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Plotino e os Degraus da Virtude

Henrique Cachetas 4 1964

De acordo com a tradição deixada por Platão, as virtudes cívicas são quatro: a sabedoria, a coragem, a moderação e a justiça. Estas são as virtudes que fazem o nosso eu terreno assemelhar-se tanto quanto é possível a um reflexo do mundo inteligível. Isto é possível pois todas resultam da aplicação de uma mesma Medida, ou seja, de um sentido ético profundo da alma humana, proveniente da Inteligência, que assim consegue conduzir todos os pensamentos, emoções e ações pelo caminho medido, isto é, o caminho reto e virtuoso.

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A Via de Plotino. A Caminho do Uno

Henrique Cachetas 0 1079

Quanto mais investigamos a diversidade de visões existentes acerca do Universo e do Ser Humano, mais nos apercebemos do monumental trabalho implicado na procura genuína da verdade.

São tantas e aparentemente tão diversas as filosofias do mundo e dos séculos, tão variados e aparentemente tão distintos os caminhos propostos para o entendimento humano, que é natural surgir uma certa indecisão – quando não um cepticismo – sobre qual a melhor filosofia e o caminho mais propício a conduzir-nos à meta.

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Filosofia da Ciência na Doutrina Secreta: Complementos Bibliográficos

Carlos Paiva Neves 0 702

Realizando um estudo mais circunspecto à componente da ciência, na obra de Helena Blavatsky, conhecida por Doutrina Secreta, damos conta de um manancial científico que não passou, de qualquer forma, despercebido à autora, se por um lado, nos abstrairmos da sua densidade esotérica, e por outro, se focalizamos nos conteúdos do domínio da ciência. Porém, ao aprofundarmos um pouco mais esse estudo, constatamos que nas edições da Doutrina Secreta após a morte de Blavatsky, são identificadas muitas obras que foram publicadas no primeiro terço do século XX, que versam as diversas temáticas científicas, mais emergentes para a época, que merecem ser motivo de análise. Podemos mesmo afirmar que tais obras, que designamos por complementos bibliográficos da Doutrina Secreta, têm um amplo interesse para quem estuda a Filosofia da Ciência. Estamos assim a reportarmo-nos a obras, que na sua maior parte, têm mais de cem anos.

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A Ética de (Bento, Baruch, Benedictus) Espinosa

Teresa Álvarez Santana 0 316

A vida de Espinosa foi muito singela. A sua família tinha vindo de Portugal para a Holanda para escapar à Inquisição. O próprio Espinosa foi educado no ensino judaico, mas achou impossível manter-se ortodoxo. Ofereceram-lhe cem florins por ano para que mantivesse as suas dúvidas escondidas; quando os recusou, tentaram assassiná-lo. Apesar de tudo, viveu tranquilamente, primeiro em Amesterdão e depois em Haia, ganhando a vida a polir lentes. As suas necessidades eram poucas e singelas e, durante toda a sua vida, mostrou uma rara indiferença pelo dinheiro. O governo holandês, com o seu habitual liberalismo, tolerava as suas opiniões sobre questões teológicas, embora, a certa altura, tenha sido mal visto politicamente, por se ter aliado aos Witts contra a Casa de Orange. Na idade precoce dos 44 anos de idade, morreu de tuberculose.

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Dello Amore de Ficino e o Caminho para a Alma se Unir ao Divino

José Ramos 0 353

Marsilio Ficino nasceu em Florença, em outubro de 1433. Em 1451, recebeu a consagração como clérigo, dedicando-se simultaneamente ao estudo e divulgação do Neoplatonismo, inspirado em fontes antigas como Platão, Dionísio Areopagita, Avicena, Alfarabi, Avicebron, Cícero, Santo Agostinho, Apuleio, Plotino, Calcídio e Macróbio.

