios.
Assim e de acordo com os registos sumérios, o objetivo principal da Alquimia é a purificação da matéria e esse povo acreditava que o processo passa, em primeiro, por uma decomposição. Ao ser decomposta (ficando podre), a matéria fica negra podendo também volatilizar-se (libertação de gases). Não é por acaso que o corvo é um dos símbolos da Alquimia.
Os egípcios, que na verdade se apelidavam de habitantes da Terra de Kem (Terra Negra), deram continuidade a esta prática, mas trabalhavam num lugar secreto na vila de Hermopolis, sob a égide do Deus Thot (Deus do Conhecimento).
Mais tarde, foi a vez dos árabes recuperarem esse conhecimento, destacando-se vários alquimistas, em particular, Geber, no ano 800, um dos mais importantes de todos. Este procurava encontrar o espírito escondido no “sangue da terra”. Para tal, criou uma máquina, o “al-anbiq”, ou seja, o “destilador de Deus”, com a qual produziu vários e novos materiais, nomeadamente, os “al-kisirs”. Uma vez que “al” significa Deus, surgiu a palavra “al-kem”, que significa “A Terra negra de Deus”.
Mais tarde, ao levar esta arte para a Europa, os venezianos acrescentaram o sufixo “-ia”, e foi dessa forma que surgiu a palavra “Alquimia”.
Tal como já referido, esta prática possui duas vertentes: uma no plano material que consiste na transmutação dos metais vis, tais como ferro ou chumbo, em ouro e outra mais transcendente. Na verdade, por trás do objetivo de transmutar os metais vis em ouro (através da Pedra Filosofal), esconde-se o mais importante, que é a transmutação do indivíduo.

Assim, a Alquimia está ligada à Mística e a vida mística implica um trabalho que conduz a uma mudança interior, muito diferente daquilo que se procura no exterior. Esta prática está relacionada com o aperfeiçoamento do Ser Humano, possibilitando-lhe transmutar-se e, assim, identificar-se com o Uno. Sendo assim, pode também ser considerada uma via de acesso à Divindade.

O objectivo principal da Alquimia nunca foi a procura do ouro material.
A escolha do ouro como símbolo da Alquimia não foi por acaso; deve-se ao facto de se tratar de um metal muito estável, que oxida muito lentamente, não sendo facilmente corroído por agentes externos.
Pelo contrário, os metais vis representam os desejos e paixões terrestres, ou seja, tudo o que impede a evolução interior do Ser Humano. Assim, a transmutação do chumbo ou outros metais vis em ouro retrata a elevação do Homem aos arquétipos que cada um traz dentro de si.
A Alquimia consiste numa via de conhecimento que envolve uma vontade de actuar e uma prática que têm um propósito muito concreto.
Na medida em que esta ciência oculta permite aceder ao conhecimento, a Natureza é o grande livro que se deve estudar e compreender. Se queremos evoluir (transmutando-nos), não basta ler muitos livros e encher a memória de conhecimentos. Há que entender as leis que regem todo o Universo, tendo consciência que são as mesmas no micro e no macrocosmos.

Os sete chakras, centros de energia para absorver a energia vital. Creative Commons

Para a sua vida e a sua evolução, o Homem necessita estar em contacto permanente com a Natureza, ou seja, o macrocosmos, com o qual estabelece trocas constantes. Estas realizam-se em vários planos, nomeadamente, nos planos mental (quando pensamos), astral (quando sentimos) ou físico (quando respiramos ou nos alimentamos). As trocas com estes três mundos são essenciais à vida. Não é só a ausência de alimento que provoca a morte. A ausência de pensamentos, por exemplo, também o faz, embora não se trate de morte física.

Quando se diz que o alquimista procura produzir ouro, na verdade, o que busca é a luz. Note-se que a palavra ouro, “aor” em hebreu, significa luz.

Podemos usar algumas metáforas para melhor entender o fenómeno. O início dos tempos pode ser visto de duas formas: metafísica e física. Do ponto de vista metafísico, no início dos tempos, existia apenas Deus e só ele é imóvel, por ser uno. Note-se que só faz sentido falar de movimento se existirem pelo menos dois corpos, tendo em conta que o mesmo é relativo.

Do ponto de vista físico, existia no início o tudo e o nada, materializado num ponto de energia. Esse ponto, por ser único, tinha que estar, também ele, imóvel. O ponto de energia inicial (energia indiferenciada) pode ser considerado como sendo luz, em oposição à matéria. Entretanto, devido a uma singularidade, uma perturbação criou um movimento e esse ponto começou a agitar-se, criando um fio de luz. Se imaginarmos esse fio de luz a entrelaçar-se e a densificar-se, podemos concluir que quanto mais se aglomera luz, mais se cria matéria. Um facto curioso é o da semelhança desta visão com a Teoria das Cordas da Física Moderna, numa tentativa de unificar as leis da Física.