Em 1456, iniciou a redação das suas primeiras obras filosóficas: Libri quattuor Institutionum ad Platonicam disciplinam; De laudibus medicinae; De voluptate; De virtutibus moralibus; Compendium de opinionibus philosophorum circa Deum et animam; De furore divino; e De quattuor sectis philosophorum.

Em 1458, o seu pai enviou-o à Universidade de Bolonha para estudar medicina. No ano seguinte, dedicou-se ao estudo do grego, traduzindo várias obras, incluindo os Hinos Órficos e as obras de Hesíodo e Homero.

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A Inevitabilidade da Luz Astral

Carlos Neves 0 846

Muitas vezes, ouvimos e lemos sobre os conceitos mais diversos, havendo alguns que nos perseguem, na busca do seu mais profundo entendimento. A escolha deste título parece complicar ainda mais as coisas, mas é a nossa proposta para iniciarmos uma pequena viagem filosófica, em redor de um conceito, nem sempre devidamente assimilado, no quadro da nossa condição evolutiva. As dinâmicas da nossa natureza septenária são tão intensas, enredadas e complexas, que nos impelem de focalizar grandes estados de discernimento, para contemplarmos de facto a conquista do Céu. Encontramos imensos obstáculos no caminho para alcançar esse desiderato, reconhecendo que vivemos mergulhados numa corrente cármica de múltiplas existências, cujos registos interferem, sem nos darmos conta, com a existência atual. Confrontamo-nos então, com o conceito de Luz Astral (purificada ou corrompida), conscientes por um lado, de que não nos podemos evadir da sua presença, humildemente sagazes, por outro, quanto à necessidade de afastar a sua idolatria. Segundo o dicionário teosófico, a Luz Astral é uma região invisível que rodeia o nosso globo, e que corresponde ao Linga Sharira ou ao Duplo Astral no Ser Humano, no qual as emanações repugnantes da Terra, das quais a Luz Astral se alimenta, são todas convertidas numa essência mais subtil, que irradiam de volta uma energia congruente com a geração de epidemias, morais, psíquicas e físicas.

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O Movimento dos Astros e das Ideias, entre o Céu e a Convicção, na Busca pela Verdade

Inês Campos 1 1134

A Ciência é uma construção humana que tem como propósito explicar o funcionamento do mundo. A vaidade e o ego humanos criam a ilusão de que estamos a desvendar, aos poucos, as leis da Natureza. No entanto, todas as leis descobertas, mesmo que sejam extraordinárias, tais como as Leis de Newton ou a Teoria da Relatividade de Einstein são válidas dentro de determinados limites. Haverá sempre algo sem resposta com as nossas teorias e que levará a outras teorias.
A visão que temos do mundo depende daquilo que podemos ver e/ou medir. A teoria geocêntrica é prova disso. Na verdade, devemos admitir que existirão sempre aspetos da Natureza inalcançáveis com os nossos instrumentos. Basta pensar que estando nós dentro da Natureza, haverá sempre algo no seu exterior que será desconhecido.
A história da Ciência está repleta de avanços significativos, contudo registaram-se atrasos provocados por equívocos, preconceitos, abordagens inadequadas, ideias fixas, resistência à mudança ou ainda pela influência social e cultural. De facto, as crenças culturais ou religiosas, quando profundamente enraizadas, são difíceis de erradicar. Também um número de evidências insuficiente ou pouco convincentes pode conduzir a uma estagnação das ideias. Na verdade, vencer a inércia das ideias é um desafio.

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Manifestação ao “Horror Vacui” e Necessidade

João Porto 0 884

Ao contrário da suposição de Isaac Newton, a natureza tem horror ao vazio ou ao ”horror vacui” postulado por Aristóteles.
Se entendermos por vazio o que está para além do Universo conhecido, revelado de forma ténue pela Constante Cosmológica de Einstein, poderíamos considerar que a criação de Universos corresponderia no micro cosmos às flutuações quânticas do vazio e as partículas aos sóis, planetas e outros corpos celestes.