Big Bang. Pixabay

Continuando com esta representação, podemos comparar o processo de transmutação do Ser Humano e o seu retorno à Unidade com o de desentrelaçar o fio para encontrar a Mónade, a saber, o estado em que se é uno com tudo, deixando de haver separação.

Outra metáfora consiste em imaginar que quando se formou o Universo, se criaram bolhas (seres humanos), passando naturalmente a existir interior e exterior dessas mesmas bolhas, com a escuridão no interior e luz no exterior. Nessa medida, o objetivo do alquimista é criar furos na sua bolha para possibilitar a entrada de luz e a fusão com o Uno, quando o interior e o exterior é apenas um, iluminado da mesma forma. O instrumento usado para criar esses furos é a Pedra Filosofal. 

Ainda relativamente ao facto de o movimento estar relacionado com a existência aparente de matéria, a Física Quântica sustenta que é o movimento muito rápido do eletrão, confinado na orbital, que confere à matéria a sua aparência sólida. Ou seja, a Física Moderna vai ao encontro da Mística: deixando de haver movimento, deixa de existir matéria. 

Para apoiar esta ideia, podemos considerar as ondas do mar. Estas, na verdade, não existem, manifestando-se apenas com o movimento e sendo o mar o único que existe. Assim, é como se os seres humanos fossem ondas no oceano do Universo. 

Para o alquimista, o sofrimento é o movimento, é o que o afasta da Unidade. 

O sofrimento e as dores ajudam na transmutação uma vez que nos tornam mais fortes. Por isso, as provações não devem ser refutadas. A sua aceitação necessita vontade, mas devemos compreendê-las e interpretá-las, entendendo a razão por que aparecem nunca esquecendo a lei Universal. A transmutação permite aumentar a nossa luz interior de tal forma que os acontecimentos externos não nos afectem. 

Tal como já referido, o objetivo do alquimista é transformar a matéria em luz, mas como ele também é matéria, de certa forma, se conseguir transformar matéria em luz, conseguirá transformar-se a si próprio. 

A Filosofia é o trabalho do alquimista. A Alquimia não está ligada à técnica, mas à intenção daquilo que se faz. O artista filósofo transmuta porque transforma as suas emoções numa obra de arte que reúne todos. Note-se que quando estamos perante uma obra de arte, ficamos imóveis, como se estivéssemos a vislumbrar o Divino, ou seja, a Unidade. 

O paralelismo entre a ciência, mais concretamente as leis da Física, e o Humanismo é notório no campo da Alquimia.

Para os sumérios, transmutar é diferente de transformar: transmutar significa fazer desaparecer a forma enquanto transformar é pegar numa forma e transformá-la noutra. Na Química, as transformações químicas também são diferentes das transmutações. As primeiras dizem respeito a criação de novas moléculas (novas substâncias) através de um rearranjo de átomos, mas estes permanecem inalterados. A transmutação está ao nível do núcleo do átomo, onde a alteração do número de protões vai originar novos átomos e novos elementos químicos. É o que acontece dentro das estrelas. 

Para alguns, a ciência, arte ou disciplina que representa a Alquimia não passa de uma especulação imaginária, ou seja, de algo irreal. Pelo contrário, vivemos numa realidade aparente e esta domina as nossas vidas, fazendo com que nos submetamos cegamente a ela.

O Alquimista, de Pietro Longhi.. Domínio Público

O verdadeiro alquimista, tendo ele conseguido ou não encontrar o seu ouro ou a sua Pedra Filosofal tem a consciência de que existe uma dimensão na qual ele pode assentar a sua vida, em harmonia com a Natureza, uma vida que obedece à Lei Universal. Ele entende que pode viver com a existência dos opostos, a dualidade, mas sem que isto provoque conflitos.

A Alquimia, como já referido, é uma técnica de transmutação pessoal, um caminho de realização interior que nos ajuda a evoluir no sentido de nos tornarmos melhores seres humanos, rumo aos Arquétipos. É uma viagem acessível a todos. 

A tentativa de traduzir a palavra Alquimia para o latim resultou em “solve et coagula”, o que significa separar (solve) e reunir os elementos (coagula) numa forma nova e superior.

“Solve et coagula” é uma metáfora psicológica poderosa, pois ao perseguir o ouro, ao ouvir a nossa vocação interior intuitiva, quebramos as partes limitantes que estão dentro de nós, ou seja, os obstáculos do caminho da nossa transformação.

A Química contemporânea deve muito à Alquimia, sendo que os alquimistas podem ser considerados primitivos químicos.

A Alquimia ofereceu à Química processos como a calcinação, a extração por solvente, a filtração, a junção de substâncias, a fermentação, a destilação e a coagulação, entre outros.