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A Granada Misteriosa

Harry Costin 0 551

Quem tentar penetrar no coração de Granada perceberá que há algo mais inefável, que nos escapa. E mais do que alguns tentaram levantar o véu, desde Antonio Enrique com o seu estudo pioneiro La Alhambra Hermética até Ismael Ramos com o seu Guía de la Granada Masónica. Seguiremos uma das possíveis linhas de exploração, a do simbolismo geométrico, como expressão de uma cosmovisão, o que se chama de arquitetura sagrada. Acreditamos que o pioneiro desta, e de outras vias interpretativas, foi Antonio Enrique. Hoje, temos as magníficas fontes e estudos recentes como Las Casas Reales de la Alhambra. Geometría y Espacio, do arquiteto Joaquín Casado de Amezúa Vázquez, em que demonstra como, por exemplo, a proporção áurea foi utilizada no Palácio de Comares. Há também os Paseos Matemáticos por Granada de Álvaro Martínez Sevilla e la Alhambra Matemática dele e de outros autores (ver bibliografia geral).

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Outras Dimensões

João Porto 0 1568

A Física ensina-nos que o Presente é, entre o fluxo contínuo do Futuro e o Passado, a unidade de tempo mais ínfima que não podendo ser mais dividida pode ser resolvida a 10-43 segundos. Esta ínfima parte indivisível é conhecida como o tempo de Planck.

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O Sufismo, Algo Mais que Uma Religião

Ramón Sanchis Ferrándiz 1 1331

Toda a religião tem dois aspetos que a complementam, um exotérico e outro esotérico, porque existem crentes que não se contentam com o cumprimento dos rituais e normas de conduta, nem uma conceção intelectual da divindade, mas sim com uma experiência profunda que os leva à união com Deus. São aqueles que buscam, dentro da tradição, um caminho ascético ou místico, uma senda espiritual (tasawwuf), aqueles que caminham para o conhecimento esotérico à margem da corrente religiosa mais ortodoxa.

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Constituição Septenária, Árvore da Vida, Modelo Padrão e a Constante Alfa

João Porto 0 2675

De acordo com a filosofia Vedantina, os Ah-ih ou Brahman, ou ainda a Mente Cósmica segundo Blavatsky, constituem os antecedentes filosóficos correspondentes a esta existência, e que H. P. Blavatsky assim descreve:
“A Mente Cósmica é algo bastante diferente da Ideação Cósmica. A manifestação da Mente faz-se só durante o Período Manvantárico de actividade. Porém, a Ideação Cósmica não conhece nenhuma mudança. Foi, e sempre foi, é e será. Nunca deixou de existir, e só não existia para a nossa percepção por não haver mentes para a aperceber. A Mente Universal não existia porque não havia ninguém para a aperceber. Uma é latente e a outra é activa. Um é uma potencialidade.” – (H.P.Blavatsky, cfr. in “Os Manuscritos Perdidos da Loja Blavatsky”).

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A Metafísica no Caminho da Ciência

Carlos Paiva Neves 0 815

A construção da ciência não se pode dissociar do momento histórico que está sempre impregnado de ignorância, preconceito e conjuntura, fatores estes que são continuamente interferentes na formulação da sabedoria epistemológica, a qual deverá ter como objetivo primordial, o conhecimento da humanidade. Desde o tempo dos construtores da filosofia natural até à contemporaneidade científica que existe a necessidade de renovação do epistema, num processo complexo e reiterado de confrontação com a doxa do momento. Sem a evidência de opiniões isoladas, supostamente verdadeiras, não se consegue alcançar a endoxa (as opiniões geralmente aceites pela sociedade), que consequentemente, venha a transformar-se num epistema. Este processo obedece a uma lei de continuidade, de reverificação, redefinição e revalidação do sistema dinâmico «doxa-endoxa-epistema», geralmente circunscrito aos fenómenos do domínio da matéria, esporadicamente intensificado na prospeção das ciências do espírito. A matéria e o espírito são indissociáveis e complementares, uma vez que ambos convergem no engrandecimento do conhecimento da humanidade. Para tal, chegamos ao momento de incrementar a construção de um epistema metafísico, capaz de fornecer respostas à transcendência sensível que caracteriza o binómio espírito e matéria.