Todos estes processos físicos, usados atualmente em laboratórios, possuem um paralelismo com o Ser Humano.

Assim, a calcinação consiste na decomposição da matéria sob acção do calor. Trata-se de um processo através do qual se aquece e decompõe matéria-prima, com o objectivo de separar e/ou criar novos componentes. No Ser Humano, pode ser visto como um procedimento que permite quebrar e retirar as partes de nós mesmos que se encontram na frente do caminho da nossa própria evolução, dificultando a exploração de nós mesmos, nomeadamente, o nosso ego, o orgulho, a teimosia, a arrogância e ainda as inseguranças e medos que, se retirados de dentro do nosso Ser, permitirá descobrir outros aspectos que há em nós. Consiste também no desapego a tudo aquilo que pertence ao plano material. O fogo (símbolo alquímico) surge com um papel primordial neste processo. Quando nos conseguimos libertar do orgulho, por exemplo, podemos descobrir algumas boas e más qualidades dentro de nós. Nesse momento, podemos tomar consciência da responsabilidade que temos sobre os nossos actos e do facto de que alguns dos nossos comportamentos podem afectar outras pessoas. 

Isto representa o início do despertar espiritual. Muitas vezes, esse processo é provocado por doenças ou outros infortúnios que surgem na nossa vida e que nos levam a questionar sobre os nossos comportamentos desajustados, tais como os vícios, que podem ser diversos.

Do ponto de vista da Química, as cinzas resultantes da decomposição por calor correspondem às impurezas presentes no material. Por exemplo, uma pedra de mármore é constituída maioritariamente por carbonato de cálcio, sendo que existem também impurezas. Quando se procede à calcinação deste material, para além de se formar óxido de cálcio e dióxido de carbono, formam-se também cinzas, correspondentes às impurezas. 

A extração por solvente é uma operação na qual dois componentes de uma mistura sólida são separados pelo contacto com um solvente que dissolverá preferencialmente um ou mais componentes. Neste contexto, este procedimento pode permitir dissolver as cinzas resultantes da transformação anterior. Do ponto de vista do Ser Humano, este processo consiste em nos distanciarmos cada vez mais das características da nossa personalidade que quebramos através da calcinação e das quais nos quisemos libertar. 

A filtração é um processo de separação de componentes sólidos de uma mistura heterogénea que se encontram em suspensão num líquido. Aplicado ao Ser Humano, este permite tornar os nossos pensamentos e emoções mais definidos, isolando-os do resto. Este processo deve permitir ao Homem deixar aflorar os seus sentimentos de forma a conseguir analisá-los separadamente. Por exemplo, numa situação em que desejamos perdoar algo, a tentativa de retirarmos de dentro de nós o ressentimento e a raiva pode ajudar a cumprir esse objetivo.

A junção de substâncias é um procedimento através do qual, ao juntarmos duas ou mais substâncias, se consegue uma reacção química, com formação de novas substâncias. Dentro de nós, após ter selecionado quais as características dignas de serem mantidas, através deste processo, é possível combinar as mesmas com o intuito de formar um novo Ser. 

A fermentação consiste num processo químico que se desenvolve sem oxigénio e que tem a intervenção de fungos e bactérias. Na fermentação alcoólica, por exemplo, forma-se etanol e dióxido de carbono transformando açúcares como a glicose e a frutose. No Ser Humano, poderá dizer-se que a fermentação consiste em testar o novo ser formado, sendo que as bactérias e fungos são as provas da vida que causam dor e mágoa, mas que também fortalecem o novo ser.  

Assim, podemos considerar duas fases, uma de morte e outra de renascimento. Este processo acontece em duas etapas: a putrefação e espiritização, ou seja, renascimento. Por exemplo, a morte de uma uva dá origem ao vinho. Tem que se dar a putrefação do nosso antigo Eu. Assim, é a partir dessa morte interior que os velhos elementos desaparecem e se começa a ver o mundo sob uma nova luz. Trata-se de abandonar os aspetos de nós mesmos e/ou de nossas vidas que não servem para a nossa transformação espiritual. 

A destilação permite, do ponto de vista físico, separar duas substâncias com pontos de ebulição diferentes. No Ser Humano, esta permite que possamos continuar a purificar-nos para que o resultado seja permanente e estável, de forma a, por exemplo, conseguir viver em paz interior mesmo na adversidade. Isto acontece morrendo e renascendo continuamente sem voltarmos aos velhos hábitos.

Iluminação, renascimento, transmutação interior. Domínio Público

Finalmente, a coagulação é um processo que, do ponto de vista físico, é usado, por exemplo, numa das etapas de tratamento de água, para separar algumas substâncias. No Homem, tal como o sangue coagula fazendo com que a ferida deixe de sangrar, é o momento em que nos conectamos com o Divino. Quando a matéria se torna Espírito, deixa de haver dualidade e passa a existir apenas o Uno, ou seja, a maior conquista da Alquimia.

No campo artístico, há quadros que mostram alquimistas rodeados de papéis e livros, denotando uma certa cumplicidade entre a prática, o raciocínio e o material escrito. O fogo, muito importante na Alquimia, está muito presente nestes quadros. Também existem registros, através da arte, da existência de alguma comunicação entre alquimistas.

Na Literatura, a Alquimia é uma espécie de linguagem através da qual se expressam alguns dos símbolos que surgem em certas obras literárias, mas que não valorizamos por falta de conhecimento ou compreensão dos mesmos. Na verdade, o nosso desconhecimento prende-se com o facto de se tratar de um plano que pode ser visto como palco de projeção de conteúdos do inconsciente, onde se concentra a imaginação, o “Sol” em volta do qual gira tudo aquilo que constitui o Ser Humano.

A produção literária tem, por vezes, um caminho oculto e este último pode ser interpretado através da Alquimia. Esse caminho engloba o Corpo, o Espírito e a Alma, à semelhança dos três princípios dos antigos adeptos, nomeadamente, o mercúrio, o enxofre e o sal. 

Muitos cientistas famosos praticaram a Alquimia, tendo sido o caso de Isaac Newton, um dos maiores físicos e sábios de todos os tempos. Todo o seu trabalho nesta área fez com que ele seja, actualmente, considerado o último dos grandes mágicos e não o primeiro dos grandes cientistas. 

No entanto, a sua prática e os seus escritos foram mantidos secretos, devido ao seu grande prestígio. Nessa época, os alquimistas eram perseguidos porque considerava-se que faziam concorrência ao tesouro real. 

Newton integrou a Alquimia em várias áreas. Por exemplo, no seu livro “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”, o mesmo referiu, a propósito da gravidade que causa o movimento da Lua em volta da Terra, que a mesma se devia a um fluido misterioso e alquímico. 

Em suma, a Alquimia encontra-se no plano esotérico, ou seja, não entra no domínio científico porque não possui evidências objectivas. Não possui a parte do raciocínio lógico matemático (porque não o necessita) e carece de divulgação, contrariamente à Química que é do domínio da Ciência. Durante séculos, foi sinónimo de obtenção de riqueza e imortalidade, devido à confusão das metáforas da Alquimia original com a realidade. A Alquimia tornou-se uma pseudociência de transformação de metais vis em ouro. Hoje é considerada como fazendo parte de um mundo obscuro e pertencente à idade das trevas. Mas existe uma grande sabedoria nesta Filosofia. Ao contrário da crença popular que apenas vê a parte material dessa prática, a Alquimia é, na verdade, a ciência secreta da iluminação e da libertação interior, pois ajuda a libertar medos, bloqueios e feridas. 

A Alquimia ajuda o Ser Humano a libertar-se do orgulho, assumindo responsabilidade pelos seus erros e tomando consciência de que o seu comportamento pode afectar outras pessoas. Também ajuda a libertar ressentimentos e a perdoar. 

A Pedra Filosofal não era apenas procurada no plano físico para transmutar metais vis em ouro. Servia também para transmutar a matéria de que o ser humano é feito, sendo esta frágil e vulnerável e constantemente exposta a tentações e doenças.

Transmutar chumbo ou outros metais vis em ouro é converter tudo o que é efémero, passageiro e ilusório em algo consistente, inalterável e precioso. A vontade é a Pedra Filosofal. 

O caminho da Alquimia e do Misticismo é aquele que conduz o Ser Humano da escuridão à luz, da multiplicidade à unidade, do desejo à realização, da profunda ignorância à sabedoria suprema. Da mesma forma que a estrela surge com uma massa que possibilita a produção de elementos químicos no seu interior, o Ser Humano produz ferramentas de trabalho interior consoante a “massa” com que nasce.

Enquanto a estrela é considerada a fornalha onde se fabricam os elementos químicos, o Ser Humano pode ser visto como um atanor alquímico (forno alquímico das transmutações).

O objectivo desta prática é estar em todas as coisas e essas coisas estarem em nós. Assim, quando o Ser Humano atingir a unidade, deixa de existir enquanto indivíduo. Deixa de existir mortalidade e imortalidade. 

Filomena Inês Campos

 

Bibliografia

O Universo da Alquimia, Mariano J. Vázquez Alonso

A Alquimia Espiritual, Omraam Mikkhael Aivanhov

Literatura e Alquimia, Y. K. Centeno

Un alchimiste raconte, Patrick Burensteinas

Imagem de destaque: Macrocosmos e Microcosmos, o Universo e o Homem. Creative Commons