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Da Poesia e do que É um Poeta

Antony Capitão 0 861

A poesia é um mistério, uma clarividência, uma sombra e uma ascese – é um degrau, uma tentativa, um exercício. Toda a verdadeira poesia deixa em nós um toque muito leve de algo longínquo e esquecido, de algo que se sente e se sabe e quase não se expressa; é uma pegada angelical que marca o mundo com o fogo da mais alta Beleza que lhe imprime. O que haverá no som e no ritmo que tanto parece extasiar-nos como elevar-nos aos poucos a regiões mais claras e luminosas? O poeta, claro está, é uma espécie de sacerdote; por vezes um pontífice desarranjado, com um grande apelo claro e sem clareza.

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Acerca da Vida e a Morte

Delia Steinberg Guzmán 0 603

Acostumados como estamos a adaptar-nos a conceitos rígidos e excludentes, a vida e a morte têm-se constituído em dois motivos de preocupação com as suas causas específicas. Em princípio, é a morte que produz maior repulsa e medo, já que penetra em planos desconhecidos para a nossa mentalidade, quando não é considerada como um infinito vazio, um nada sem conteúdo. Deste modo, e por comparação, a vida resulta mais aceitável, ainda que os problemas que ela contém não deixem de inquietar-nos diariamente e, nalguns casos, levam ao suicídio como solução.

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Emaranhamento

João Porto 1 2027

Contrariamente à complementaridade onda-partícula e à escola de Copenhaga, David Bohm postulou que o electrão se comporta perante o observador como uma partícula clássica comum, mas tendo acesso a informação sobre o resto do universo. Bohm denominou o segundo termo, a informação, de “potencial quântico”, um campo de informação funcional que fornece ao electrão (ou qualquer outra partícula) informações sobre o resto do universo físico.

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O Jardim de Émile Zola

Na verdade, o nome do romance em que o protagonista é um jardim incrível é ” O Crime do Padre Mouret “. Émile Zola (1840-1902), seu autor, é considerado um dos pais do naturalismo, que viria a espalhar-se pela Europa, e foi decisivo, por exemplo num Galdós em Espanha ou num Eça de Queirós em Portugal. A descrição é detalhada, realista, natural, até crua, embora sem ficar distorcida como nos espelhos grotescos do Valle Inclán.

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Das Origens do “Tecido” do Espaço

João Porto 0 952

Pela primeira vez em Outubro de 2019, Joon Hyeop Lee e colegas, publicavam em The Astrophysical Journal, um estudo que apoiado em evidências observacionais, defendia a hipótese de que a direcção de rotação de uma galáxia era coerente com a direcção média das galáxias na sua vizinhança no espaço de 1 Megaparsec. Ao estenderem o seu estudo para distâncias ainda maiores até 15 Megaparsecs, utilizando dados da pesquisa do Calar Alto Legacy Integral Field Area (CALIFA) e do catálogo NASA Sloan Atlas (NSA), depararam-se com o mesmo comportamento.

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O Anjo Negro da Melancolia. Parte IV

Françoise Terseur 0 556

Nietzsche é um melancólico dionisíaco que acredita no poder libertador da vontade e do entusiasmo. O seu super homem é aquele que se recria a si mesmo, não espera o auxílio dos homens ou do céu, sobe sobre a sua própria cabeça para chegar mais alto. Este anseio de poder deixou-o de tal forma embriagado que sucumbiu à amargura da solidão e da incompreensão. No entanto, provocou um verdadeiro terramoto no seio das mentalidades vindouras. A influência de Nietzsche sobre a má consciência do Ocidente, tornou-se viral e deu lugar ao ceticismo moral e ao niilismo da modernidade.

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O Anjo Negro da Melancolia. Parte II

Françoise Terseur 0 642

Os planetas que na astrologia tradicional interagem com a vida na Terra, influenciam todos os processos de desenvolvimento da matéria cósmica que, no laboratório da ciência alquímica, é associada ao chumbo ou matéria negra. Esta pedra filosofal sofre as dores do parto para resgatar a sua essência espiritual, pura Luz incolor que irá insuflar a alma caída na negrura da terra saturnina, o esplendor da sua coroa solar.

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O Tempo Interior e o Tempo Circunstancial

Isabel Areias 0 933

Existe no Tempo uma magia cujo acesso intuímos mas por onde o pensamento, na sua dimensão material, se vê na impossibilidade de transitar. Platão dividia a existência humana em dois mundos: o sensível e o inteligível. Ao primeiro cabe a vida física, visível e material, dominada pelo mundo dos sentidos e das aparências e, por isso, da projeção das nossas sombras, das nossas máscaras. Ao segundo cabe a Vida interior, invisível e superior, dominada pelo mundo real onde reside a nossa Essência, e o mundo das Ideias Puras, dos Arquétipos, ou seja, o princípio de tudo e de todas as coisas.

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A Filosofia da Arte

Uma das situações mais confusas que enfrenta a filosofia académica actual é a dos propósitos da filosofia da arte, ou seja, perante uma obra artística, como um poema, ou uma escultura, ou uma catedral, uma dança ou uma interpretação musical, qual será a missão da filosofia. É o mesmo que perguntar como deve enfrentar o pensamento as questões sobre a beleza. Do pensamento são os limites, as formas, as classificações e as comparações. Da beleza é a experiência, o inexpressável e o espírito subtil que escapa a todas as definições.

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A Carta de Buffon a Si Mesmo

Antony Capitão 0 2772

Talvez nem todos conheçamos Gianluiggi Buffon, mas a grande maioria de nós conhece-o bem – embora ainda no activo, é o guarda-redes lendário da Itália, muitas vezes considerado o melhor do Mundo. Foi campeão mundial, ganhou inúmeros campeonatos, taças. Um exemplo perfeito de sucesso, um ícone moderno de realização – uma bela carreira, fama, dinheiro, títulos; e no entanto algo ia correndo mal.

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O Tempo – a Aliança com Cronos-Saturno

Os dicionários dizem do tempo que é “a duração das coisas sujeitas à mutação”. É evidente, portanto, que o que está sujeito à mudança é influenciado pelo Tempo, ao qual se deve adicionar que a partir da sua manifestação, ou seja, desde o seu ponto de partida, as coisas existentes estão sujeitas a uma permanente mutação. Imagem: Relevo que representa o trono velado de Saturno, Louvre. Obra romana do século I dC ou uma cópia renascentista. Creative Commons

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Uma ideia Septenária de Mundo

João Porto 0 1697

A Teoria Quântica dos Campos afirma que todos os ingredientes elementares que constituem a natureza, o mundo ou o universo, mais não são do que ondas vibratórias que se estendem no espaço, envolvendo tudo e, que ao interferirmos com essa onda provocamos o seu colapso pontual, gerando o fenómeno existencial da partícula. Daí que a natureza nos brinda com o constante e permanente fenómeno dualista onda-partícula. Imagem: O mundo. Flickr

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Sobre o Tempo

João Porto 0 1258

Falar sobre o Tempo é difícil, pois como diria Irwin Schrodinger, a “ linguagem vulgar é prejudicial porque está por completo imbuída da noção de tempo – não podemos empregar um verbo (verbum, “a palavra”; em alemão: Zeitwort) sem o usarmos num ou noutro tempo verbal”. Imagem: Eduardo de Sousa Beltrame. Creative Commons

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